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sábado, 6 de março de 2010
sábado, 27 de dezembro de 2008
Diogo Mainardi X Luiz Fernando Carvalho
Leio na veja a crítica "Machado virou circo", do Diogo Mainardi à minissérie Capitu, de Luiz Fernando Carvalho.
Para Diogo, que para mim quer só posar e tem pouco conteúdo, a adaptação trai Machado de Assis. No mundo de Mainardi, a autoridade sobre Machado é ele, pois Machado é Diogo e Luiz Fernando é Escobar, Helen Caldwell e Roberto Schwarz são a crítica esquerdista que sequestrou Machado, essa frágil Sabina.
O que dizer? Fábio Pipipi, do blog do Gerald Thomas, chamava Diogo de Di-Ogra. E Diogo chama Michel Melamed de Dick Vigarista, canastrão.
Dick-Ogra vigarista, sintetizo...
Só pontuo o seguinte: como a microssérie anterior foi muito criticada pela ausência de um narrador claro, nessa Luiz Fernando optou pelo narrador que foi Michel Melamed, convivendo quase ao mesmo tempo em que a história. Era um personagem atarracado, grotesco, com um pouco de caricatural e que chocou. Talvez essa tenha sido hiper-narrativa, extremamente marcada pela presença do narrador e pelo choque autoral representado por sua presença.
Para ser fiel a Machado, segundo o narciso Mainardi, seria preciso ser uma voz seca e que detrata nossas mesquinharias...seria preciso ser...Paulo Francis? Não, a literatura dele é fraca. Diogo Mainardi? Mas Diogo já há. Ou não? Ele próprio diz que existe somente um escritor na literatura brasileira: Machado...
Para Diogo, que para mim quer só posar e tem pouco conteúdo, a adaptação trai Machado de Assis. No mundo de Mainardi, a autoridade sobre Machado é ele, pois Machado é Diogo e Luiz Fernando é Escobar, Helen Caldwell e Roberto Schwarz são a crítica esquerdista que sequestrou Machado, essa frágil Sabina.
O que dizer? Fábio Pipipi, do blog do Gerald Thomas, chamava Diogo de Di-Ogra. E Diogo chama Michel Melamed de Dick Vigarista, canastrão.
Dick-Ogra vigarista, sintetizo...
Só pontuo o seguinte: como a microssérie anterior foi muito criticada pela ausência de um narrador claro, nessa Luiz Fernando optou pelo narrador que foi Michel Melamed, convivendo quase ao mesmo tempo em que a história. Era um personagem atarracado, grotesco, com um pouco de caricatural e que chocou. Talvez essa tenha sido hiper-narrativa, extremamente marcada pela presença do narrador e pelo choque autoral representado por sua presença.
Para ser fiel a Machado, segundo o narciso Mainardi, seria preciso ser uma voz seca e que detrata nossas mesquinharias...seria preciso ser...Paulo Francis? Não, a literatura dele é fraca. Diogo Mainardi? Mas Diogo já há. Ou não? Ele próprio diz que existe somente um escritor na literatura brasileira: Machado...
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