[Julian Guilherme] [julianguilherme@hotmail.com]
Assisti ao filme e, como profundo conhecedor da história de Dylan Thomas, posso afirmar com bastante certeza que a película faz jus à história do poeta, que aliás era conhecido como um dos maiores putanheiros que Londres já abrigou. Em uma das últimas entrevistas antes de sua morte, Aeronwy Thomas-Ellis, filha de Dylan Thomas, afirmou que o sucesso de seu pai com as mulheres se deu principalmente devido a uma deformação em sua genitália. A deformação fazia com que o orgão aparentasse possuir três glandes. A história acabou se espalhando entre as mulheres que viviam em Londres na época, o que gerou um verdadeiro frenesi em torno do que na época ficou conhecido como "cérbero genital".
Um observatório da imprensa para a cidade de Bom Despacho e os arquivos do blog Penetrália
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Lugaucho tiene corazón, pero no usa el condón...
Eu vou procurar e lincar aqui esse vídeo dos garotos do Los Angeles gozando o Lugo, chamando-o de "lugaucho", ou seja, garanhão na gíria local:
Isso me faz lembrar um diálogo de Marco Zero, romance do Oswaldão. Duas mulheres estão conversando. Uma fala que tá transando uma freira. A outra pergunta como é. Resposta:
--É DIVINO!
Todas as mulheres que transaram com Lugo enquanto ele era bispo católico também poderiam responder: É DIVINO!
Ave, Lugo, pai de todos os paraguaios!
E ele está dentro das orientações da Igreja Católica e da Bíblia: crescei e multiplicai-vos. A coisa é tão assim que outro dia conversei com Padre Antosco, pároco aqui da cidade e famoso por suas tolices e besteiras e ele me disse para ter muitos filhos sem me preocupar com o fator econômico. Quase perguntei se eu poderia deixar numa cestinha na porta da casa dele ou algo assim, mas me contive. E não contei para ele que meu filho mais velho não é meu consanguíneo, ou seja, como não foi assumido pelo pai, que é um ser bizarro aqui da cidade, um rapaz chamado Dartiano, foi passado para o meu nome na justiça. Gabriel foi adotado por mim quando casei com minha esposa...Mas essa egotrip bodante não interessa a ninguém e não a contei a Padre Antosco, que mesmo assim queria mais filhos, mais que dois. E pior é saber que o Paraguai é um país onde somente um a cada quatro nascidos é assumido pelo pai, ou seja, é um país bastante "dartiano"...
É...ELES querem algo como aquela música do Sérgio Reis e do Padre Fábio, aliás, que eles cantam: "Com sacrifício, eu criei meus sete filhos/do meu sangue eram seis/e um peguei com quase um mês"...Antes fosse o contrário, não? Adotar seis e ter um do próprio sangue, porque esse negócio de fazer mais almas para Jesus...Bom, pelo menos rendeu uma frase em latim bonita: "ejacutio em vasu improprio". O que significa? Será "ejacular no buraco errado"? Meu latim não dá nem para o começo de conversa, mesmo.
E pior é ler um artigo do Milton Ribeiro onde ele diz que o Paulo Francis era obcecado com sexo porque morreu virgem! E é a segunda vez que leio algo assim, Ruy Castro também já escreveu isso num artigo sobre o amigo (depois que ele morreu, claro). Mas Ruy, para mim, não tem credibilidade alguma depois daquele episódio em que ele disse que a avó do Gerald Thomas era amiga dos nazistas, sendo que ela foi perseguida por eles e era judia. E já vi outras dele, como dizer que o espetáculo Opinião só era suportável por comunista de carteirinha, uma enfermeira avaliou o tamanho enorme do pinto de Garrincha, o filme do Joaquim Pedro era para quem gosta de cinema e não de futebol, etc, etc. Vou parar por aqui.
Isso me faz lembrar um diálogo de Marco Zero, romance do Oswaldão. Duas mulheres estão conversando. Uma fala que tá transando uma freira. A outra pergunta como é. Resposta:
--É DIVINO!
