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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Mingau de Banana Antropofágico
Ontem fiquei sabendo que os ianomânis comem seus mortos em cinzas e mingau de banana.
O Globo Repórter mostrou esse delicioso ritual fúnebre onde os índios abrem caminho dentre os espíritos após cheirarem um pó alucinógeno. Que barato!
Os índios não deixaram que o Globo Repórter passasse a receita, daí eu fiquei frustrado. O pajé ainda disse que o mingau "afasta os maus espíritos". Como diria Oswald Thomas: "DELICIOUS"!
Esse personagem era um tipo que caricaturou a vanguarda, uma paródia para rir mesmo; minha visão é diferente mesmo, Cláudio. Não dou tanta importância a essa questão da cópia. Era um "tipo" na minissérie original e que foi turbinado com traços do encenador Gerald Thomas. E o Meirelles até pediu autorização...
Quando a Globo fez vanguarda, foi com A Pedra do Reino do Luiz Fernando Carvalho e foi um fracasso de crítica e público. Eu gostei: a Globo virou Glauber, pelo menos por um pouco.
No final da série houve uma crítica ao Bárbaro: ele reclamva que a Companhia do Estado estava usando suas frases na divulgação das peças. Ao que respondeu o personagem do Dan Studbach:
"Bárbaro, olhe ao seu redor. Ninguém liga para o que você escreve."
No dia a dia sou sensível aos tipos. Um amigo militar me disse que no batalhão existe sempre um soldado que acha que é capitão, um homossexual, um soldado que não sabe o que está fazendo com a farda. Esqueci de perguntar em qual meu amigo se encaixa!
O Globo Repórter mostrou esse delicioso ritual fúnebre onde os índios abrem caminho dentre os espíritos após cheirarem um pó alucinógeno. Que barato!
Os índios não deixaram que o Globo Repórter passasse a receita, daí eu fiquei frustrado. O pajé ainda disse que o mingau "afasta os maus espíritos". Como diria Oswald Thomas: "DELICIOUS"!
Esse personagem era um tipo que caricaturou a vanguarda, uma paródia para rir mesmo; minha visão é diferente mesmo, Cláudio. Não dou tanta importância a essa questão da cópia. Era um "tipo" na minissérie original e que foi turbinado com traços do encenador Gerald Thomas. E o Meirelles até pediu autorização...
Quando a Globo fez vanguarda, foi com A Pedra do Reino do Luiz Fernando Carvalho e foi um fracasso de crítica e público. Eu gostei: a Globo virou Glauber, pelo menos por um pouco.
No final da série houve uma crítica ao Bárbaro: ele reclamva que a Companhia do Estado estava usando suas frases na divulgação das peças. Ao que respondeu o personagem do Dan Studbach:
"Bárbaro, olhe ao seu redor. Ninguém liga para o que você escreve."
No dia a dia sou sensível aos tipos. Um amigo militar me disse que no batalhão existe sempre um soldado que acha que é capitão, um homossexual, um soldado que não sabe o que está fazendo com a farda. Esqueci de perguntar em qual meu amigo se encaixa!
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Carta para o Obra em Progresso
Oi, pessoal.
Claro que Caetano também é escritor. Não vejo problema nisso. Fiz um trabalho analisando Verdade Tropical como antropofágico e um colega do mestrado me disse: mas vc tem certeza de que Caetano é antropofágico? Ser escritor, ser antropofágico em si é visto como elogio. Já vi gente culta dizendo isso, como por exemplo um colunista do Digestivo Cultural (uma espécie de altar do Paulo Francis na web), o baiano de Feira de Santana Rafael Rodrigues. Ele se diz um escrevinhador...pfui!
Lícia: quanto a aprender um idioma estrangeiro, vc pode aprender ouvindo, mas sua fala e seu entendimento da forma escrita dele precisarão ser aprimorados. São 4 habilidades: ouvir, falar, ler e escrever. Qual a relação disso com o português padrão? Ele ajuda a vc entender na hora de estudar a gramática do outro idioma, estruturas, principalmente. Sem elas, mesmo vc sabendo seu inglês ou francês pode soar surreal para eles.
Espero não ter "fundido a cuca de Lícia" com essa explicação...
Claro que Caetano também é escritor. Não vejo problema nisso. Fiz um trabalho analisando Verdade Tropical como antropofágico e um colega do mestrado me disse: mas vc tem certeza de que Caetano é antropofágico? Ser escritor, ser antropofágico em si é visto como elogio. Já vi gente culta dizendo isso, como por exemplo um colunista do Digestivo Cultural (uma espécie de altar do Paulo Francis na web), o baiano de Feira de Santana Rafael Rodrigues. Ele se diz um escrevinhador...pfui!
Lícia: quanto a aprender um idioma estrangeiro, vc pode aprender ouvindo, mas sua fala e seu entendimento da forma escrita dele precisarão ser aprimorados. São 4 habilidades: ouvir, falar, ler e escrever. Qual a relação disso com o português padrão? Ele ajuda a vc entender na hora de estudar a gramática do outro idioma, estruturas, principalmente. Sem elas, mesmo vc sabendo seu inglês ou francês pode soar surreal para eles.
Espero não ter "fundido a cuca de Lícia" com essa explicação...
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quarta-feira, 28 de maio de 2008
Gesto dos Kaiapós foi Antropofágico?
Queria lançar uma polêmica: o gesto dos Kaiapós de agredir o engenheiro da Eletrobrás foi antropofágico?
O gesto em si, como vi pela lente do Fantástico, me pareceu um balé. Foi bela aquela dança da índia com o facão, mas depois começou a agressão coletiva contra o representante do capital. Valeu como gesto simbólico: antes de serem massacrados, agora, com quinhentos anos de aprendizado, com o apoio de ONGs e da Igreja Católica progressista, os índios reagirão.
O cacique que falou no Fantástico deu a entender que ele falava sobre os índios de maneira desrespeitosa. Ora, basta repetir o que se diz na Band, o que diz aquele governador inseguro de Roraima, na mídia para fazer isso.
Para mim foi, sim, um gesto antropofágico. E o cacique repetiu uma frase de Gilberto Vasconcellos: o governo está trazendo a guerra mundial para o Brasil com esse acordo com Bush sobre o etanol. Eu vibrei! Foi a consciência social colocada onde deveria estar. Giba é oswaldiano de boa cepa.
O gesto em si, como vi pela lente do Fantástico, me pareceu um balé. Foi bela aquela dança da índia com o facão, mas depois começou a agressão coletiva contra o representante do capital. Valeu como gesto simbólico: antes de serem massacrados, agora, com quinhentos anos de aprendizado, com o apoio de ONGs e da Igreja Católica progressista, os índios reagirão.
O cacique que falou no Fantástico deu a entender que ele falava sobre os índios de maneira desrespeitosa. Ora, basta repetir o que se diz na Band, o que diz aquele governador inseguro de Roraima, na mídia para fazer isso.
Para mim foi, sim, um gesto antropofágico. E o cacique repetiu uma frase de Gilberto Vasconcellos: o governo está trazendo a guerra mundial para o Brasil com esse acordo com Bush sobre o etanol. Eu vibrei! Foi a consciência social colocada onde deveria estar. Giba é oswaldiano de boa cepa.
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