Mostrando postagens com marcador Barack Obama. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Barack Obama. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Faça a Gentileza, Explica direitinho

Laerte Braga





O presidente dos Estados Unidos Barack Obama ganhou o Prêmio Nobel da Paz. A honraria, vamos chamá-la assim, foi criada por Alfred Nobel, um químico e industrial sueco. Ao morrer deixou uma grande fortuna e desgostoso com o uso da dinamite para fins militares – foi ele o inventor da dita cuja dinamite – resolveu por testamento instituir prêmios àqueles que viessem a contribuir para o progresso da humanidade em determinadas áreas levando em conta, essencialmente, a paz.



Toda a sua fortuna pessoal foi o suficiente para instituir uma fundação e a partir daí conceder, anualmente, os prêmios.



Onde Barack Obama contribuiu para a paz e o progresso da humanidade? Nas bases militares que pretende instalar na Colômbia? Sete de uma vez só para fechar o cerco à Venezuela, ao Equador, a Bolívia e assegurar o controle da Amazônia.



Na ameaça de sanções políticas e econômicas contra o Irã? No olhar para o lado e fazer de conta que não tem nada a ver com as atrocidades cometidas por Israel contra os palestinos? Sustentar um golpe militar brutal em Honduras? No bloqueio econômico a Cuba?



Enviar mais tropas ao Afeganistão e pedir desculpas quando os seus “pacificadores” matam civis por engano? Só numa cerimônia de casamento cento e setenta mortos dentre eles o noivo e a noiva?



Ou porque é um “bom rapaz”, finge-se de negro, tem origem humilde e transformou a Casa Branca numa cervejaria?



Henry Kissinger também foi agraciado com a distinção, ou laurel, o que seja. Foi um dos envolvidos no golpe militar contra Salvador Allende no Chile e no assassinato de vários presos políticos na América Latina ao dar sinal verde para a Operação Condor. Aparato repressivo que juntou as ditaduras do Brasil, da Argentina e do Uruguai, de quebra Pinochet e o Paraguai, com o objetivo de eliminar – e eliminou – adversários e lutadores populares.



Há quem enxergue no cientista do filme “Doutor Fantástico” do notável cineasta Stanley Kubrick a inspiração do ex-secretário de Estado. Kissinger nasceu na Alemanha. É aquele que vive segurando a mão direita. Quando escapa não resiste e grita Heil Hitler!



O que levou Alfred Nobel a destinar toda a sua fortuna a esse fim, com certeza, não foram as armas químicas e biológicas que norte-americanos usam no Afeganistão, como usaram no Vietnã e o estado terrorista de Israel usa contra palestinos. Com certeza não foi.



À época da ditadura militar os integrantes da academia sueca que se reúnem para escolher o agraciado com o Nobel da Paz foram pressionados de todas as formas possíveis para que o arcebispo brasileiro Hélder Câmara não fosse o contemplado. Houve desde gestões dos generais brasileiros junto ao governo sueco, como ameaças explícitas que uma eventual concessão do prêmio a Dom Hélder poderia vir a significar um arrocho na repressão. Ameaças de morte a D. Hélder.



Mais do que já era? Impossível. O ódio permanece vivo nessa gente é só olhar o que estão fazendo com as pensões das famílias de Lamarca e do major Cerveira.



A decisão de conceder o Nobel da Paz a um presidente em seu nono mês de mandato e sem que tenha conseguido outra coisa que não doar dinheiro público a empresas privadas é um escárnio. Submissão absoluta. A propósito, a Suécia nunca foi nada além de base militar dos EUA quando da guerra fria em ações de espionagem contra a extinta União Soviética.



Tirando Bergman, Greta Garbo e mais uns poucos o que fica do país é o tapinha de Mané Garrincha no ombro do rei Gustavo sei lá das quantas, na final da Copa de 1958.



Transformaram um fim previsto nos prêmios criados pelo químico sueco em espetáculo de puxa-saquismo explícito e parte do jogo de um mundo globalizado segundo a ótica do capitalismo.



A mídia inteira, a dita grande mídia, coloca Obama num altar, transforma-o em santo protetor dos oprimidos e afegãos continuam morrendo debaixo dos bombardeios norte-americanos. Presos continuam sendo torturados em Guantánamo (nem fechar a prisão ele conseguiu). O governo de Israel com aval dos EUA ameaça bombardear o Irã (ninguém fala nada sobre as armas químicas e biológicas e o arsenal nuclear de Israel) e continua sua política de extermínio do povo palestino.



Eles deviam explicar direitinho os critérios que nortearam a escolha de Obama. Será que o norte-americano enviou algumas caixas especiais de cerveja aos membros da Academia? Será que manifestou intenção de servi-las na solenidade de entrega do prêmio em dezembro?



Eu se fosse garçom ia botar a boca no trombone. Usurpação indevida de uma das mais importantes funções no processo de integração e interação dos seres humanos.



Do jeito que está não vai demorar muito e o distinto ou a distinta juntam cem tampinhas “premiadas” de budweiser e ganham um Nobel. Assim que nem aquelas garrafinhas antigas que a coca cola costumava premiar a turma. Tira aquele plástico que noutros tempos era cortiça e que vem na tampinha. Está lá escrito “vale um Nobel da Paz”.



Tem que ter, além do escrito, a imagem da Cervejaria Casa Branca e a de Barack Obama despejando o líquido nos copos dos acadêmicos.

Imagino que George Walker Bush, o terrorista que antecedeu a Obama deve estar tentando desatar o nó das pernas até agora, pois não entendeu nada. O cara faz tudo o que ele fez, só disfarça e ao invés de areia usa vaselina e ainda leva o Nobel da Paz?



E ele, que fraudou uma eleição para virar presidente, identificou o “eixo do mal”, foi lá “ajudar” os iraquianos a tomar conta do petróleo, fica como? Leva o Nobel de que?



