Da pré-escola ao pós-doutoramento - ciclo completo educacional e
acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e
profissional - consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos
anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas
implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta
de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do
Ministro Fernando Haddad.
Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito
significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante
da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de
brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima
da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro
reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de
povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares
mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que
não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações
estrangeiras.
Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele
em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e
consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a
Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi
universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a
ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e
Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao
ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI,
estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de
leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas
Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos
crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de
profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para
consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano
Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as
suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação
como uma prioridade central de seus governos.
Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto
educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o
País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade
brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e
que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a
continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os
níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o
Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais
decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.
Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa
gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial,
no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele
também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em
educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi
exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de
mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas
e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive,
relativas à Autonomia Universitária.
Alan Barbiero - Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo - Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Aloisio Teixeira - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes - Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Amaro Henrique Pessoa Lins - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman - Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Ana Dayse Rezende Dórea - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Maria Beatriz Luce - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Antonio César Gonçalves Borges - Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Maria Lúcia Cavalli Neder - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Carlos Alexandre Netto - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Miguel Badenes P. Filho - Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
Carlos Eduardo Cantarelli - Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Miriam da Costa Oliveira - Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Célia Maria da Silva Oliveira - Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Natalino Salgado Filho - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Damião Duque de Farias - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Paulo Gabriel S. Nacif - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Felipe .Martins Müller - Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Pedro Angelo A. Abreu - Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Hélgio Trindade - Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Ricardo Motta Miranda - Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Hélio Waldman - Universidade Federal do ABC (UFABC)
Roberto de Souza Salles - Universidade Federal Fluminense (UFF)
Henrique Duque Chaves Filho - Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Romulo Soares Polari - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Jesualdo Pereira Farias - Universidade Federal do Ceará - UFC
Sueo Numazawa - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
João Carlos Brahm Cousin - Universidade Federal do Rio Grande - (FURG)
Targino de Araújo Filho - Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
José Carlos Tavares Carvalho - Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Thompson F. Mariz - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
José Geraldo de Sousa Júnior - Universidade Federal de Brasília (UNB)
Valmar C. de Andrade - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
José Seixas Lourenço - Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Virmondes Rodrigues Júnior - Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Walter Manna Albertoni - Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP)
Um observatório da imprensa para a cidade de Bom Despacho e os arquivos do blog Penetrália
Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens
domingo, 17 de outubro de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Um Brasileiro na Guerra do Iraque
Dedicado a Francisco Mendonça.
(Conto de Lúcio Jr.)
Meu nome é Afonso e sou repórter de um grande jornal. Para fazer uma matéria sobre o premiado filme The Hurt Locker (“Guerra ao Terror”), encontrei um brasileiro que viu a guerra do Iraque. Ele era engenheiro de uma empreiteira brasileira naquele país. A matéria acabou rejeitada pelo jornal em que trabalho. Nossa conversa, toda gravada, não foi publicada. No entanto, vale a pena transcrevê-la aqui. Dalmo era engenheiro da Menezes Noronha no Iraque.
Afonso: Dalmo, em primeiro, quais são as suas impressões sobre o Iraque?
Dalmo: Olhe, me atraiu muito isso deles dizerem que lá é que foi o Jardim do Éden. Para os iraquianos, lá é o berço da civilização mundial. Eu saí pouco depois do início da guerra. Soube que a situação está terrível.
Afonso: Como o povo recebeu a notícia da invasão norte-americana?
Dalmo: Com muito medo, porque o Iraque já foi colônia dos ingleses e dos turcos e os iraquianos sofreram muito. Eles simpatizam com o Brasil porque o Brasil também já passou por essa experiência.
Afonso: Saddam Hussein poderia ter evitado a guerra?
Dalmo: Saddam sonhou alto demais, assim como Nasser, o presidente egípcio que nacionalizou o canal de Suez. Saddam Hussein foi, apesar de tudo, um bom presidente. A revolução de 69 que o levou ao poder nesse ano, juntamente com o partido Baas, que se diz socialista, nacionalizou as riquezas do país e fez a reforma agrária que a revolução de 58 não tinha conseguido fazer.
