domingo, 31 de maio de 2015

Será o fim da esquerda trapalhona? O racha no quarteto provoca risadas!

Enfim, provocando muitas risadas, o tiro acertou em cheio no pé e, como eu previa, o quarteto trapalhão (PCO, PSTU, PSOL e PCB) racha definitivamente.
Ontem a reforma política, cantada em prosa em verso por esses grupos, aprovou a exclusão dos partidos sem parlamentar algum no Congresso do direito às verbas do fundo partidário e do tempo de exposição na televisão, justo o que eletriza o ego trapalhão desses pequenos partidos ao tempo de eleições.


Como disse Caetano: "ela não sabe até pensei...em cantar na televisão"...Bau bau.
 Igualmente, o dinheiro do velho estado latifundiário lhes alimentava a esperança louca de um dia conseguirem fazer valer os saberes euro-trotsko-lukacsi-gramscianos e conseguir eleger parlamentares --ou mesmo um vereador (como no caso do PCB).


O PSOL simplesmente deu "beijinho, beijinho, pau, pau" para Dedé, Mussum e Zacarias (PSTU, PCB e PCO). Didi partiu em carreira solo, ou seja, pensando mais em preservar a si mesmo, votou a favor da chamada cláusula de barreira e nem discursou a favor dos amigos trostquistas.


Que pena! Os Didis e Dedés da esquerda por fim não vão mais fazer a "frente anticapitalista" e "antifascista" como era oportuno para eles mentirem que iam fazer, uma vez que PSOL não é anticapitalista e sim social-democrata que faz qualquer coisa para ganhar eleições, até colocar como candidato um fundamentalista religioso.


 Eles e seus satélites trotsquistas mais lunáticos andavam rindo do MEPR e do MNN, como se pode ver em postagem como essa, de um coletivo trotsquista, um maravilhoso celeiro de ecletismo e oportunismo. O "trapalhativo" de trotsquistas chegou a dizer que a "união em torno das reformas" levaria o Brasil a tornar-se uma "grande Cuba". 

E tome fotos de Lula defendendo a Petrobrás. Os bocós, com sua mistura de arrogância com oportunismo eclético, chegaram a debochar das organizações que tiveram a coragem de pedir a libertação dos presos políticos, interferindo corajosamente nas manifestações da direita oposicionista no dia 12 de abril.


Mal sabiam os ingênuos que as reformas não eram as reformas de seus sonhos e que elas não lhes trariam um "Cubão" e sim um belo pé na bunda, a partir do qual vão ralar muito até se quiserem fazer cretinismo parlamentar.


Como previsto, não farão política nem parlamentar e nem extraparlamentar, pois estão cheios de vícios eleitoreiros e oportunistas. O seu destino é deixar as calças caírem, assim como aconteceu com Dedé.

Não adiantou, por fim, avançar na lua pensando que era queijo. O sistema é bruto.






domingo, 10 de maio de 2015

Algumas frases e pensamentos do Presidente Gonzalo



“Mas a questão não reside simplesmente em analisar o conhecimento, mas em operar uma reviravolta metodológica, análoga no que for possível àquela experimentada nas ciências; devemos analisar o conhecimento em quanto ele tem de racionalidade, de elementos impostos pela razão, de esquemas construtivos racionais através dos quais nos é dado todo conhecimento. É necessário fazer Copérnico que, não podendo explicar os fenômenos celestes mediante a rotação de todo o Universo, transferiu o movimento para a terra e cumpriu, assim, seu objetivo; assim a metafísica não pode explicar certos conhecimentos tendo por base as coisas, demos um giro para o outro lado e tentamos explicar as coisas pela racionalidade que nosso conhecimento põe nelas. Essa é a revolução copernicana que fez Kant”.

“A ideologia do proletariado, o marxismo-leninismo-maoísmo, é toda poderosa porque é verdadeira e os fatos históricos o estão demonstrando’”.

“Gostaria ressaltar nesta altura isso: é ideologia, mas científica. Dessa forma, deveríamos compreender muito bem que não podemos fazer concessão alguma a posições burguesas que querem reduzir a ideologia do proletariado a um simples método, pois, dessa maneira, ela se prostitui, se nega.”

