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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Indicação de blog: blog do Cleninho

Jornalista recém retornado à cidade (espero que para um temporada proveitosa), meu amigo Cleninho tem um blog que, por mistérios insondáveis do blogspot, não consegui incluir na minha lista de blogs. Mas aí vai ele:

http://clenioaraujo.zip.net/index.html

Clênio: se quiser atrair acessos e ser lido, basta dedicar-se aos assuntos municipais. Aqui existe carência de imprensa. Fora o Jornal de Negócios, todos os outros são amadorísticos devezenquandários. Ano passado teve pelo menos um natimorto, a Tribuna ("Um jornal feito por jornalistas!"). Deve ter sido a carga negativa trazida pela entrevista do prefeito Haroldo Queiroz. Questão de maus fluidos.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Penetrália na Escola

Fui ontem a um colégio (Coronel Robertinho) falar sobre o livro Penetrália. As alunos o leram enquanto livro de um autor bom-despachense.

Eu falei que o livro foi uma surpresa para mim mesmo. Muitos relacionam o título com penetração e coito, com sexualidade. Mas não é nada disso. Penetralia é a palavra latina para parte íntima da casa. Quase todos os contos se passam na intimidade da casa ou do apartamento. Em português existe a palavra "penetrais", que é sinônima.

Mas eu não inventei nada. Ao mesmo tempo, Penetrália é o nome de um disco de banda de heavy
metal norueguês e um soneto de Olavo Bilac. Na Roma Antiga existia um Lucius Emilius. Era um general romano que era de uma região da Itália chamada Emília.

Eu disse também os contos foram influenciados por Clarice Lispector, Caio Fernando Abreu e Oswald de Andrade.

Você se julga um escritor modernista? A professora perguntou. Sim.


O livro ficou "emo", falei com eles. "No sentido de emocionalmente pesado, não de gay". Penetrália não é leve como as crônicas do Dilermando. Na época eu ouvia Caetano, via Glauber Rocha, tropicália. Mas o livro saiu emotional hardcore, emo, depressivo. Antes dos emo, existiam os darks, com suas roupas pretas e curtiam a depressão.

O que vc faz no jornal Folha, perguntou uma menina.

Indico blogs, mas aproveito para dar uns toques. Jornalismo é diferente de literatura hoje, é algo que está mudando. Mesmo na Veja, ninguém tem carteira assinada, são free-lances, frilas, ninguém tem segurança no emprego.