Cognominado por mim, nesse Revista Cidade Sol, de "Ron Jeremy da Filosofia Brasileira", Paulo Ghiraldelli Júnior foi objeto de protesto de estudantes contra comentários racistas e homofóbicos supostamente feitos por ele. Ghiraldelli já foi objeto de uma postagem de Luís Nassif, O caso do filósofo Paulo Ghiraldelli, tratando justamente do comportamento agressivo do filósofo, que infelizmente, deturpa a imagem da categoria, pois, embora tenha muitos livros publicados, adota, através da internet principalmente, atitudes estranhas e autoritárias, não praticando o que prega Paulo Freire, de quem diz ter sido aluno. No youtube, o vídeo estava postado em várias contas, uma delas, a de Lívia Miguel, continha um texto esclarecedor:
No dia 18 de novembro de 2013, enquanto ocorreu a abertura da I Semana Acadêmica de Filosofia, grupos organizados e estudantes da UFRRJ, escracharam o Professor Paulo Ghiraldelli. A intervenção foi decisiva, incidimos contra o discurso opressor, homofóbico, racista, machista e misógino do professor, que se naturaliza e se reproduz cotidianamente tanto em suas aulas como em sua produção acadêmica. A reação negativa ao ato por parte de alguns estudantes é a expressão disso, mesmo o ato sendo legítimo, uma vez que os recursos institucionais tem se mostrado insuficientes.
Processos administrativos contra o professor se acumulam nas gavetas silenciosas da administração superior. Aceitar esse silencio é acertar a morte, a morte de um projeto de uma universidade crítica e popular. Por isso, nos manifestamos, gritamos, batemos latas e acusamos as atitudes do professor. Exigimos da administração superior, uma atitude justa ao discurso de ódio alimentado pelo referido professor. O corporativismo que sustenta ele imune aos processos tem que cair, nós o acusamos!
Por fim, a "grande mentira", como foi revelada; é o professor, vulgo filósofo, Paulo Ghiraldelli.
Dou todo meu apoio aos alunos! Como se pode ver pelo vídeo, Ghiraldelli reagiu gritando: "é mentira, é mentira". No entanto, infelizmente, ele tem adotado, na internet, um comportamento de troll, ou seja, um comentarista agressivo e que maltrata verbalmente as pessoas. Há algum tempo, episódio parecido aconteceu no departamento de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), também envolvendo comentários machistas de um professor chamado Francisco Coelho dos Santos.
Segundo a matéria em O Globo, Ghiraldellli a seguir deu queixa na polícia. Circula, pela web, também uma petição (provavelmente lançada por ele) para criminalizar o protesto, tido por ele como atentado à liberdade de expressão. Em seu blog, chamou os manifestantes de "nazistóides" e "energúmenos".
16 comentários:
Apoio os alunos. Embora eu seja contra esse tipo de manifestação, se realmente for verdade que elas já tentaram resolver o problema através dos processos administrativos e nada surtiu efeito, então acho que a única solução foi o protesto. E funcionou! tente conversar com o paulo na internet novamente, ele tá pianinho! não tá xingando nem bloqueando ninguém. Tá até aceitando comentários contrários ao dele. rsrsrs
Segue abaixo o link do vídeo feito durante o ato de escracho.
http://m.youtube.com/watch?v=xwp7IoRMjt8
Como vcs podem observar foi um ato pacífico, e a reação de Ghiraldelli apenas reafirmou as práticas autoritárias e agresseivas dele, e que a UFRRJ vem mascarando alegando que ele tem um bom currículo. Do que adianta ele ter várias publicações (teoria) e na prática reforçar a intolerância religiosa, o machismo, o racismo e o desrespeito às minorias? Quem sofreu algum desrespeito por parte de Ghiraldelli, publica. Vamos denuciar, não vamos permitir que reproduza e naturalize o preconceito e a opressão em nossa sociedade.
