quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Notinha sobre Dilma: saindo da história para entrar na insignificância

Pessoal: Dilma foi um erro monumental de Lula. Foi uma anti-líder criada no marketing político para não lhe fazer sombra. Quadro técnico, detestava políticos e foi tirada numa diarreia do sistema, que viu em sua impopularidade uma ameaça. Foi relativamente fácil enquadrá-la nas leis, ela que inventou até uma lei geral da copa e reativou a lei de segurança nacional para enquadrar manifestantes.

Graciliano Ramos e o realismo socialista

Artigo sobre Graciliano Ramos e o realismo socialista no scribd

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Cultura, a Grande Manipulada em Época de Eleições!

Pessoal, a cultura é uma das grandes manipuladas nesse tempo de campanha. Na última campanha foi prometido tudo para ela, mas nada saiu. Muito pelo contrário.
Após usar e abusar dizendo que ia fazer tudo pela cultura, Cabral disse a músico local que insistia em cobrar a promessa de um centro cultura no Clube Social que pegasse um esfregão e uma vassoura e fosse abrir o Cine Regina. E explicou que existem dois tipos de artistas, no seu douto entender: artistas comerciais, que recebem dinheiro e artistas não-comerciais, que trabalham de graça, espontaneamente. Logo, ele queria só artistas espontâneos trabalhando para ele. Pagar cachê para quê?
De início, entrou o Roberto Angelo com algumas ideias novas, representando os jovens que cobraram uma pista de skate em uma manifestação. Mas como era independente e cheio de ideias, depois de um mês, mais ou menos, foi mandado embora.
Igualmente o professor Tadeu entrou e depois de ter um texto corrigido várias vezes pelo prefeito, sentiu-se humilhado e saiu. Tadeu nem sequer chegou a ser Secretário de Cultura.
A seguir, a pasta da cultura FOI EXTINTA, embora tivesse apenas dois funcionários. Voltou depois de muita pressão e colocou a Sr. Tânia Nakamura.
Eu me lembro da Tânia postulando para mim que Mazzaroppi é povo, Mazzaropi é melhor do que o meu preferido cineasta brasileiro, o Glauber Rocha.
Daí ela fez uma mostra de um filme em preto e branco do Mazarroppi na Praça da Estação e ficou só ela lá assistindo, o povo "fartou", como diria o famoso Jeca Tatu. Depois disso não acompanhei mais (rs).
Depois disso não acompanhei mais. Alguém poderia nos ajudar a refletir como está a cultura e que tipo de projeto seria viável para nossa cidade?
Cadê os imortais da Academia Bom-Despachense de Letras? Será que vão botar fardão para apoiar Cabral como foi na campanha passada?

domingo, 21 de agosto de 2016

Sobre o arquivamento do meu processo por parte do Sr. Prefeito

Pessoal, como o processo que o prefeito de Bom Despacho, o Sr. Fernando Cabral ( apoiado pelo PT e mais um monte de partidos) movia contra mim foi arquivado, desbloqueei alguns de seus seguidores aqui para mostrar boa vontade.
No entanto, estou convicto que esse projeto --que aliás escondeu na convenção ter apoio do PT, que é presidido pelo irmão do prefeito --é de longe o mais autoritário. Desde o início, ambicionou votar um tal código de conduta do cidadão na Câmara Municipal, apresentando várias inconstitucionalidades. Em muitos casos, pretendia legislar sobre quantos cães o cidadão pode ter em casa, dentre outros absurdos que denotam, a meu ver, que o referido candidato não é um democrata e seu projeto busca controlar a vida individual dos cidadãos e cercear liberdades.
Infelizmente, temos o exemplo aí do autoritarismo crescente de Daniel Ortega, político próximo de Lula e que parece ter inspirado a aventura desastrosa (prestes a se encerrar como enorme fracasso) que foi o governo Dilma, uma vez que Ortega "ungiu" a esposa como sucessora.
Minha sugestão é que os cidadãos de Bom Despacho votem nulo, votem Haroldo QUEIROZ, qualquer um, menos Cabral. Seja quem for que sair desse processo farsesco e problemático, vamos continuar fiscalizando, fazendo críticas. E o que se mostra mais refratário a críticas é Cabral. Ele processou todo mundo que criticou: eu, Zé Ivo, Dimas Cardoso, Maurício Reis...
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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Os Subterrâneos e Sachetta

Esse artigo trata do personagem trotsquista em Os Subterrâneos da Liberdade, polemizando com a leitura realizada pelo amigo Celso Lungaretti em O Náufrago da Utopia. O artigo pode ser lido aqui

sábado, 6 de agosto de 2016

Lukács, o fã de Soljenitsin

Lukács e o realismo antissocialista de Soljenitsin: nesse artigo, o filósofo Georg Lukács é analisado enquanto crítico de Soljenitsin: Lukács confundiou realismo socialista com antissocialista