Todas as mulheres que transaram com Lugo enquanto ele era bispo católico também poderiam responder: É DIVINO!
Ave, Lugo, pai de todos os paraguaios!
E ele está dentro das orientações da Igreja Católica e da Bíblia: crescei e multiplicai-vos. A coisa é tão assim que outro dia conversei com Padre Antosco, pároco aqui da cidade e famoso por suas tolices e besteiras e ele me disse para ter muitos filhos sem me preocupar com o fator econômico. Quase perguntei se eu poderia deixar numa cestinha na porta da casa dele ou algo assim, mas me contive. E não contei para ele que meu filho mais velho não é meu consanguíneo, ou seja, como não foi assumido pelo pai, que é um ser bizarro aqui da cidade, um rapaz chamado Dartiano, foi passado para o meu nome na justiça. Gabriel foi adotado por mim quando casei com minha esposa...Mas essa egotrip bodante não interessa a ninguém e não a contei a Padre Antosco, que mesmo assim queria mais filhos, mais que dois. E pior é saber que o Paraguai é um país onde somente um a cada quatro nascidos é assumido pelo pai, ou seja, é um país bastante "dartiano"...
É...ELES querem algo como aquela música do Sérgio Reis e do Padre Fábio, aliás, que eles cantam: "Com sacrifício, eu criei meus sete filhos/do meu sangue eram seis/e um peguei com quase um mês"...Antes fosse o contrário, não? Adotar seis e ter um do próprio sangue, porque esse negócio de fazer mais almas para Jesus...Bom, pelo menos rendeu uma frase em latim bonita: "ejacutio em vasu improprio". O que significa? Será "ejacular no buraco errado"? Meu latim não dá nem para o começo de conversa, mesmo.
E pior é ler um artigo do Milton Ribeiro onde ele diz que o Paulo Francis era obcecado com sexo porque morreu virgem! E é a segunda vez que leio algo assim, Ruy Castro também já escreveu isso num artigo sobre o amigo (depois que ele morreu, claro). Mas Ruy, para mim, não tem credibilidade alguma depois daquele episódio em que ele disse que a avó do Gerald Thomas era amiga dos nazistas, sendo que ela foi perseguida por eles e era judia. E já vi outras dele, como dizer que o espetáculo Opinião só era suportável por comunista de carteirinha, uma enfermeira avaliou o tamanho enorme do pinto de Garrincha, o filme do Joaquim Pedro era para quem gosta de cinema e não de futebol, etc, etc. Vou parar por aqui.
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Saco do Estado de Minas, Propagandas, Nietzsche, Breuer, Sex Chocolate Factory, etc.
Eu gostaria de montar uma peça inspirada na Chocolate Factory, livro infantil tornado sucesso graças a dois filmes. Seria Chocolate Factory para adultos. Seria perfeita para esse nosso tempo de crise: os empregados falariam sobre a possibilidade de serem mandados embora, por exemplo. O público seria seduzido com o queijo Minas e o doce de leite exsudando de falos e vaginas, podendo também interagir e chupar pirulitos e chupetas eróticas, enquanto o subtexto seria essa nossa nova depressão sinistra. Um misto de Abu Ghraib e Beto Carrero World, Guantánamo & Disney.
E uma cena seria especialmente interessante: os participantes brasileiros poderiam marcar seus próprios corpos com chocolate quente, com símbolos a escolher. Um cara vestido de conde Drácula ficaria servindo mapas da Suíça em forma de chocolate. Os brasileiros comeriam ao som de Taí, eu fiz tudo para você gostar de mim, vestidos de corvos ou de ovelhas negras. Tudo seria filmado e televisionado para a Suíça, para que eles possam viver sua purgação, sua encenação, seu novo affaire Dreyfus.