Afonso: O que você me diz da resistência, por exemplo, em cidades como Fallujah?
Dalmo: Lamento profundamente a destruição americana de uma cidade como Fallujah. E o troco virá, pois os iraquianos são ligados à pena de Talião e vida se paga com vida. Fallujah estava no meio do deserto puro, um chapadão plano com colinas completamente sem vegetação alguma. Quando aparece Fallujah, aparece o arvoredo e algumas casas, eu lembro da ponte e do rio Eufrates logo ali, perto da cidade.
Afonso: E quem ganhará a guerra?
Dalmo: Os Estados Unidos sairão quando estiverem perdendo muitos soldados e deixarão um governo xiita muito simpático ao Irã. Por isso tanta pressão contra a república islâmica: os norte-americanos e europeus não querem um aumento da influência do Irã na região.
Afonso: Que informações você tem sobre a situação hoje?
Dalmo: Tenho acompanhado mais as fontes oficiais. Eu até pensava que o Brasil deveria tentar ser uma potência como eles estavam tentando.
Dalmo: Como assim? Saddam não era um ditador sanguinário?
Afonso: É, tenho ouvido falar, mas não foi essa minha impressão. Não sei como é viver lá, são outras regras, um diferente estilo de vida, num país de civilização muito antiga. Eu tinha a impressão de que Iraque estava tentando se transformar numa potência, o que me lembrava o Brasil dos anos 70.
Dalmo: Saddam não fez duas guerras inconseqüentes, a contra o Irã e contra o Kuwait?
Afonso: Quando estive lá e a guerra contra o Irã começou, eles disseram que o Khomeini tinha desconhecido os tratados realizados com o Xá. O fato é que o Iraque é nacionalista.
Dalmo: Como assim nacionalista?
Afonso: Na hora de atender numa loja, eles atendem o iraquiano primeiro, ao invés de atender o estrangeiro. Eles não estimulavam o turismo externo, só o interno. Coisas assim. O Iraque sonhou em ser uma potência, durante um tempo, mas agora decaiu para colônia de novo.
Dalmo: Você viu filmes recentes como Guerra ao Terror e Avatar? Vê relação com o Iraque?
Afonso: Vejo, sim. The Hurt Locker, sobre o qual você tinha de fazer essa entrevista, é um faroeste onde os americanos são os mocinhos. Já Avatar é mais claro em seu simbolismo. Os americanos estão errados em suas guerras invasoras e as pessoas que são guiadas pela ciência, essas pessoas devem passar para o lado dos iraquianos e dos afegãos. É o que eu penso também!
(Conto de Lúcio Jr.)
Meu nome é Afonso e sou repórter de um grande jornal. Para fazer uma matéria sobre o premiado filme The Hurt Locker (“Guerra ao Terror”), encontrei um brasileiro que viu a guerra do Iraque. Ele era engenheiro de uma empreiteira brasileira naquele país. A matéria acabou rejeitada pelo jornal em que trabalho. Nossa conversa, toda gravada, não foi publicada. No entanto, vale a pena transcrevê-la aqui. Dalmo era engenheiro da Menezes Noronha no Iraque.
Afonso: Dalmo, em primeiro, quais são as suas impressões sobre o Iraque?
Dalmo: Olhe, me atraiu muito isso deles dizerem que lá é que foi o Jardim do Éden. Para os iraquianos, lá é o berço da civilização mundial. Eu saí pouco depois do início da guerra. Soube que a situação está terrível.
Afonso: Como o povo recebeu a notícia da invasão norte-americana?
Dalmo: Com muito medo, porque o Iraque já foi colônia dos ingleses e dos turcos e os iraquianos sofreram muito. Eles simpatizam com o Brasil porque o Brasil também já passou por essa experiência.
