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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Lugaucho tiene corazón, pero no usa el condón...

Eu vou procurar e lincar aqui esse vídeo dos garotos do Los Angeles gozando o Lugo, chamando-o de "lugaucho", ou seja, garanhão na gíria local:




Isso me faz lembrar um diálogo de Marco Zero, romance do Oswaldão. Duas mulheres estão conversando. Uma fala que tá transando uma freira. A outra pergunta como é. Resposta:

--É DIVINO!

Todas as mulheres que transaram com Lugo enquanto ele era bispo católico também poderiam responder: É DIVINO!

Ave, Lugo, pai de todos os paraguaios!

E ele está dentro das orientações da Igreja Católica e da Bíblia: crescei e multiplicai-vos. A coisa é tão assim que outro dia conversei com Padre Antosco, pároco aqui da cidade e famoso por suas tolices e besteiras e ele me disse para ter muitos filhos sem me preocupar com o fator econômico. Quase perguntei se eu poderia deixar numa cestinha na porta da casa dele ou algo assim, mas me contive. E não contei para ele que meu filho mais velho não é meu consanguíneo, ou seja, como não foi assumido pelo pai, que é um ser bizarro aqui da cidade, um rapaz chamado Dartiano, foi passado para o meu nome na justiça. Gabriel foi adotado por mim quando casei com minha esposa...Mas essa egotrip bodante não interessa a ninguém e não a contei a Padre Antosco, que mesmo assim queria mais filhos, mais que dois. E pior é saber que o Paraguai é um país onde somente um a cada quatro nascidos é assumido pelo pai, ou seja, é um país bastante "dartiano"...


É...ELES querem algo como aquela música do Sérgio Reis e do Padre Fábio, aliás, que eles cantam: "Com sacrifício, eu criei meus sete filhos/do meu sangue eram seis/e um peguei com quase um mês"...Antes fosse o contrário, não? Adotar seis e ter um do próprio sangue, porque esse negócio de fazer mais almas para Jesus...Bom, pelo menos rendeu uma frase em latim bonita: "ejacutio em vasu improprio". O que significa? Será "ejacular no buraco errado"? Meu latim não dá nem para o começo de conversa, mesmo.

E pior é ler um artigo do Milton Ribeiro onde ele diz que o Paulo Francis era obcecado com sexo porque morreu virgem! E é a segunda vez que leio algo assim, Ruy Castro também já escreveu isso num artigo sobre o amigo (depois que ele morreu, claro). Mas Ruy, para mim, não tem credibilidade alguma depois daquele episódio em que ele disse que a avó do Gerald Thomas era amiga dos nazistas, sendo que ela foi perseguida por eles e era judia. E já vi outras dele, como dizer que o espetáculo Opinião só era suportável por comunista de carteirinha, uma enfermeira avaliou o tamanho enorme do pinto de Garrincha, o filme do Joaquim Pedro era para quem gosta de cinema e não de futebol, etc, etc. Vou parar por aqui.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Excomunhão, caso Paula, Herzog, etc.

Ontem a Igreja Católica excomungou os médicos que fizeram aborto em uma menina grávida de 9 anos e que foi estuprada. E a mãe da menina. Todos fizeram algo previsto em lei: aborto em caso de estupro. E a Igreja, arcaica, não reconhece esse direito.

Talvez por misericórdia, o estuprador não foi excomungado!. Se excomungassem o estuprador, eu ainda entendia. Só faltou a menina! Católicos de Pernambuco, protestem!

Dois ministros (Carlos Minc e Temporão) felizmente protestaram contra esse transtorno a mais que a Igreja Católica criou para a família. Gostei da atitude dos ministros. Nesse governo Lula tudo é dúbio.

A oposição e a situação fazem um bizarro 69: a situação elogia a política externa e as políticas de inclusão social, por exemplo, enquanto a oposição critica e defende a política econômica, mas parte de aliados do PT, tais como Maria Victoria Benevides, critica a política econômica de juros escorchantes (que não mudou nem com a crise). Benevides chamou o Banco Central, hoje, de "feudo inimigo" dentro do governo. É essa minha impressão: tanto no governo há feudos inimigos quanto, quando se passa para a oposição, existem feudos onde não dá para se sentir à vontade de jeito nenhum.

Vi um inteletual (José Mindlin?) na TV falando do caso Herzog. Morto Herzog, ele tinha dois laudos, um para uso externo e outro para uso interno da polícia e das autoridades, tanto que, quando morreu o operário Manoel Fiel Filho, o comandante do exército responsável foi imediatamente exonerado. Era sinal, segundo o intelectual que vi falando, de que as autoridades já sabiam do ocorrido, ou melhor, de sua real versão.

Nei Duclós falou em seu blog (não consegui encontrar o artigo, somente ouvi falar dele na web) sobre o caso Paula como sendo "um novo caso Herzog". Agora entendi o porquê.