Caetano Veloso – UDIGRUDE
Êle apareceu em 1961 na Bahia
              Cantando no Teatro dos Novos, dirigido
              João Augusto.  No Rio, circulando com Gil, Roge-
              rio Duarte, Torquato, Capinam foi aparecendo
              nos meios ------------------------ artísticos e  intele-
              tuais  e Gustavo  Dahl o chamou de novo Hamlet –
              o menino era magro, bonito, doce,inteligente,  irônico, crítico, mulato, gente fina.
 No Festival da Canção em 1966 Caetano estourou
              com Alegria, Alegria. Era o godardiano da canção
              contestatória brasileira. MacLuham internaciona-
lizou Caetano.Guilhermarau-jo lhe vestiu roupas sofisticadas ainda caretas logo ripizadas: cabeludo, calças coloridas colantes ou frouxas, camisas extravagantes, guitarras elétricas, cobertura teórica concretista e cinemano-
              vista. Caetano Veloso revolucionou a poesia, a
              música e o canto nacionais.
Virou mito da classe media progressista
              da burguesia liberal e noticiado ao povo.
              Rompendo o comercialismo da
              musica popular brasileira Caetano mesmo cantando
              em inglez libertou a letra musical
              de sua in consciência crítica formalista:  recompôs, retocou, recantou yeyê, blue, tango, sambão, de roda, valsa,  capoeira,
              candomblé, eletrônica, etc...
Assumiu com naturalidade a imagem
              Do ripi que não se droga.
A flecha rompeu o permitido: em 1968
              Caetano foi preso e solto em   Londres. Passou
              quase dois anos para gravar um disco. Voltou
              ao Brasil, cantou na Globo, deu entrevista in
              “Pasquim”, retorno a Londres / Brasil, show no
              Municipal, novos discos, retração temporária.
              Em 1968 Caetano deu um basta histérico e
              firme no Festival da Canção que revelou
              sua coragem.
Recusou, embora transando na sombra, ser o
              Papa do Udigrudi musical ------- teatral
              literário cinematográfico, nunca se comprometeu
              teoricamente;
Caetano compôs, tocou e cantou por cima da carne seca
              Azulão.
Caetano Veloso (cont.):
Ouço em Paris na ------------------ 6ª feira
              santa de 1975 o disco “Araça Azul”.
Na face 1 MPB ano zero. [Da] [cuja] tropicália
              germina o caos de novos sons.
              Na face 2 ------------------ a Historia continua
 Concreto – essencial – abstrato – teórico – pratico.
              Retorno às fontes – montagem dialética e histórica de  sons baianos.
 O poeta livre quer do outro lado das
              comédias costumbristas que tentam [esgana-lo]
É um clássico da vanguarda →
Chico Buarque
Apareceu em 1965 com o retorno da banda,
              filho do  grande historiador Sergio Buarque de Hollanda,
              a nata paulistana.
É bonito, simpático, doce, moreno, bom poeta, violonista, cantor.
Bebe.
É filho de Noel Rosa com a Bossa Nova.
              Paulista sambista? Este é o forte carioca
              de Chico que não se aventura por
              caminhos desconhecidos, construindo o novo
              samba dele mesmo avançando sinais.
É o símbolo popular da inteligência independente brasileira.
Teatrólogo, novelista, formal - Chico
              Buarque não se vestiu de ripi mas
              comeu o rótulo careta que os udigrudistas
lhe colaram a
              partir dos acontecimentos 68. Foi o antiudigrudi
              até que assumiu uma personalidade política
              Botamos todos fracassos nas paradas de
              sucesso.
Sinal fechado
Outro clássico da vanguarda, o ante Caetano.
Gal Costa
 Araçazul é sonho segredo. Cantar é
              arte difícil no Brasil embora todo
              povo seja capaz.
Com Fé vi Deus num vou morrê tão cedo.
Gal Costa da Judia Mulata.
Maria Bethânia
 Irmã de Caetano, tem nariz volteado e o
              Urro da natureza
É forte bela brava filha das tempestades
              purificadoras.
Nara
 Sabiá. Movimentação ideológica musical.
              Intelectual.
Doce Nara Leão.
Gilberto Gil
Negro Outro Em Dêle Caetano. Inteligente
            culto bonito magro forte desaforado em
              qualquer posição contraditória.
Expert musica letra canto.
Vale pra ele o dito sôbre Caetano.
Jorge Bem
 Variação carioca entre bossa nova jazz samba
              de morro e tropical.
              Jardim afro-barroco.
Antonio Carlos Jobim
Herdeiro das [brandias] líricas de Villa Lobos
              Pai de Todos, Salve o Tom.
João Gilberto
O cantor nacional intelectual por
              excelencia, Pai de Todos. Salve o Dom
Vinícius de Moraes
 O melhor poeta pos drummoniano ao
              lado de João Cabral de Mello Neto.
Pai de todos, salve o Velho, Saravá!
              
Geraldo Vandré
 Disparada
              Rancho das Flores
              Porque fôste na vida
Paulinho da Viola
Canto de corda senso de principe — belo
              desafinar
              (continua)
Sergio Ricardo
 ----------------- Grande
              Cantor! Grande
              Músico! --------------
              ------------- Cineasta!
Edu Lobo
Filho de Tom. Denso. Lírico. Clássico.
Milton Nascimento
Entre a barbarie e a civilização
( continua na próxima Semana Santa )
Nenhum comentário:
Postar um comentário