“Não podemos esquecer o papel que o Brasil tem jogado [intervindo indiretamente no Peru]. Há reclamações quanto a territórios e problemas fronteiriços, deve-se lembrar. Ele pode até interferir diretamente, com suas tropas. O Brasil tem gente treinando aqui.”

“O que entendemos por fascista e corporativo? Para nós, o fascismo é a negação dos princípios demoliberais, é a negação dos princípios demoburgueses nascidos e desenvolvidos no século XVII na França; esses princípios tem sido abandonados pela reação, pela burguesia no mundo, assim como já na I Guerra Mundial nos fez ver a crise na ordem demoburguesa, por isso é que posteriormente o fascismo surge como insurgência.”

“Consideramos também o fascismo como uma ideologia eclética, feita de retalhos, que recolhe aqui e ali o que lhe convém (...). Ele toma o que estiver mais à mão”.

“O corporativismo seria organizar a economia em corporações. E seria a negação do parlamentarismo”.

“Em Lucanamarca houve excessos (episódio em que o PCP puniu duramente uma pequena cidade onde o partido e seus membros eram perseguidos, matando 80 pessoas). Mas lhes demos um golpe, mostramos que somos um osso duro de roer.”

Nós combatemos internacionalmente o social-imperialismo de Gorbachev, o revisionismo chinês desse protervo Teng Siao-Ping, o revisionismo albanês de Ramiz Alía, esse seguidor do revisionista Hoxha, como combatemos a todos os revisionistas que entregam o bastão de mando ao social-imperialismo ou ao revisionismo chinês ou albanês ou de quem quer que seja.”

“Finalmente, deve ter-se presente que na guerra contemporânea, em especial, é precisamente a reação quem usa o terrorismo como um de seus meios de luta”.

“Eles jogam com desespero porque a terra lhes treme sob os pés. Por isso querem usar o terrorismo para ocultar a guerra popular”.

“É preciso deixar esse frentismo eleitoreiro rasteiro e inútil que é como uma rêmora e assumir posição de classe, segundo a classe que defendam. Que façam uma frente verdadeiramente revolucionária, que a façam e entrem em convergência os gestos e os fatos”.

“Não me venham com posições de social-cristianismo que não levam a lugar algum. Não basta dizer que o outro é sectário, é preciso mostrar que também não se se é. Deixar de ser oportunista, deixar de ser revisionista.”

“A verdade é lancinante (...). Somos absolutamente opostos à teoria revisionista que aplicam na América Central e que querem difundir a outras partes, de que todos são revolucionários, todos são marxistas, não existe necessidade de um partido comunista que dirija, basta simplesmente unir a todos e basear-se em uma frente para conduzir a revolução, essa é a negação do marxismo, essa é a negação de Marx, essa é a negação de Lênin, essa é a negação do presidente Mao, não há nenhum marxista que tenha posto de lado a direção do partido.”

“Vivemos em um período de guerra ideológica. Os homens que representam uma força de renovação não podem confundir-se com aqueles que representam uma força de conservação, nem de forma casual. Um abismo histórico os separa. Ambos não falam uma mesma linguagem e não têm uma mesma intuição da história.” Mariátegui, citado por Gonzalo.

“Mao disse uma vez que no comunismo entraremos todos ou nenhum. Nossa revolução está indissoluvelmente ligada à revolução mundial.”

“Estamos contra as três montanhas (semi-feudalidade, capitalismo burocrático e imperialismo). Quanto à pequena burguesia e à média, cumpre respeitar seus direitos (...). A burguesia nacional não participará [da nova democracia], mas terá seus direitos respeitados”.

“Para nós, não existe saída [para o capitalismo peruano]. O capitalismo burocrático começou a ruir a partir de 80 e levará todo o sistema junto. Da forma como vemos as coisas, as décadas de 80 e 90, ambas críticas, não mostrarão saída alguma”.

“Mao Tsé Tung explicou que ajuda econômica a partidos é um argumento revisionista. Cada partido tem que andar com suas próprias pernas. Sustentamos há oito anos uma guerra popular sem apoio internacional”.

“A contradição entre potências imperialistas e nações oprimidas é de grande transcendência para a revolução mundial”.

