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terça-feira, 31 de março de 2009

Altas Horas: Orgasmos, duendes e a xuxologia das letras mortas

Vi a Xuxa no Altas Horas. Eu estava disposto a me reconciliar com ela: seus programas teem ficado mais educativos, já vi eles citando até o folclorista Câmara Cascudo, base teórica do ataque a ela em O Cabaré das Crianças, texto de Gilberto Vasconcellos. Ela é "a" perseguida, a loira de olhos azuis que não causa crise e sim embevecimento.

Mas ela me decepcionou: ela não vê saída no Rio (Xuxa, então a saída é mudar para New Jersey!), disse que canta em playbackão mesmo e que é uma mera vendedora de cedês e devedês e não uma cantora. Deu vontade de ir logo ao site do Institut fur Sozial Forschung. Adorno contra Xuxa! A equipe pedagógica que faz os programas é boa. Xuxa é um amor, estranho amor.

Xuxa assumiu-se multiorgástica que vê gnomos puxando o edredom de sua cama. Ela tem orgasmos com os gnomos, duendes e fadas? Ela toma café da manhã no chão com seus bichos e se assusta que os outros se assustem em ver: que bichos são? Existem porcos entre eles? Como disse Gerald: porco come cocô...Já pensaram Xuxa comendo frutas enquanto porcos ao seu redor comem seus cocôs reais? É chocante mesmo, Xuxa.

O pensamento social dela é o de um romana da decadência, uma católica do Renascimento esperando a contra-reforma das plásticas: Xuxércia Bórgia, a baixinha da Baixa Idade Média!

sábado, 5 de julho de 2008

Carta de Giba

Oi, Lúcio, como vai!
Obrigado pelo aviso da postagem. O problema é que há dias venho tentando acessar seu blog, mas sempre que faço isso meu computador trava. Só consigo ver parte do primeiro texto. Não sei o que pode ser. Você sabe?
Li um pedaço do texto em que você fala do Carlos Herculano Lopes. Eu gostei da entrevista dele no Jô pelo que ela tem de prosaico, engraçado. Mas entendo você. Também senti o mesmo em relação à postura de escritor. Mas senti isso porque assisti a uma entrevista dele no Espaço Aberto, com o Ediney Silvestre, e ele, Herculano, tinha uma postura diferente, falava como escritor mesmo.
Acho que ele, no Jô, realmente vestiu uma carapuça de mineiro contador de causos (rs).
Mas, não se preocpue, meu caro. A literatura brasileira não seria a mesma sem Minas Gerais. O acervo literário de seu Estado é tão grande que Herculano fazendo papel de vendendor de queijo não arranha sequer uma letra.
É isso.
Grande abraço!
Gilberto

2008/6/30, Gilberto Gomes Pereira <gilbertogpereira@gmail.com>:
Muito obrigado, Lúcio!
Abraço!
Gilberto


2008/6/30, Lucio <lucio@bdonline.com.br>:

Caro Gilberto:

Obrigado mais uma vez. Quero agradecer enviando a você a senha para acessar
o conteúdo on line da revista de cultura japonesa Zashi, onde existe muito
material sobre literatura, hai kai, tanka, etc


Login junho _2008

Senha gunma

O endereco esta no meu blog.

Abracos do Lucio Jr