Há muito gostaria de comentar duas propagandas: uma é do Estado de Minas. Um cara vestido de saco comenta: eu até que tinha conteúdo, mas eu era um saco (e ele aparece com saco de papel na cabeça). Depois ele assina Estado de Minas e passa a ter contato com as novidades dos times mineiros e outras mineiridades. Mas ele continua a ser um saco! Estado de Minas, dê no saco! Diplomas não servem para nada: escrevi na Cult, caderno Pensar do Estado de Minas, Revista Discutindo Filosofia, etc. Tudo de graça. Muito obrigado a todos pela oportunidade: obrigado João Paulo, Dayse Bregantini, Mariana Berger, isso não é uma crítica, é só uma reflexão: gostaria de viver, também, de brisa.
A outra propaganda é de cerveja. Nela, o cara fantasia se as mulheres fossem diferentes...e daí elas passam a se comportar como...homens. Ah, se as mulheres fossem homens, é a mensagem que ficou no final da propaganda. É como um texto que fiz a partir do Miramar do Oswald. Num diálogo, o poeta parnasiano Fíleas comenta a respeito da personagem Rolah: "-Ah, se todos os homens e mulheres do mundo possuíssem Rolah!"
Estou lendo Quando Nietzsche Chorou, de Irvin D. Yalom. Ele imagina o encontro entre Joseph Breuer e Friedrich Nietzsche, romanceando o encontro (que na realidade não ocorreu no final do século XIX) entre a filosofia nietzschiana e a psicanálise. Num dado momento, Nietzsche fala para Breuer, invertendo os termos e virando o terapeuta, algo como: vocês judeus reprimem sua raiva, pois para os judeus, reprimir a raiva é questão de sobrevivência. Breuer, por sua vez, nota que o tom de Nietzsche era belicoso e estridente e pergunta para quê gritar, se sua personalidade mesmo era suave e cavalheiresca, em contraste.
E uma cena seria especialmente interessante: os participantes brasileiros poderiam marcar seus próprios corpos com chocolate quente, com símbolos a escolher. Um cara vestido de conde Drácula ficaria servindo mapas da Suíça em forma de chocolate. Os brasileiros comeriam ao som de Taí, eu fiz tudo para você gostar de mim, vestidos de corvos ou de ovelhas negras. Tudo seria filmado e televisionado para a Suíça, para que eles possam viver sua purgação, sua encenação, seu novo affaire Dreyfus.
Há muito gostaria de comentar duas propagandas: uma é do Estado de Minas. Um cara vestido de saco comenta: eu até que tinha conteúdo, mas eu era um saco (e ele aparece com saco de papel na cabeça). Depois ele assina Estado de Minas e passa a ter contato com as novidades dos times mineiros e outras mineiridades. Mas ele continua a ser um saco! Estado de Minas, dê no saco! Diplomas não servem para nada: escrevi na Cult, caderno Pensar do Estado de Minas, Revista Discutindo Filosofia, etc. Tudo de graça. Muito obrigado a todos pela oportunidade: obrigado João Paulo, Dayse Bregantini, Mariana Berger, isso não é uma crítica, é só uma reflexão: gostaria de viver, também, de brisa.
A outra propaganda é de cerveja. Nela, o cara fantasia se as mulheres fossem diferentes...e daí elas passam a se comportar como...homens. Ah, se as mulheres fossem homens, é a mensagem que ficou no final da propaganda. É como um texto que fiz a partir do Miramar do Oswald. Num diálogo, o poeta parnasiano Fíleas comenta a respeito da personagem Rolah: "-Ah, se todos os homens e mulheres do mundo possuíssem Rolah!"
Estou lendo Quando Nietzsche Chorou, de Irvin D. Yalom. Ele imagina o encontro entre Joseph Breuer e Friedrich Nietzsche, romanceando o encontro (que na realidade não ocorreu no final do século XIX) entre a filosofia nietzschiana e a psicanálise. Num dado momento, Nietzsche fala para Breuer, invertendo os termos e virando o terapeuta, algo como: vocês judeus reprimem sua raiva, pois para os judeus, reprimir a raiva é questão de sobrevivência. Breuer, por sua vez, nota que o tom de Nietzsche era belicoso e estridente e pergunta para quê gritar, se sua personalidade mesmo era suave e cavalheiresca, em contraste.
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