Vocês invadem a aula do professor, desrespeitam não ele apenas, mas todos que estavam ali para assistir a aula. E chamam a reação dele de prática autoritária e agressiva? Pelo amor de Deus. Alguém realmente sabe em específico o que diabos o Guiraldelli disse para chegarem a este ponto de tamanha "comoção"? E o mais importante, tem provas?
Oi, pessoal. Leiam o post de Nassif:
http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-caso-do-filosofo-ghiraldelli
Outra coisa: LEIAM MINHA POSTAGEM ANTES DE COMENTAR!!!
1) Eu não acuso Ghiraldelli de nada. Apenas suponho. Eu me baseeei em informações do Jornal O Globo e do vídeo no youtube.
2)O vídeo está lincado no post.
3)As provas, por exemplo, estão reunidas por Nassif.
Att Lúcio Jr.
Oi, Lúcio! Você não anda vendo o Google Plus? É porque já mandei mais 2 hangouts que ainda não foram respondidos. Um abraço!
Boa tarde. Sou professora em uma universidade federal e gostaria de dizer que tenho acompanhado muito chocada e com muita tristeza o que ocorreu na UFRRJ. Vi diversas críticas ao longo dos últimos dias e por isso decidi dedicar uma parte do meu tempo para dizer o seguinte: PAULO GHIRALDELLI NÃO É O QUE ESTÃO DIZENDO. SÃO INJUSTAS AS ACUSAÇÕES FEITAS CONTRA ELE. Conheci o Paulo há cerca de 5 anos procurando material sobre filosofia na internet. Entrei em contato solicitando mais informações e desde então acompanho regularmente o trabalho e a postura dele. Nestes últimos 5 anos vi o Paulo publicar diversos livros e artigos. Vi-o utilizando diversas redes sociais para manter uma conversação com todos e com qualquer um que quisesse com ele dialogar. Vi-o produzir inúmeros programas de filosofia transmitidos via internet e disponibilizando farto material em vídeo onde explica filosofia e outros assuntos de forma clara. Não sei o quanto o senhor Nassif viu dos vídeos do Paulo que estão na Internet, mas eu vi inúmeros e posso dizer com segurança que ele está muito longe de ser um autor de auto ajuda. Jamais vi pessoa com tamanha capacidade didática para explicar os mais diversos assuntos sejam eles simples ou complicados (e isto é opinião de diversos colegas e alunos meus que conhecem o trabalho dele). Vi sempre uma pessoa muito generosa com os amigos e com os alunos. Vi sempre uma pessoa muito lúcida e perspicaz nas suas observações. Vi o Paulo lidar com pessoas, tentando ensiná-las e acolhê-las com uma paciência e generosidade admiráveis. Vi o seu deslocamento para as mais diversas regiões do Brasil a fim de participar de eventos acadêmicos e científicos e outros sem nunca esperar nada além de um público com quem conversar. O tom incisivo que às vezes faz parte de suas colocações é uma estratégia de conversação. Seu objetivo é sempre provocar as pessoas ao debate, à troca de ideias, ao aprendizado fruto do diálogo - algo próprio da filosofia desde os seus primórdios.
Por outro lado, vi o vídeo dos alunos fazendo a manifestação e não acho que eles tenham agido pacificamente e respeitosamente. Impedir um professor de falar, de exercer a sua atividade reflexiva, argumentativa e formativa, seja em um evento como foi o caso, seja na sala de aula é algo simplesmente INACEITÁVEL. É o cúmulo da falta de respeito com o profissional e com o ser humano.