O perigo é Obama acabar no próximo Big Brother. Ao invés de uma casa no complexo GLOBO, transformam a Cervejaria Casa Branca em reduto dos “brothers” e Boninho, o especialista em jogar coisas "purificadoras" em “vagabundas” (na cabeça dele, se é que tem) dirige tudo em tom maior.



O som? Desde a dor dos palestinos, ao sofrimento dos afegãos, passando pela barbárie hondurenha e nos milhares de assassinatos do governo narco/militar da Colômbia, agora com sete bases.



E a culpa é do Irã.



Vai ver que foi por isso que Paulo Skaft, presidente do esquema FIESP/DASLU, que detém o controle do governo do extinto estado de São Paulo, virou socialista e ingressou no partido do mesmo nome.



Quando Frank Sinatra veio cantar no Brasil manifestou intenção de bater um papo com Tom Jobim. Jobim se esquivou e foi, acho que para Petrópolis com a alegação “esse Sinatra é um chato”.



Esse trem de Nobel está virando uma chatice regada a colarinho de cretinice.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Micheletti é o homem mais poderoso da Terra, Obama só serve a cerveja

MICHELLETI É O HOMEM MAIS PODEROSO DA TERRA – OBAMA SÓ SERVE A CERVEJA





Laerte Braga





A embaixada do Brasil está sob ataque de bombas químicas fornecidas por Israel. A mulher do presidente Zelaya, Xiomara, enviou diversas fotos de bestas/militares lançando artefatos contra o prédio da legação brasileira.







Interior da embaixada do Brasil, um dos abrigados passa mal com hemorragia nasal.



Arnaldo Jabor chamou o golpe contra a legalidade constitucional de “golpe democrático”. Em 1964 as bestas/militares que derrubaram João Goulart usavam a mesma expressão.









Terrorista do exército de Honduras lança bombas contra a embaixada do Brasil. Como todo besta/militar está encapuzado. Vídeos das ações terroristas estão sendo enviados à ONU e há necessidade de socorro médico aos que estão no interior da embaixada. Alguns capuzes servem para encobrir que os terroristas são agentes norte-americanos ou israelenses.





Jabor é em si e por si uma fraude. Seu maior feito, segundo ele, foi ter transado com Janis Joplin, em Salvador, quando da visita da cantora ao Brasil. Não contou a história por inteira. Joplin acordou em meio a convulsões, havia cheirado tudo (uma alma sensível tragada por gente como Jabor), vomitando e depois de ser atendida por médicos, perguntou se alguém tinha um caco de telha para tomar banho. Estava se sentindo imunda por conta da noite anterior.



Roberto Michelleti, laranja dos interesses norte-americanos e das elites hondurenhas, garantido pelas bestas/militares que derrubaram Zelaya, é o homem mais poderoso do planeta. Obama colocou avental novo para servir-lhe uma cerveja de fabricação caseira, inacessível ao mercado dos mortais comuns.



A exceção do apoio explícito da GLOBO, dos seus principais porta-vozes e da chamada grande mídia, o golpe contra Zelaya está condenado em todos os cantos e Michelleti permanece no poder.



Prendem, torturam, estupram, matam, censuram a mídia e Jabor chama isso de “democrático”.



Em www.radiouno830.es.tl é possível escutar – é uma rádio hondurenha gerida por trabalhadores – a reação popular ao golpe. Tomar conhecimento da barbárie das bestas/militares contra o povo.



A mulher do presidente Zelaya informou que há necessidade de atendimento médico às pessoas que estão na embaixada do Brasil. As bombas israelenses causam dores de ouvido, desequilíbrio, vômitos, alguns inclusive vomitando sangue.



Em qualquer lugar do mundo Miriam Leitão, Alexandre Garcia, Arnaldo Jabor, William Bonner e outros, por serem agentes estrangeiros, estariam sendo processados e julgados por crime de traição.



Uma semana antes de Jabor transar com Janis Joplin a cantora havia pulado de roupa e tudo na piscina do hotel Copacabana Pálace, no Rio de Janeiro. O detalhe: a piscina estava vazia e Joplin necessitou de atendimento médico.



Por incrível que possa parecer Joplin era uma figura delicada, tímida e decente. Decente sim, por que não?



Já Jabor...



Quando Paulo Francis morreu a GLOBO achou que Jabor poderia suprir a sua falta. Há um a diferença abissal entre eles. De inteligência e cultura. Francis era uma exceção, um superdotado. Jabor um serviçal de quinta categoria.



Francis se impunha à GLOBO. Jabor cumpre um papel que lhe é dado e transformou o sucesso de seus disparates, no esquema Homer Simpson, em auto-ajuda democrática, piegas e muito bem remunerada.



É outro que acha que o pré-sal deve ir para as mãos do dono da Cervejaria Casa Branca.









O “golpe democrático” segundo Jabor. O décimo terceiro dele chegou antes de dezembro.





Resistentes no interior da embaixada do Brasil em Honduras denunciam que está sendo construído um túnel de fora para dentro. O objetivo é facilitar uma eventual invasão, já denunciada por Zelaya.



A ONU determinou, através do Conselho de Segurança, a suspensão do cerco das bestas/militares à sede da embaixada do Brasil.



Um comunicado dos golpistas pede ao povo que compareça em massa às eleições marcadas para novembro. Querem legitimar a farsa através de outra farsa. Há o receio que a população deixe de ir às urnas e com isso fracasse a manobra. A mobilização popular está sendo, no entanto, agora, em direção a Tegucigalpa, para a defesa da volta de Zelaya.



Organizações de Direitos Humanos começam a denunciar que servidores públicos, funcionários de empresas hondurenhas e estrangeiras no país, já começam a ser ameaçados, inclusive com demissão e outras sanções caso não compareçam aos locais de votação. Um mês e meio antes das eleições. É o pânico das bestas militares diante da reação popular ao golpe de estado.



