Caro anônimo: em virtude de você ser anônimo e o artigo do Carlos, cujo linque foi postado aqui, estar viciado por antissemitismo, não vou postar linque para ele aqui. O que o paradigma histórico atual ressalta, no entanto, é que a União Soviética teria ajudado pouco e atrapalhado a revolução na Espanha. Veja-se a resenha que Grover Furr fez de Spain Betrayed ("Espanha Traída"), texto de Ronald Radosh.
Outra falha grave é em reconhecer: 1) Franco deu um golpe de estado; a igreja católica conservadora da época apoiou Franco, que foi apoiado por Hitler. Não foi incomum, portanto, imagens de padres fazendo a saudação fascista. Isso já exclui "sionismo". A Igreja Católica nessa época criticava muito os judeus, comunistas, liberais, etc. 2) O governo da Espanha era uma frente popular de liberais, anarquistas, comunistas, etc. Mas não era um governo revolucionário e sim reformista. Sim! A Espanha era uma democracia liberal. Essa a grande crítica dos anarquistas e trotsquistas (assim como de George Orwell): o governo da Espanha não seria VERDADEIRAMENTE revolucionário, seria demasiado moderado. Embora tenham surgido evidências da colaboração entre parte dos anarquistas e trotsquistas e o serviço secreto de Hitler e Franco (cf Grover Furr), o governo da Espanha na época tanto é considerado revolucionário demais quanto revolucionário de menos.
Outra falha grave é em reconhecer: 1) Franco deu um golpe de estado; a igreja católica conservadora da época apoiou Franco, que foi apoiado por Hitler. Não foi incomum, portanto, imagens de padres fazendo a saudação fascista. Isso já exclui "sionismo". A Igreja Católica nessa época criticava muito os judeus, comunistas, liberais, etc. 2) O governo da Espanha era uma frente popular de liberais, anarquistas, comunistas, etc. Mas não era um governo revolucionário e sim reformista. Sim! A Espanha era uma democracia liberal. Essa a grande crítica dos anarquistas e trotsquistas (assim como de George Orwell): o governo da Espanha não seria VERDADEIRAMENTE revolucionário, seria demasiado moderado. Embora tenham surgido evidências da colaboração entre parte dos anarquistas e trotsquistas e o serviço secreto de Hitler e Franco (cf Grover Furr), o governo da Espanha na época tanto é considerado revolucionário demais quanto revolucionário de menos.
Eu acho o artigo de Cobalto, inclusive, irrelevante. Ele chama a guerra civil da Espanha de "sionista". No entanto, os judeus estão ausentes da Espanha como comunidade relevante, foram expulsos séculos antes. O sionismo é um nacionalismo de direita que pregava a fundação de uma nação, era colonizador e expansionista e teve sucesso, fundou o atual estado de Israel.
Engraçado que você utiliza fonte de esquerdistas ou simpatizante da esquerda.
ResponderExcluirÉ muito fácil notar que, sobre esse assunto, existe oscilação no discurso, como foi visto em Bertone. Ora o analista diz que os comunistas eram radicais demais, queriam a revolução, ora ele aponta que os trotsquistas e anarquistas são os verdadeiros revolucionários.
ResponderExcluirSó o fato de se referir às ações sionistas no passado, como se tivessem parado a parasitagem após a 'fundação' de israel, já desqualifica o 'artigo'.
ResponderExcluirDe outro lado temos que 'terem sido expulsos séculos antes', não significa que não houve unha deles naqueles movimentos -- sequer que deixaram de estar lá fisicamente.
Premissa débil, raciocínio rocambolesco, conclusão falsa.
É o verdadeiro "Uma no cravo, outra na ferradura e uma terceira na canela -- bem no ossinho da miséria"!