“Em Cuba não se fez guerra popular, mas também tiveram suas particularidades, das quais esqueceram-se depois; antes disseram que foi um caso excepcional –disse Guevara –e depois se esqueceram. Além do mais, ali não havia partido comunista que dirigisse; são questões do cubanismo e seus cinco caracteres de: insuficiente diferenciação de classes que demandava redentores para redimir aos oprimidos, revolução socialista ou caricatura de revolução, frente única, mas sem burguesia nacional, sem necessidade de base de apoio e a já anotada não necessidade de partido; o que hoje estamos vivendo na América Latina é um desenvolvimento dessas mesmas posições, só que cada vez mais a serviço do social-imperialismo e de sua contenda com o imperialismo yankee pela hegemonia mundial. A América Central o demonstra de forma cabal. O MRTA, pelo que conhecemos, está dentro desses critérios.”

“Gorbachev diz que todo seu poderio baseia-se no poder bélico e ele fica vaidoso diante do imperialismo americano como se ambos fossem o que há de mais importante sobre a Terra. É a pior política de superpotências que já existiu”.

“Que é esse indivíduo? Ele desenvolve posições de Kruschev (...). Ele diz que Perestroika é revolução. Perestroika é o desenvolvimento da contrarrevolução. Ele quer um estado burguês mais descarado.”

“Kruschev foi o campeão do bastão de mando. Assim são Teng Siao-Piang, Gorbachev, gostam do bastão de mando. Nós não [estamos sob o bastão de mando].”

“Dizem que a Albânia é socialista. Estudem o Congresso do Partido. Só se fala em imperialismo americano. E o soviético? Onde estão os dois inimigos que se deve combater? Isso sempre foram palavras [vãs], até mesmo em Hoxha. Notem que ele dedica-se muito mais a falar do imperialismo americano do que do social-imperialismo”.

“Se alguém estuda o Congresso albanês, vê os problemas econômicos sérios que eles têm, esse caminho que seguem não foi tomado por Ramiz Alia, mas sim por Hoxha. Hoxha escrevia em 78 que na Albânia já não existiam classes antagônicas. Sabemos muito bem o que resulta disso, pois Mao já trabalhou muito bem a questão.”

“Hoxha fez ataques matreiros ao presidente Mao e seu desenvolvimento do marxismo. É um revisionista”.

“Cuba tem um grande papel na América Latina, pois foi uma esperança. Há que se lembrar o que aconteceu no ano de 70, quando Fidel disse que a luta armada fracassou, que era preciso abandonar o que faziam. Douglas Bravo fez oposição a ele, dizendo que o que havia fracassado não era a estratégia, mas a tática castrista. No entanto, logo após Bravo também aderiu.”

“Na Nicarágua, é preciso fazer uma revolução democrática completa e isso demanda uma guerra popular (...). Se não fizer isso, vai continuar sendo peça de xadrez [do social-imperialismo] e isso é lamentável”.

“Cuba estabeleceu critérios que temos falado que são guia de sua luta. Não estão bem diferenciadas as classes e aquilo que cabe, em síntese, é um conjunto de salvadores para redimir os oprimidos, critérios que, como os quatro que vamos enumerar a seguir, também vemos em documentos que circulam no Peru: 1) é o problema de não partir da luta de classes; 2) revolução socialista ou caricatura de revolução, querer uma só revolução nas nações oprimidas; 3) frente única de três classes, sem burguesia nacional; 4) Negação da guerra popular partindo de rechaçar as bases de apoio. São esses os nefastos critérios que tem difundido o cubanismo.”

A solução para a China, se o revisionismo vencesse, segundo Mao, é de novo a guerra popular, é a guerrilha”.

“De Cuba só poderia dizer que, de concreto, joga um papel que tem sido de prestar serviços ao social-imperialismo soviético e não só na América Latina como em Angola e em outros lugares”.

“[Gorbachev] é uma reedição no mais alto nível daquilo que Kruschev predicava.”

“Gorbachev disse que o aforisma de Clausewitz, que diz que a guerra é a política por outros meios, ficou caduco. Mas é o que diz Lênin, o que diz Mao. Gorbachev choca com Lênin, como Kruschev chocou. Mas ao mesmo tempo, de forma sinistra, diz ter tomado muito de Lênin, diz retornar a Lênin. O que ele diz são coisas corrosivas.”

“Gorbachev, como todos os social-imperialistas, planeja combater o chamado terrorismo, utilizando para isso as Nações Unidas.”

“Não é à toa que no congresso do partido comunista da Albânia, Ramiz Alia falou em combater o terrorismo”.