Segundo Jabor, um “golpe democrático”. Daqui a pouco a GLOBO vai começar a justificar a tortura, as prisões, os assassinatos, a barbárie como um todo, praticados pelos terroristas disfarçados de defensores da democracia. Não é a primeira vez. Fez isso durante a ditadura militar de 1964 no Brasil.



A Rádio Uno, citada acima está transmitindo em condições precárias, mas enfrentando a censura e os constantes golpes como cortes de energia. Cercados em seus estúdios, não vacilam em desafiar os golpistas. É o “golpe democrático” segundo Jabor.











É o que os caras da Cervejaria pensam do resto do mundo. É o recado que mandam.

sábado, 1 de agosto de 2009

"Blognovela" na New Yorker: Uma Cervejinha com Obama

ly 27, 2009
A Beer with Obama

Sergeant Crowley suggested that he and Professor Gates come to the White House to share a beer with the president. Mr. Obama then conveyed that idea in his phone call with Professor Gates.
—The Times

The Oval Office. Late. President Obama sits across from Professor Henry Louis Gates, Jr., and Officer James Crowley, who share a couch. They sit amidst several empty beer bottles. No one’s wearing shoes.

CROWLEY: Can I say something? And I mean this. Ya know what’s awesome is pizza.

GATES: Pizza is awesome. Why is it so awesome?

OBAMA: We could go get pizza right now. I have a plane.

GATES: That’s awesome.

OBAMA: I could pick up the phone right now, get the plane, we could go to Italy for pizza.

CROWLEY: You’re amazing. And really good-looking.

GATES: You are good looking. You’re a very good-looking man.

OBAMA: I like giving speeches. I like press conferences.

CROWLEY: You give a lot of press conferences. Maybe, like, too many?

GATES: I think he’s right. Maybe don’t give so many.

OBAMA: But you should see the speeches I have lined up. They’re all so…emotional. I’ve got a new one on infrastructure that quotes Rosa Parks for no reason. But it makes you cry.

GATES: My ex-wife is white.

OBAMA: My mother was white.

CROWLEY: There are times I wish I was Jewish.

GATES: I know exactly what you mean.

CROWLEY: It just dawned on me. I’m the minority in this room.

All laugh.

GATES: (laughing, leaning over to hug Crowley) You’re insane…

Crowley laughs and loses his balance, falling with Gates off the couch onto the floor. They’re still laughing as Secret Service officers enter the room through three different doors. The President waves them off. With some trouble the three men get to their feet and back onto the couch.

OBAMA: We should get more beer.

CROWLEY: We should definitely get beer.

GATES: I really like beer. Are we going to Italy?

OBAMA: So hey. Hey. Seriously. What happened?

CROWLEY: What? You mean with the thing?

OBAMA: Yeah.

CROWLEY: Oh. I thought he was a burglar because he was black.

GATES: And I was a jackass because I assumed he was a racist Irish cop.

CROWLEY: He was so angry. He said mean things about my mother. I thought he was a racist.

GATES: And I thought he was a racist. So I said mean things about his mother. Then he arrested me because I annoyed him.

CROWLEY: I arrested him because he annoyed me, which was stupid. But it didn’t help that you called me stupid.

OBAMA: That was stupid of me.

CROWLEY: Turns out we both love ballroom dancing and bridge.

GATES: We should play bridge now. We need a fourth.

CROWLEY: No. What we should do is watch “Tommy Boy.”

GATES: Did you just say “boy?”

All laugh.

GATES: If Chris Farley had been black do you think he still would have been overweight?

CROWLEY: No. I think he would have been thin but not funny.

OBAMA: I think he would have been funny, thin, and Swiss.

GATES: The Swiss aren’t funny.

CROWLEY: That’s so true. Why is that?

GATES: Have you ever been stopped by the police just because of your color?

CROWLEY: I was on Cape Cod one summer and really really tanned, and I was stopped by the police. They thought I was Brazilian but we ended up just laughing about it and I remember thanking my lucky stars I wasn’t Brazilian or black.

OBAMA: That’s tragic.

GATES: This is what I’m talking about.

CROWLEY: I guess I’m lucky I’m white. Except, you’re both rich and famous.

GATES: You think we’d be famous rich guys in Switzerland? The Swiss are afraid of black people.

CROWLEY: Some people are afraid of cops.

GATES: Are people afraid of black cops?

OBAMA: No.

CROWLEY: No. They love them. There are times when I wish I was black.

OBAMA: Ya know what was a good show was “The West Wing.”

CROWLEY: That show was so good.

GATES: I own it. On DVD. I own it. We could go to my house and watch it.

CROWLEY: We could break into your house and watch it!

Crowley and Gates laugh and fall onto the floor again. The door opens and a waiter brings in a tray of beer. Obama slumps into his chair, legs out. Gates and Crowley lie next to each other on the floor, staring at the ceiling. All are quiet for a time.

CROWLEY: (crying) Ya know what I think is just wrong?

GATES: What?

CROWLEY: That this is called the White House.

GATES: (to Obama): This is a good man. This is a lovely man.

CROWLEY: I mean…why? Why do we have to judge and hate based on race? Why can’t we love?

GATES: We should get tattoos.

They struggle to sit up, lean against the couch.

CROWLEY: I’m sorry I arrested you because you were obnoxious. There’s no law that says that a Harvard professor can’t be obnoxious in his own home.

GATES: And I’m sorry I called your mother a Bangkok whore. I have no idea where your mother is from. I was exhausted from the flight from China and was annoyed that you were a white man.

OBAMA: What have we learned?

GATES: That we like beer.

OBAMA: What else?

GATES: If you’re going to break into your own house go in through the back door?

CROWLEY: If you’re going to arrest someone on false charges plant something on them to make the charges stick?

OBAMA: Good. We’ve made progress here today.

GATES: Well, I think we all know—all of us here—that people are the same wherever you go.