Adriano Alves e Andreza Vale

Resumo


Esse artigo busca investigar um ensaio de Lukács sobre o dissidente russo Soljenitsin,motivado por comentários recentes a respeito de um possível paralelo entre Soljenitsin ea dissidente cubana Yoani Sánchez. Lukács considerou, ao analisar os romances deSoljenitsin, que esse escritor era um renovador do marxismo, ou ainda, um renovador que estava trazendo o realismo socialista de volta aos primórdios. O tempo nãoconfirmou essas expectativas de Lukács, traçadas em 65. Outra hipótese a respeito deSoljenitsin foi elaborada por Abraham Rothberg em seu livro Herdeiros de Stálin: oescritor russo seria um entusiasta da liberdade de expressão e tinha sido apoiado por Kruschev. Seria, então, um dissidente liberal, não um marxista ou realista socialista.Mesmo essa hipótese deve ser deixada em suspenso diante das atitudes de Soljenitsindepois da queda da URSS, quando ele se manifestou a favor de um regime que ligasse aigreja ortodoxa ao regime czarista, apresentada em texto de Mário Sousa e do norte-americano Eric Margollis. Assim, a hipótese com que finalizou-se essa pesquisa foi queSoljenitsin elaborava um realismo antissocialista, buscando principalmente através desua ficção apoiar o seu projeto político de extrema-direita, embora ele não assumissediretamente essas posições reacionárias em seus primeiros tempos de União Soviética.

Lukács e o realismo antissocialista de Soljenitsin

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Revista Cidade Sol está de Luto


O Blog está de Luto. 


O professor Marcelo, no entanto, deixou magnífica obra, que pode ser conferida em seu blog .


Céus e terras passarão, mas sua palavra não passará, professor...



FALECIMENTO DO PROFESSOR MARCELO MARQUES

“É agora a vós, que sois meus juízes, que quero dar conta das minhas razões, explicar-vos em que medida me parece natural que um homem, que toda a sua vida consagrou à filosofia, se sinta tranquilo a hora da morte e plenamente confiante de que Além, terminados os seus dias, logrará o melhor dos destinos. […] O comum das pessoas está, provavelmente, longe de presumir qual o verdadeiro alvo da filosofia, para aqueles que porventura o atingem, e ignoram que a isto se resume: um treino de morrer e de estar morto.” (PLATÃO, Fédon, 63e).
Com grande pesar e tristeza recebemos o comunicado do falecimento do professor Marcelo Marques na manhã dessa quarta feira (03/08). Por meio desta nota, o PET Filosofia expressa solidariedade e carinho aos familiares, aos professores do Departamento de Filosofia, aos amigos e aos seus alunos e orientandos. Além de ter deixado um imenso legado de contribuições acadêmicas, Marcelo se dedicou ativamente na difusão do ensino de Filosofia no Brasil, contribuiu na formação de centenas de alunos(as), perpetuou a memória de Sônia Viegas e deixou a lembrança de um professor exemplar.
O velório do Marcelo terá início hoje às 21h no espaço do crematório do Parque da Colina.
A cerimônia de despedida será amanhã, às 15h no mesmo local.
PET Filosofia – UFMG
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Em anexo, a nota do Grupo de Filosofia Antiga da UFMG:
“É com pesar que comunicamos o falecimento, nesta manhã de quarta-feira, do nosso colega e amigo, o professor Marcelo Pimenta Marques (1956~2016). Marcelo era professor titular do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFMG, onde desenvolveu atividades de ensino, pesquisa e administração, tendo formado muitas gerações de mestres e doutores, desde o ano de 1992, quando ingressou como professor na Universidade. Bacharel e Mestre em Filosofia pela UFMG, e Doutor pela Université Marc Bloch de Strasbourg (França), Marcelo é autor de livros como O Caminho poético de Parmênides (Sao Paulo: Loyola, 1990), Platão, pensador da diferença (Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006), coautor de O Visível e o inteligível. Estudos sobre a percepção e o pensamento na Filosofia Grega Antiga (Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012), organizador do volume Teorias da Imagem na Antiguidade (São Paulo: Paulus, 2012), além de ser o idealizador da coleção “Contraposições”, publicada pela editora Paulus.
Dele guardaremos a lembrança de um professor apaixonado pelo seu ofício, de um orientador que se dedicava com especial atenção à cada um de seus orientandos e tudo fazia para promovê-los, de um administrador que não media esforços para tornar exequível cada projeto e solucionar todo problema. Autor de numerosos artigos, traduções e livros, temos certeza que o seu legado continuará a nos inspirar em nossas jornadas pelas sendas da Filosofia.
Grupo Filosofia Antiga UFMG.”