Vi na TV trechos do documentário do Sr. Casseta sobre "o homem que torturou o Caetano", Wilson Simonal, na excelente coluna do Nelson Mota no Jornal da Globo, que atualmente é um dos melhores programas da televisão.
Preciso ver o documentário todo antes de falar, mas me pareceu honesto e simpático. Reinaldo Azevedo e a Veja já tascaram que a esquerda é que enterrou vivo o Simonal.
Nos trechos que vi ninguém colocou sua decadência na carreira na conta da esquerda. Essa palavra nem sequer foi falada. Há muitos anos o jornalista Rodrigo Mehreb, do Tempo, falou no assunto e comentou que Vandré foi o mártir da esquerda e Simonal, da direita.
O problema é que RA não aceita as críticas a Simonal ainda hoje, assim como repudia os "milionários" do Pasquim, Ziraldo e Jaguar. Ele não deixa a peteca cair de jeito nenhum. Se Fidel fica, ele reclama; se sai, pau nele. Se falam em Foucault, ele retruca algo como "entre eu e o careca, separa que é briga". Coitado, queria ver ele discutindo a fundo os argumentos do Foucault com esse azul e vermelho de professorzinho, de tiozinho. Alguém tem de falar para ele que professor não corrige mais de vermelho. Agora não é mais considerado pedagógico -- mas já sei o que ele vai dizer...É a pedagogia do chicote, mesmo!
E repisa suas obsessões. Ele acusa a esquerda de, ainda hoje, dar pernada três por quatro, atacando quem não tem nada a ver e de manter uma "máquina difamatória".
Gerald Thomas foi atacado por equívoco por RA nessa estratégia mesma da "pernada três por quatro", quando GT romanticamente falou da revolução cubana nos anos 60, mais ou menos como seu amigo Jabor. E a máquina desceu a ripa em Jabor e Gerald, atacados por gente como Hélio Póvoa (Mídia Sem Máscara ou CIA mascarada?) por serem franquifurtianos, fidelistas que mostram a bunda participando do eixo do mal latino-americano e outras vaias bobocas.
No entanto, nada se encaixa melhor na descrição de uma "máquina difamatória" do que o blog dele, com tentáculos para colunas de Diogo Mainardi e referências elogiosas a Olavo de Carvalho e o Paulo Francis da última fase, notórios "maquinistas". Agora é Obama que leva "pernada". Ele faz tudo o que o manual não aconselha a blogueiros: caluniar (imputar a alguém um crime, mesmo que sendo verdade) e difamar (insultar: fulana é idiota, burro, sem educação).
A desciclopédia é que matou a charada. Quando vc pergunta lá Reinaldo Azevedo, ela responde à moda da wikipedia: "você quis dizer calunista?"
kkkk!
Um observatório da imprensa para a cidade de Bom Despacho e os arquivos do blog Penetrália
Mostrando postagens com marcador Foucault. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Foucault. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 21 de maio de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Uma postagem de 11/10/2001 no Usina de Letras
Esse é um texto que escrevi antes de conhecer o blog do Gerald, onde ele mostra sua generosidade. Acabo de receber o livro do Walter que ganhei graças ao Gerald, indiretamente. Acho que todo artista precisa fazer egotrip mesmo e não vejo problema em Gerald ter um passaporte americano e ser american citizen. Eu já escrevi como esse pessoal que entra no blog, isso é que é curioso.
E a guerra do Afeganistão é uma fria na qual o Obama entrou, infelizmente. O GT e Contardo estavam emocionados pela queda das Torres, como muita gente na época. As vanguardas mais radicais, como Stockhausen e Sebastião Nunes, analisam o Setember Eleven como obra de arte como forma de provocação radical. Vale apenas para abrir o debate: não se pode estetizar a morte e a catástrofe.
Cioran perguntou pelo sem-sentido das revoluções como a russa e francesa. Ele teria coragem de perguntar pelo sem-sentido de Auschwitz? Ou do Setember Eleven? Duvido!
Geléia, Manteiga de Amendoim & Bombas
O título desse artigo resume o que os EUA estão mandando para o Afeganistão. Agora é geléia e
manteiga, depois vai ser a Coca-Cola, o Mickey, etc.
Os norte-americanos acabam de pegar o pau com formiga do mundo, o Afeganistão. Outras potências tentaram ocupá-lo: os mesmos ingleses de agora, no século XVIII, os russos com seu social-imperialismo, que tinha um governo apoiador em Cabul, porém.
Com os atentados e o bombardeio no Afeganistão, todos se manifestam a favor ou contra a guerra.