CROWLEY: There is good and bad in everyone.

GATES: We learn to live …

GATES: …we learn to give each other …

CROWLEY: …what we need to survive together alive.

OBAMA: Favreau needs to hear this. This is good stuff.

Gates and Crowley stand and move to the center of the room.

GATES: (to Obama) Watch this.

They begin ballroom dancing.

More beer arrives.
Posted by John Kenney
In

* Shouts & Murmurs

Interact:

* Print
* E-Mail

Share:

* Digg
* Facebook
* Yahoo! Buzz
* More

segunda-feira, 6 de julho de 2009

El Negrito no conoce donde queda Tegugigalpa

“EL NEGRITO NO CONOCE DONDE QUEDA TEGUCIGALPA”





Laerte Braga





A afirmação é do “chanceler” Enrique Ortez, do governo golpista de Honduras e refere-se ao presidente dos Estados Unidos Barak Obama. É racista, mas bem mais que isso, pois Obama é branco como Pelé. Mostra o total desprezo dos golpistas de extrema-direita que derrubaram o presidente constitucional Manuel Zelaya pelas decisões de organismos internacionais e condenações públicas de governos do mundo inteiro ao golpe.



Deixa claro que a autoridade de Obama termina onde começam os “negócios”. Ortez admitiu que duas pessoas morreram no aeroporto da capital em protestos contra o golpe e diz que o novo “governo” negocia tudo, “menos Zelaya”.



Com essa afirmação está respondendo a secretária de Estado dos EUA, Hilary Clinton, que “aconselhou” uma “solução negociada entre as partes”. Vale dizer um grande acordo entre golpistas e golpistas e que exclua Zelaya. Com a bênção norte-americana.



Como se vê, há condenação e há condenação. O golpe contou e conta com decisivo apoio de grupos radicais do governo dos EUA, ainda do período Bush em franco desafio à autoridade do presidente Obama. O embaixador norte-americano e agentes da CIA atuaram descaradamente em Honduras na formulação e execução do golpe.



Só Obama não sabe, ou se faz de bobo, de morto, percebendo que é presidente até um determinado ponto do show. E trata de agarrar-se ao papel de principal protagonizante dos EUA, engolindo em seco a realidade dos “negócios.”



É fogo. Um governo oriundo de um golpe militar determinado pelas elites, com apoio dos “princípios democráticos” da maior potência do mundo, com um “ministro da justiça” ligado ao esquadrão da morte hondurenho e um “chanceler que se refere ao presidente Obama como “el negrito”.



É Honduras falando, por suas elites e seus militares, como devem ser as “coisas” e deixando claro quem é que manda de fato.



Sugiro uma investigação, pois com certeza tem dedo do Irã e da Coréia do Norte nessa história. Devem ser os culpados. Ou então o Hamas ou o Hezbollah.



Os mortos são bem mais que dois. O exército e a polícia golpistas dispararam contra milhares de pessoas que foram ao aeroporto receber o presidente Zelaya. Além dos mortos, muitos mais que dois, são vários os feridos, os presos e há ordem de prisão expedida contra as lideranças da resistência.



Um dos pontos de sustentação dos golpistas é a certeza que a mídia latino-americana controlada por Washington, a do Brasil por exemplo, não vai noticiar nada que contrarie os “negócios”. É claro, vive dos “negócios”.



E muito menos exibir imagens da brutal repressão contra manifestantes civis, domingo, na tentativa de desembarque de Zelaya. As duas fotos abaixo dão idéia do que foi a manifestação e de como se comportaram os zumbis controlados pelos generais.

Cidadãos hondurenhos em defesa da democracia, do respeito à vontade popular e militares no eterno papel de “salvadores da pátria”. Mas, condecorados com as “medalhas” dos donos dos “negócios.” E, consequentemente transformando a “pátria” noutro grande “negócio.”

















Num determinado momento os “patriotas” dispararam contra os “terroristas e o resultado se vê na foto abaixo. Registre-se que noutra foto, os “terroristas atacam os patriotas” com estilingue. São estilingues produzidos pela Al Qaeda, é lógico.



É a boçalidade que marcou a América Latina nas décadas de 60 e 70, século passado, inclusive o Brasil. E é por aí que não se entende a timidez do presidente Lula em simples condenação do golpe. O papel do Brasil é mais que se opor. O governo tem o dever de entender que em Honduras os “donos” estão mandando um recado para os países e governos dessa parte do mundo.



A argumentação de determinados setores que o presidente Lula não pode se expor a uma posição mais aberta em defesa do povo hondurenho é ridícula. Se Lula se expõe para defender um pilantra tamanho Sarney, qual o problema de se expor defendendo a soberania, à vontade e a liberdade dos hondurenhos. Ou já se esqueceu que foi preso na ditadura militar brasileira?













O que está acontecendo em Honduras é um massacre da população civil. Uma horda de bárbaros fardados e auto proclamados defensores da “democracia” investe contra o povo. Não há justificativa para nenhum silêncio, ou condenação formal.



Acreditar que o governo de Barak Obama tenha algum compromisso com princípios dessa natureza, democracia, liberdade, ou que Barak Obama possa alguma coisa além do espetáculo, é acreditar em Superman. Não existe, é história em quadrinho para veicular e vender uma ideologia.



O conceito que os golpistas hondurenhos têm de Obama é o do “chanceler” Ortez. “El negrito”. Não difere muito do de Berlusconi. “Mulatinho”.



Até quando o show vai conseguir manter a platéia aplaudindo não sei. Só sei que quando se esgotarem os recursos do malabarista Barak Obama, arranjam uma dança qualquer no Faustão e pronto. Ajeitam tudo.

Esses na foto abaixo são os “desordeiros, os “terroristas.” Estão se protegendo das balas “santas” da “democracia.”











Nessa outra foto os “valorosos” defensores dos “negócios.” Atrás de escudos e garantidos por armas de fabricação norte-americana.