Afonso: Saddam Hussein poderia ter evitado a guerra?
Dalmo: Saddam sonhou alto demais, assim como Nasser, o presidente egípcio que nacionalizou o canal de Suez. Saddam Hussein foi, apesar de tudo, um bom presidente. A revolução de 69 que o levou ao poder nesse ano, juntamente com o partido Baas, que se diz socialista, nacionalizou as riquezas do país e fez a reforma agrária que a revolução de 58 não tinha conseguido fazer.
Afonso: O que você me diz da resistência, por exemplo, em cidades como Fallujah?
Dalmo: Lamento profundamente a destruição americana de uma cidade como Fallujah. E o troco virá, pois os iraquianos são ligados à pena de Talião e vida se paga com vida. Fallujah estava no meio do deserto puro, um chapadão plano com colinas completamente sem vegetação alguma. Quando aparece Fallujah, aparece o arvoredo e algumas casas, eu lembro da ponte e do rio Eufrates logo ali, perto da cidade.
Afonso: E quem ganhará a guerra?
Dalmo: Os Estados Unidos sairão quando estiverem perdendo muitos soldados e deixarão um governo xiita muito simpático ao Irã. Por isso tanta pressão contra a república islâmica: os norte-americanos e europeus não querem um aumento da influência do Irã na região.
Afonso: Que informações você tem sobre a situação hoje?
Dalmo: Tenho acompanhado mais as fontes oficiais. Eu até pensava que o Brasil deveria tentar ser uma potência como eles estavam tentando.
Dalmo: Como assim? Saddam não era um ditador sanguinário?
Afonso: É, tenho ouvido falar, mas não foi essa minha impressão. Não sei como é viver lá, são outras regras, um diferente estilo de vida, num país de civilização muito antiga. Eu tinha a impressão de que Iraque estava tentando se transformar numa potência, o que me lembrava o Brasil dos anos 70.
Dalmo: Saddam não fez duas guerras inconseqüentes, a contra o Irã e contra o Kuwait?
Afonso: Quando estive lá e a guerra contra o Irã começou, eles disseram que o Khomeini tinha desconhecido os tratados realizados com o Xá. O fato é que o Iraque é nacionalista.
Dalmo: Como assim nacionalista?
Afonso: Na hora de atender numa loja, eles atendem o iraquiano primeiro, ao invés de atender o estrangeiro. Eles não estimulavam o turismo externo, só o interno. Coisas assim. O Iraque sonhou em ser uma potência, durante um tempo, mas agora decaiu para colônia de novo.
Dalmo: Você viu filmes recentes como Guerra ao Terror e Avatar? Vê relação com o Iraque?
Afonso: Vejo, sim. The Hurt Locker, sobre o qual você tinha de fazer essa entrevista, é um faroeste onde os americanos são os mocinhos. Já Avatar é mais claro em seu simbolismo. Os americanos estão errados em suas guerras invasoras e as pessoas que são guiadas pela ciência, essas pessoas devem passar para o lado dos iraquianos e dos afegãos. É o que eu penso também!
Marcadores:
Brasil,
conto,
Francisco Mendonça,
Iraque
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Trailer Cidadão Boilesen
Trailer do filme que conta a execução do industrial que apoiava a repressão Henning Boilesen. Acho que a violência dos militantes tem como atenuante o fato de que o cidadão pode levantar-se em armas contra um governo inconstitucional.
Marcadores:
Brasil,
cena de filme,
cidadão boilesen,
ditadura militar,
trailer
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Recado de um poeta
Lucio: mientras más corramos la voz más lograremos resistir. Brasil debe conocer a fondo que Honduras es su costa más cercana, un territorio libre que busca acercarse cada día a una latinoamérica que en la práctica está muy despedazada.
29 de septiembre de 2009 20:30
29 de septiembre de 2009 20:30
Marcadores:
Brasil,
Honduras,
poesia,
resistencia
Assinar:
Postagens (Atom)