Eu gostaria muito que todo professor hoje no Brasil e também o professor Paulo Ghiraldelli fossem respeitados e pudessem exercer livre e tranquilamente aquilo para o que se formaram. Aquilo de que sentem o maior prazer em fazer: estudar, conversar, ensinar, aprender. Acreditem, cada vez mais os professores ficam desanimados com a profissão docente. Não são apenas os salários injustos, mas todo um desrespeito pelo seu trabalho o que tem promovido com que as cada vez mais reduzidas pessoas, como o Paulo, tenham condições (intelectuais e éticas) de fazer um bom trabalho como professor. Acreditem: o trabalho do professor não deve ficar restrito a "passar conteúdos" e dar nota. O professor é alguém que contribui para a formação intelectual, profissional, psicológica e moral de seus alunos. É vital que o deixem tentar fazer isso com tranquilidade. Será que uma pessoa que está começando a vida, começando sua formação profissional não terá muito a aprender com alguém com muito mais experiência profissional, com muito mais leituras, com muito mais conhecimentos, com muito mais experiência de vida? Embora nem sempre os alunos entendam o trabalho do professor, deveriam respeitá-lo e refletir que ele tem uma razão para conduzir seu trabalho do modo que o faz. Por fim, gostaria de dizer que os conflitos são algo perfeitamente normal, mas devem ser tratados sempre pelo diálogo e pelo respeito.
Vc viu, Marisa, mas eu não vi. Pelo contrário, vi pessoas que entraram nos grupos dele do Ning brigarem com ele. Basta contrariá-lo.
Ele é totalmente reacionário quando simplesmente se associa ao Pondé, quando chama a PM para os estudantes, ao invés de dialogar com eles. Pondé pretendia fazer uma palestra-provocação contra os neoíndios, ou seja, um ataque a quem se solidariza com o genocídio dos Guarani-Kaiowá. Para gente como Ghiraldelli e Pondé, isso é secundário.
Não vi nada de errado na atitude dos alunos. No começo do vídeo se vê um diálogo entre eles e GHiraldelli, eles pediram que Ghiraldelli se calasse para depois falar. E ele se recusa e toma o papel da mão do manifestante. Achei ele autoritário, sim.
Att, Lúcio Jr!
Vc viu, Marisa, mas eu não vi. Pelo contrário, vi pessoas que entraram nos grupos dele do Ning brigarem com ele. Basta contrariá-lo.
Ele é totalmente reacionário quando simplesmente se associa ao Pondé, quando chama a PM para os estudantes, ao invés de dialogar com eles. Pondé pretendia fazer uma palestra-provocação contra os neoíndios, ou seja, um ataque a quem se solidariza com o genocídio dos Guarani-Kaiowá. Para gente como Ghiraldelli e Pondé, isso é secundário.
Não vi nada de errado na atitude dos alunos. No começo do vídeo se vê um diálogo entre eles e GHiraldelli, eles pediram que Ghiraldelli se calasse para depois falar. E ele se recusa e toma o papel da mão do manifestante. Achei ele autoritário, sim.
Att, Lúcio Jr!
Ô meu caro anônimo, favor não usar caps lock. Vc não está falando com seus servos ou escravos. Aqui não é cabaré e nem a Casa da Mãe Joana. De agora em diante vou moderar esse blog. Seu comentário criminaliza o protesto, não concordo de jeito nenhum.
E se eu desse uma palestra sobre Stálin e chegassem os que protestam contra ele, se proibisse seria chamado de stalinista, autoritário, etc. Por isso não concordo com a postura em questão.
Att Lúcio Jr.
Ele é autoritário na medida em que é agressivo e prepotente. O professor tem que respeitar alunos e as pessoas, não pode ser uma via de mão única como sugere a professor de federal acima.
Ghiraldelli é contumaz em usar palavras de baixo calão. Não raro passa a impressão de ser um acadêmico depravado.
Perguntem ao Paulo,o que ele disse sobre as mulheres portuguesas em uma palestra na sua cidade natal.Depois,tirem as conclusões sobre o caráter desse indivíduo.
Perguntem ao Paulo,porque levou um murro no nariz de um radialista em Ibitinga.Depois,avaliem esse indivíduo.
Hahaha Marisa Neres só pode ser um dos fakes do "filósofo" egolatra já famoso por suas babaquices na rede. Eu mesma já fui vítima desse doente.
Paulo Ghiraldelli homofóbico? Ta de brincadeira né meu amigo?
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