E Lula acha que ir mais além do que já foi é se expor demais. Tudo bem, fica com Sarney. Se expõe de menos.



A deposição de Zelaya foi justamente por querer ouvir seu povo e acabar com os “sarney” de lá. Se isso é razão para sentar em cima, paciência.



Não é o entendimento do povo hondurenho e nem dos movimentos populares latino-americanos.



É hora de resistência e muita luta. le dizer um grande acordo entre golpistas e golpistas e que exclui Zelauyresidente constitucional de Honduras

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mangabeira Unber, baiano e prussiano

Seja mais baiano e menos prussiano, disse Caetano a Mangabeira. Ele estava ontem na Band, debatendo. Uma frase curiosa, dita a propósito de seu encontro com Obama:

"O Brasil é o país do mundo que mais se assemelha aos Estados Unidos, embora essa semelhança não seja assumida nem aqui nem lá."

Outra dele (mais ou menos transcrita): estamos nos reunindo com BRIC, Brasil, Índia, Rússia e China. Isso está distante do terceiro-mundismo. Estamos tratando do futuro da humanidade.

terça-feira, 19 de maio de 2009

POEma do Onze de Setembro

Existe sentido em escrever um poema sobre setember eleven?
Existe poesia após Auschwitz?
O corvo...j´ai perdu mon Euridice...
Gerald Thomas tudo viu e chorou
chapado de rivotril.
Tantas vítimas inocentes.
Existem inocentes?
Os niilistas russos e suas bombas:
Sartre
NINGUÉM É INOCENTE!
Gluck, Orfeu, Obama, Bush
Afe-ga-ni-ser-tão.
Bao tamem na bandeira de Minas
Escrito por dupla breganeja.
A volta dos bravos é tão banal
Os bombeiros morreram soterrados.
Eu ia chorar no final do filme
Aí veio Taleban e a última etapa do capitalismo
E Lênin e coisa e tal.
E chorei chorando.
Não chove mais. A rocha vermelha
No poema não era como o Francis falou.
A revolução. Ah, a crítica.
Maio não é um mês cruel não.
A morte de inocentes virou performance?
Pergunto ao fantasma de Stockhausen
E ao poeta Sebastião Antunes.
É preciso derrubar as torres de novo?
Pergunto ao Ramiro-filosofix
Se as torres estavam na Bíblia.
Estava escrito, estava escrito.
Henrique Hemídio, na bunda do mosquito.
É inverno, minha pele
Guimaraesrosianamente se arrupêia
Penso em escrever à la Mallarmé
Mas é outra besteira.
Os livros são uma carne triste
E estão todos comidos.
Guantánamo é uma instalação moderna.
Ninguém fugiu de lá, não é mesmo,
Partido republicobama?
John, HelpWay!
O corvo preto Groza:
Anu preto, ânus nosso.
Quando eu vou ver o rosto de Lenore?
O corvo disse
Never more.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Diogo e Machado, Fellini e Glauber

Há tempos que estou para falar essa: Lucas Mendes e Diogo Mainardi escreveram artigos sobre Barack Obama, o BO. Ou melhor, sobre o Bo, o cachorrinho português de Obama. Diogo Mainardi, em sua republicanice contra Obama, comparou-o com Quincas Borba, que também tinha um cachorro chamado Quincas Borba.

O absurdo é que Diogo Mainardi acha que Machado de Assis é ele e que aquele trecho de filosofia de Quincas Borba onde se lê a famosa frase "ao vencedor, as batatas", de um determinismo fatalista (Malthus?) é "a" filosofia de Machado de Assis! Não, senhor. É a filosofia de um personagem que enlouquece e morre logo a seguir.

Por mais que se possa interpretar uma obra de inúmeras formas, existem interpretações que devemos proibir por constituírem contra-senso. Essa do Diogo é uma. Aquela filosofia de Quincas está lá para ser parodiada e destruída. Machado não gostava daquelas filosofias cientificistas e fez o possível para ironizá-las. Há até quem identifique a loucura de Quincas a um desmoronamento psíquico causado pela homossexualidade. E essa leitura se baseou na descrição de como o andar de Quincas era comentado pela sua extragavância.

Tanto Machado ironizou essa linha de pensamento que um seu representante, Sílvio Romero, caiu de pau em Machado acusando-o justamente de híbrido estéril, mulato neurótico, relacionando sua cor da pele com suas características psicológicas: pessimismo, melancolia, cinismo, etc. Consta que Machado ficou muito sentido com essas críticas, realizadas com base naquilo que era "o fino" da sociologia, da biologia e da filosofia na época impactadas por Darwin.

Uma vez Diogo ironizou Glauber por dizer frases como "Fellini é mulher!" Ora, mas isso pode ser interpretado como algo como: "o cinema de Fellini é feminino". Já a interpretação de Diogo nos faz lançar uma indagação: "Diogo é Machado"?

Na-na-ni-na-não...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Colabora, ó Brahma!

Lula apareceu na série norte-americana South Park. Eu vi ele e a bandeira do Brasil lá na notícia. Lula é pop. Uma época queriam fazer uma Lula para divulgar a campanha dele, uma Lula barbuda kitsch. Tá na hora de lançar de NOVO!

Quando bem estávamos achando que o achego de Lula a Obama -- e ele puxou Obama quase com um tentáculo -- era só formalidade tipo "ele diz isso para todos", lá vem o cara dizendo que quer parceria com a Terra Brazylys, que o Brasil isso, Lula aquilo. O que não fazem uns ativos!

Mangabeira Unger deve estar seguindo o conselho de Caetano e sendo mais baiano e menos prussiano. Resposta de Lula para Obama: "Yes, you´re my woman!"

