Oi, pessoal. Fui ao blog do Henrique Emidio e, ao abrir, enfim, os comentários de um poema do Tzara, me deparei com a notícia de sua morte num hotel em Passos, no dia 11 de agosto desse ano. Reproduzo um poema dele de um post um pouco anterior. Não é possível, não é possível, nenhum amigo fez nem um post? Não encontro nada objetivo no google. Ah, não brinca não, Henrique.
Que o Henrique era triste eu já sabia. Eu lhe disse para lutar, lutar por reconhecimento, brinquei com ele que os poemas eram emo, emocionalmente pesados. Ele me disse que Sâo Paulo o estava tornando suicida.
Não acredito ainda em sua morte. "O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou..." Tomara que seja tudo uma brincadeira de mau gosto em que eu estou caindo...
que dizer da morte
que me espera
feito fera
na moita do caminho
Desses olhos que me espreitam
pelas frestas
desses dentes que me rangem
pelos trilhos
O que dizer da sina
se sou eu presa
por lei da natureza
dessa rota que me traça
dessa hora que me apressa
para o encontro
no fim do ponto
que toda linha passa
O que dizer desse ponto
?
de encontro
no fim da linha
Postado por Henrique Hemidio às 09:03 5 comentários
www.ohomemelefante.blogspot.com
Um observatório da imprensa para a cidade de Bom Despacho e os arquivos do blog Penetrália
Mostrando postagens com marcador o poeta. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador o poeta. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Cena II de O Homem e o Cavalo
Cena II
Os mesmos e o poeta-soldado-garanhão.
(Imagens ao fundo mostram a guerra do Iraque, atentados no Afeganistão, golpe em Honduras, etc.)
O Poeta-Soldado (entrando inesperadamente, com um microfone e terno de apresentador de auditório): --Meu, eu quero regenerar a humanidade! Quero restaurar a guerra e o sentido da guerra. Única higiene do mundo. (Para as 4 garças). Vocês estão apoiando Moshavi no Irã? Esperando marido aqui no céu! Quero que vocês trabalhem sob o signo sangrento dos generais da Guiné Bissau, de Myammar, de Honduras! Façam pomadas mercuriais para meus heróis e deixem dessa de ONU!
As quatro: Nós temos mais que fazer!
Malvina: Deus nos livre! Mulher não deve trabalhar!
Etelvina: só na horizontal, em horas cômodas!
O Poeta-soldado: Quero vocês na cama grande, vadias! Vivem tomando chá e lendo Proust! Desempregadas do Obama! Vão fazer trancinha na Michelle Obama, desempregadas! Venham se preparar para lutar no Iraque, no Afeganistão! No jogo perigoso das bombas nucleares! Jurar bandeira diante da Star Spangled Banner em Woodstock! Lembrai-vos de vossas tias, as Amazonas de Mattogrosso! Lembrai-vos de Philip Glass! (Toca Wagner ao fundo). Da vossa avó, Sandra D´Arc! De Pacheco, do Vampiro de Curitiba, de George Bush e suas armas químicas falsas! Amamentem os Osamas, os Saddam Husseins! Amamentem uns quinze terroristas em Guantánamo!
Os mesmos e o poeta-soldado-garanhão.
(Imagens ao fundo mostram a guerra do Iraque, atentados no Afeganistão, golpe em Honduras, etc.)
O Poeta-Soldado (entrando inesperadamente, com um microfone e terno de apresentador de auditório): --Meu, eu quero regenerar a humanidade! Quero restaurar a guerra e o sentido da guerra. Única higiene do mundo. (Para as 4 garças). Vocês estão apoiando Moshavi no Irã? Esperando marido aqui no céu! Quero que vocês trabalhem sob o signo sangrento dos generais da Guiné Bissau, de Myammar, de Honduras! Façam pomadas mercuriais para meus heróis e deixem dessa de ONU!
As quatro: Nós temos mais que fazer!
Malvina: Deus nos livre! Mulher não deve trabalhar!
Etelvina: só na horizontal, em horas cômodas!
O Poeta-soldado: Quero vocês na cama grande, vadias! Vivem tomando chá e lendo Proust! Desempregadas do Obama! Vão fazer trancinha na Michelle Obama, desempregadas! Venham se preparar para lutar no Iraque, no Afeganistão! No jogo perigoso das bombas nucleares! Jurar bandeira diante da Star Spangled Banner em Woodstock! Lembrai-vos de vossas tias, as Amazonas de Mattogrosso! Lembrai-vos de Philip Glass! (Toca Wagner ao fundo). Da vossa avó, Sandra D´Arc! De Pacheco, do Vampiro de Curitiba, de George Bush e suas armas químicas falsas! Amamentem os Osamas, os Saddam Husseins! Amamentem uns quinze terroristas em Guantánamo!
Marcadores:
Cena II,
O homem e o Cavalo,
o poeta,
Oswald de Andrade,
solddado
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Santos Drummond....
Hemídio, essa é para você.
Outro dia me perguntaram:
--Você conhece Santos Drummond, o poeta do avião?
Como disse o Jô ontem: CATAPULTA!
Outro dia me perguntaram:
--Você conhece Santos Drummond, o poeta do avião?
Como disse o Jô ontem: CATAPULTA!
Marcadores:
Carlos Drummond,
Henrique Hemídio,
Jô Soares,
o avião,
o poeta,
Santos Dumont
Assinar:
Postagens (Atom)