Meu tema, inicialmente, era o apoio ridículo dado a esta guerra por gente como o teatrólogo Gerald Thomas e o psicanalista Contardo Calligaris.
O primeiro falou que queria se alistar nas Forças Armadas dos EUA, imerso em sua egotrip de american citizen. A essa falação, respondeu um tal Carlos Alberto Bárbaro, leitor da Folha, e lhe disse para se alistar logo de uma vez.
Mas logo precisei enfrentar o caridoso Mauro Decca, que pretendia achincalhar o discurso pacifista de Odair Pessoti na Usina. Agora Decca coloca um artigo com toda a polêmica no sáite e assina dando a última palavra. A última palavra é a de sempre: "ai, Jisuis, Af Maria", uma coisa assim.
Não suportei Decca por esse tipo de babaquice e por sua injúria contra Foucault, chamado de "homossexual e viciado em drogas", fora o fato de que Decca se julga leitor autorizado de Deleuze. Quando é que Deleuze e Foucault escreveram um livro defendendo as drogas? Fale para nós o título. Eles defendem as minorias dos pequenos burgueses como vc...E ainda por cima essa paranóia idiota de que os intelectuais estão conspirando contra os EUA a favor dos árabes! Para achar que os intelectuais estão de acordo facilmente a respeito de alguma coisa, o pateta Jeremias inquisidor nunca deve ter sentido nem o cheiro dessas criaturas.
Enfim: estão a favor da guerra o Félix Maier, Airo Zamoner e o Decca. Contra estamos eu, Plácido, Ayra On, Odair Pessoti.
Dito isso, eu convoco TODOS a se manifestarem!
E a guerra do Afeganistão é uma fria na qual o Obama entrou, infelizmente. O GT e Contardo estavam emocionados pela queda das Torres, como muita gente na época. As vanguardas mais radicais, como Stockhausen e Sebastião Nunes, analisam o Setember Eleven como obra de arte como forma de provocação radical. Vale apenas para abrir o debate: não se pode estetizar a morte e a catástrofe.
Cioran perguntou pelo sem-sentido das revoluções como a russa e francesa. Ele teria coragem de perguntar pelo sem-sentido de Auschwitz? Ou do Setember Eleven? Duvido!
Geléia, Manteiga de Amendoim & Bombas
O título desse artigo resume o que os EUA estão mandando para o Afeganistão. Agora é geléia e
manteiga, depois vai ser a Coca-Cola, o Mickey, etc.
Os norte-americanos acabam de pegar o pau com formiga do mundo, o Afeganistão. Outras potências tentaram ocupá-lo: os mesmos ingleses de agora, no século XVIII, os russos com seu social-imperialismo, que tinha um governo apoiador em Cabul, porém.
Com os atentados e o bombardeio no Afeganistão, todos se manifestam a favor ou contra a guerra.
Meu tema, inicialmente, era o apoio ridículo dado a esta guerra por gente como o teatrólogo Gerald Thomas e o psicanalista Contardo Calligaris.
O primeiro falou que queria se alistar nas Forças Armadas dos EUA, imerso em sua egotrip de american citizen. A essa falação, respondeu um tal Carlos Alberto Bárbaro, leitor da Folha, e lhe disse para se alistar logo de uma vez.
Mas logo precisei enfrentar o caridoso Mauro Decca, que pretendia achincalhar o discurso pacifista de Odair Pessoti na Usina. Agora Decca coloca um artigo com toda a polêmica no sáite e assina dando a última palavra. A última palavra é a de sempre: "ai, Jisuis, Af Maria", uma coisa assim.
Não suportei Decca por esse tipo de babaquice e por sua injúria contra Foucault, chamado de "homossexual e viciado em drogas", fora o fato de que Decca se julga leitor autorizado de Deleuze. Quando é que Deleuze e Foucault escreveram um livro defendendo as drogas? Fale para nós o título. Eles defendem as minorias dos pequenos burgueses como vc...E ainda por cima essa paranóia idiota de que os intelectuais estão conspirando contra os EUA a favor dos árabes! Para achar que os intelectuais estão de acordo facilmente a respeito de alguma coisa, o pateta Jeremias inquisidor nunca deve ter sentido nem o cheiro dessas criaturas.
Enfim: estão a favor da guerra o Félix Maier, Airo Zamoner e o Decca. Contra estamos eu, Plácido, Ayra On, Odair Pessoti.
Dito isso, eu convoco TODOS a se manifestarem!
Marcadores:
Afeganistão,
Foucault,
GUERRA,
Usina de Letras
Assinar:
Postagens (Atom)