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Lula é o cara da Obamania

Deu muita repercussão o flerte de Obama com Lula. Todos já sabem que, em ano eleitoral, ser chamado de "o cara" vale votos, muitos votos. Será que foi tudo combinado? Obama sabia dos bônus da AIG? Sabe das eleições no Brasil?

Um amigo que trabalha na bolsa de valores e que eu acho melhor chamar "O Tempestuoso", pois toda vez que chega cai uma tempestade, me ligou dizendo que os ativos do Brasil dão para comprar todo o sistema bancário norte-americano, que é uma situação para lá de anômala. Ele diz que tem gente nos USA que durante gerações passava ações como herança. Eu citei a cena de um dos Batmans (não bait-mans) onde o pai, morrendo, dizia: "Filho, compre todas as ações da Enron e venda as da Google, aquela empresinha sem importância..." kkkk, o Tempestuoso riu demais e comentamos muito o artigo de Luiz Bresser Pereira, que pode ser acessado no site do Bresser (procurem no google acadêmico), o melhor até agora sobre a crise, que nem tem nome e que eu sugeri ao Tempestuoso para chamar de: "CRACK DE 2008". Tempestuoso anotou e vai lançar a moda dessa denominação a seus amigos da bolsa. Veremos se vai colar.

Sabe que pode afundar lutando contra os Talibãs, os antigos "guerrilheiros da liberdade"? Acho que não.

Há algum tempo, vi que Obama era objeto de uma obamania: a cidade de Obama no Japão estava em polvorosa, comia-se Obama em pasta de amendoim, sua biografia bombando como best-seller, Jabor orgulha-se de que sem Orfeu Negro não existiria Obama, mas Obama é um Orfeu Negro que irá naufragar no Hades-feganistão & Paquistão. Existe Obama sólido, Obama líquido, Obama gasoso. Pode-se comer Obama, beber Obama, cheirar Obama, lamber Obama, Obama pelos SETE buracos de sua Der Leone has sept cabezas.

Moral de escravos: os judeus eram perseguidos e viraram bodes expiatórios do capitalismo europeu. Moral de senhores: os judeus aprenderam que o bom é ser amigo do imperador. O negócio é tombar se o imperador tomba.

A tua presença. Terás um falcão negro por tumba. Terás uma somália por tumba. A Somália implodiu e assim também todas as suas estruturas e agora é dominada por milícias islâmicas.

Os USA não souberam entrar e sair de dentro do toda a estrutura somali e fizeram-na implodir...Quem teve essa coragem? Foi o capitão Maersk, Obama, Gil e eu? Pô, isso é discurso de Caetano em festival! Lula e Obama são o "centro progressista". Iam se aproximar, isso estava claro. Será esquerdofrenia ser Obama nos USA e combater Lula no Brazyl? Mas Lula, o cara que empresta grana pro FMI, é a favor de ANGRA III! Da transposição do Rio São Francisco, pode virar o nosso Mar de Aral! Greve de fome de novo, Morales, Di Cappio! Di fome, Di Caprio! Caetano disse que devoraria Di Caprio ou Di Cappio? Ele disse ao jornal Libération que devoraria muitos ícones culturais, mas que o Matt Dilon é mais palatável que o Di Caprio.

O falcão negro & a águia americana tentaram dar um rélpimperialista, mas não rolou. O que rola é Sombras de Goya, cinebiografia do pintor. Rola Julian Schnabel com Basquiat. Mas Bacon rola? Nos anos 90, estava um climinha "bem vindos aos anos 70" e Black Crowes tava na moda e eu até saí de calças veludo cotelê bocas de sino. Atores, escritores, pessoas comuns davam entrevistas dizendo que transavam os dois sexos. Que barato, Nosferatu! Dá saudade, mas agora não existe sequer vício solitário: adolescentes punhetam pela web.

Os anos 90 foram legais, nem tudo foi reciclagem. Nunca vi um modismo tão marcante quanto o grunge. Deve ter sido como os hippies para a geração de 68. Meu amigo Andrei Golemsky aderiu e fez banda grânji. Depois fracassou e não gosta de lembrar do Goobledygook, a banda bruzundanga.

Juntar tudo a respeito de nós, dar um google me, não é egolatria, é arquivo pessoal. Fichário marioandradino. MINHA LITERATURA AGORA, como diz o nosso amigo do blog!

Sonhei essa noite que Lula dava uma declaração citando Gerald Thomas! Foi um assombro. Vi o último filme do Adam Sandler, Zohan. Zohan total. Melhor comparação. O papo de conciliação de palestinos e judeus se perdeu num mar de escatologia e canastrice. Ele já não é o mesmo de Fifth First Dates. Esse filme dele, Zohan, foi uma bosta. O humor dele é lowbrow. A Alma Boa de Setsuan também não prestou? Dont´ know. Adorei Denise Fraga no Jô, que voltou.

É bom gostar de Bacon e ser vegetariano, alimentar-se de leite & mel, como fazia Mautner em London, London, disse Caets. A obra em progresso de Caetas está chegando ao final. Zi e Ziee, nome fraco que sugeri (sem sucesso) que ele substituísse por Zi & Zek, em homenagem ao filósofo esloveno, não deu certo.

Zizek transa Laibach que transa Neue Skolovenski Kunst. Ajuntando os clichês stalinistas e nazistas. Laibach era o nome de Liubliana, capital da Eslovênia. Como diz o Laibach como uma voz do demo (não dos demo-cratas brasileiros): Jesus Crist, Superstar!

Fiquei sabendo que Eistein, politicamente era um sionista que não queria apenas mais um nacionalismo. Isso na História Viva. Como disse Einstein, é duro ser o eleito do povo eleito!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Obama é OB

Li uma ótima na coluna de Walter Navarro no Tempo, há algum tempo:

O presidente Juscelino era JK. Kennedy virou JFK.

E Obama também tem uma sigla: "OB".

Por que? Porque ele está no melhor lugar, mas no pior momento!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Delírios, Ecstasy, Schweitzer, Volks Partei, etc.

Acabo de ver um "reader´s guide" de Shakespeare. Em determinado momento eu ri muito, pois a mãe de Hamlet diz a ele, logo da segunda vez que ele vê o fantasma do pai, na cena do gabinete:

Mãe de Hamlet: está tudo no seu cérebro, é tudo causado pelo ecstasy.
Hamlet: ECSTASY?

(Corta).

A imprensa suíça passou a atacar com rudeza o Brasil, como mais um tentáculo do poder a tentar sustentar seu governo de coalização xenófobo. Agora começaram com todo o tipo de difamação, deitando e rolando a partir dos laudos (sabiam que vendem-se laudos? Badan Palhares é um estado de espírito!) que "desmentem" a versão de Paula, atacada por neonazistas na Suíça. E a imprensa aqui embarca. Eliane Cantanhêde, leia Foucault: saber é poder. Os sábios da Suíça estão ligados ao poder. Assim como Reinaldo Azevedo aqui está ligado a que tem poder econômico. Quer queimar Celso Amorim e Lula de qualquer jeito, a qualquer custo, mesmo apelando. Aí não dá. Mas eu ri também agora, com os insultos suíços à nossa imprensa, ele foi atingido e precisou rebolar para não dizer a dura verdade: a Suíça é marketeira, vende uma imagem de tolerância enquanto aceita propagandas racistas do SVP como aquela da ovelhinha negra sendo expulsa. Reinaldo precisou de rebolado para poder sair dessa. Mas afinal é carnaval, RA, a gente que vê faz quá quá quá!


Por isso, o diploma dos peritos suíços precisa cair das paredes. A polícia suíça está se comportando como a polícia de uma delegacia do interior do Brasil. Já vi isso acontecer com gente conhecida: a mulher vai denunciar violência e é levada, pelo ambiente machista, a desistir, a culpar a si própria, a imaginar que foi tudo "delírios de uma anormal"...Para isso surgiu a Lei Maria da Penha. Eu conheço esse fake do poder. Os imigrantes estão só no lugar dos judeus de ontem: engendram-se as mais variadas desculpas, porque economicamente é mais interessante culpar os imigrantes e as minorias do que os ricos e poderosos, é mais cômodo do que questionar Davos e a ausência dos especuladores de Wall Street lá.



Obama deveria acabar com as guerras, mas sabe que o poder não quer. Os pacotes de Obama serão, no fim das contas, para que o grande capital não corra risco. E qual a política de Obama para os negros? Até hoje não entendi. Quando eles perguntaram com faixas, Obama deu de ombros: podem apoiar outro candidato. Foi como dizer: "fodam-se. Me apoiem ou nada."

Precisamos pedir a revisão desses exames da Suíça aqui no Brasil. Nas fotos, ela estava visivelmente grávida, exibindo uma barriga que começava a crescer, além dos terríveis cortes.

Dei um voto de confiança a outro suíço, o Jorge Schweitzer e fui lá ver um vídeo dele no Museu Villa-lobos e no Tempo Glauber, além do Catete. Qual nada! Só porque o Tempo Glauber não quis que ele filmasse o local, ele desmereceu o lugar. Ele é uma criança, meu Deus...E ainda falou: "O Gerald vai ficar chateado..." Ele descobriu Glauber através do Gerald agora em 2008, tadinho!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O Terrorista Barack Obama

By FRANK RICH
Published: October 11, 2008

IF you think way back to the start of this marathon campaign, back when it seemed preposterous that any black man could be a serious presidential contender, then you remember the biggest fear about Barack Obama: a crazy person might take a shot at him.
Skip to next paragraph
Enlarge This Image
Barry Blitt

Go to Columnist Page »
Related
Times Topics: Presidential Election of 2008
Fred R. Conrad/The New York Times

Frank Rich
Readers' Comments

"Many of us who had looked to John McCain to restore some semblance of sensible conservatism to the Republican Party have been dismayed and disappointed... "

Jack, Portland, Ore.

* Read Full Comment »

Some voters told reporters that they didn’t want Obama to run, let alone win, should his very presence unleash the demons who have stalked America from Lincoln to King. After consultation with Congress, Michael Chertoff, the homeland security secretary, gave Obama a Secret Service detail earlier than any presidential candidate in our history — in May 2007, some eight months before the first Democratic primaries.

“I’ve got the best protection in the world, so stop worrying,” Obama reassured his supporters. Eventually the country got conditioned to his appearing in large arenas without incident (though I confess that the first loud burst of fireworks at the end of his convention stadium speech gave me a start). In America, nothing does succeed like success. The fear receded.

Until now. At McCain-Palin rallies, the raucous and insistent cries of “Treason!” and “Terrorist!” and “Kill him!” and “Off with his head!” as well as the uninhibited slinging of racial epithets, are actually something new in a campaign that has seen almost every conceivable twist. They are alarms. Doing nothing is not an option.

All’s fair in politics. John McCain and Sarah Palin have every right to bring up William Ayers, even if his connection to Obama is minor, even if Ayers’s Weather Underground history dates back to Obama’s childhood, even if establishment Republicans and Democrats alike have collaborated with the present-day Ayers in educational reform. But it’s not just the old Joe McCarthyesque guilt-by-association game, however spurious, that’s going on here. Don’t for an instant believe the many mindlessly “even-handed” journalists who keep saying that the McCain campaign’s use of Ayers is the moral or political equivalent of the Obama campaign’s hammering on Charles Keating.

What makes them different, and what has pumped up the Weimar-like rage at McCain-Palin rallies, is the violent escalation in rhetoric, especially (though not exclusively) by Palin. Obama “launched his political career in the living room of a domestic terrorist.” He is “palling around with terrorists” (note the plural noun). Obama is “not a man who sees America the way you and I see America.” Wielding a wildly out-of-context Obama quote, Palin slurs him as an enemy of American troops.

By the time McCain asks the crowd “Who is the real Barack Obama?” it’s no surprise that someone cries out “Terrorist!” The rhetorical conflation of Obama with terrorism is complete. It is stoked further by the repeated invocation of Obama’s middle name by surrogates introducing McCain and Palin at these rallies. This sleight of hand at once synchronizes with the poisonous Obama-is-a-Muslim e-mail blasts and shifts the brand of terrorism from Ayers’s Vietnam-era variety to the radical Islamic threats of today.

That’s a far cry from simply accusing Obama of being a guilty-by-association radical leftist. Obama is being branded as a potential killer and an accessory to past attempts at murder. “Barack Obama’s friend tried to kill my family” was how a McCain press release last week packaged the remembrance of a Weather Underground incident from 1970 — when Obama was 8.

We all know what punishment fits the crime of murder, or even potential murder, if the security of post-9/11 America is at stake. We all know how self-appointed “patriotic” martyrs always justify taking the law into their own hands.

Obama can hardly be held accountable for Ayers’s behavior 40 years ago, but at least McCain and Palin can try to take some responsibility for the behavior of their own supporters in 2008. What’s troubling here is not only the candidates’ loose inflammatory talk but also their refusal to step in promptly and strongly when someone responds to it with bloodthirsty threats in a crowded arena. Joe Biden had it exactly right when he expressed concern last week that “a leading American politician who might be vice president of the United States would not just stop midsentence and turn and condemn that.” To stay silent is to pour gas on the fires.

It wasn’t always thus with McCain. In February he loudly disassociated himself from a speaker who brayed “Barack Hussein Obama” when introducing him at a rally in Ohio. Now McCain either backpedals with tardy, pro forma expressions of respect for his opponent or lets second-tier campaign underlings release boilerplate disavowals after ugly incidents like the chilling Jim Crow-era flashback last week when a Florida sheriff ranted about “Barack Hussein Obama” at a Palin rally while in full uniform.

From the start, there have always been two separate but equal questions about race in this election. Is there still enough racism in America to prevent a black man from being elected president no matter what? And, will Republicans play the race card? The jury is out on the first question until Nov. 4. But we now have the unambiguous answer to the second: Yes.

McCain, who is no racist, turned to this desperate strategy only as Obama started to pull ahead. The tone was set at the Republican convention, with Rudy Giuliani’s mocking dismissal of Obama as an “only in America” affirmative-action baby. We also learned then that the McCain campaign had recruited as a Palin handler none other than Tucker Eskew, the South Carolina consultant who had worked for George W. Bush in the notorious 2000 G.O.P. primary battle where the McCains and their adopted Bangladeshi daughter were slimed by vicious racist rumors.

No less disconcerting was a still-unexplained passage of Palin’s convention speech: Her use of an unattributed quote praising small-town America (as opposed to, say, Chicago and its community organizers) from Westbrook Pegler, the mid-century Hearst columnist famous for his anti-Semitism, racism and violent rhetorical excess. After an assassin tried to kill F.D.R. at a Florida rally and murdered Chicago’s mayor instead in 1933, Pegler wrote that it was “regrettable that Giuseppe Zangara shot the wrong man.” In the ’60s, Pegler had a wish for Bobby Kennedy: “Some white patriot of the Southern tier will spatter his spoonful of brains in public premises before the snow falls.”

This is the writer who found his way into a speech by a potential vice president at a national political convention. It’s astonishing there’s been no demand for a public accounting from the McCain campaign. Imagine if Obama had quoted a Black Panther or Louis Farrakhan — or William Ayers — in Denver.

The operatives who would have Palin quote Pegler have been at it ever since. A key indicator came two weeks after the convention, when the McCain campaign ran its first ad tying Obama to the mortgage giant Fannie Mae. Rather than make its case by using a legitimate link between Fannie and Obama (or other Democratic leaders), the McCain forces chose a former Fannie executive who had no real tie to Obama or his campaign but did have a black face that could dominate the ad’s visuals.

There are no black faces high in the McCain hierarchy to object to these tactics. There hasn’t been a single black Republican governor, senator or House member in six years. This is a campaign where Palin can repeatedly declare that Alaska is “a microcosm of America” without anyone even wondering how that might be so for a state whose tiny black and Hispanic populations are each roughly one-third the national average. There are indeed so few people of color at McCain events that a black senior writer from The Tallahassee Democrat was mistakenly ejected by the Secret Service from a campaign rally in Panama City in August, even though he was standing with other reporters and showed his credentials. His only apparent infraction was to look glaringly out of place.

Could the old racial politics still be determinative? I’ve long been skeptical of the incessant press prognostications (and liberal panic) that this election will be decided by racist white men in the Rust Belt. Now even the dimmest bloviators have figured out that Americans are riveted by the color green, not black — as in money, not energy. Voters are looking for a leader who might help rescue them, not a reckless gambler whose lurching responses to the economic meltdown (a campaign “suspension,” a mortgage-buyout stunt that changes daily) are as unhinged as his wanderings around the debate stage.

To see how fast the tide is moving, just look at North Carolina. On July 4 this year — the day that the godfather of modern G.O.P. racial politics, Jesse Helms, died — The Charlotte Observer reported that strategists of both parties agreed Obama’s chances to win the state fell “between slim and none.” Today, as Charlotte reels from the implosion of Wachovia, the McCain-Obama race is a dead heat in North Carolina and Helms’s Republican successor in the Senate, Elizabeth Dole, is looking like a goner.

But we’re not at Election Day yet, and if voters are to have their final say, both America and Obama have to get there safely. The McCain campaign has crossed the line between tough negative campaigning and inciting vigilantism, and each day the mob howls louder. The onus is on the man who says he puts his country first to call off the dogs, pit bulls and otherwise.
More Articles in Opinion » A version of this article appeared in print on October 12, 2008, on page WK10 of the New York edition.