Um observatório da imprensa para a cidade de Bom Despacho e os arquivos do blog Penetrália
domingo, 31 de maio de 2015
Será o fim da esquerda trapalhona? O racha no quarteto provoca risadas!
Enfim, provocando muitas risadas, o tiro acertou em cheio no pé e, como eu previa, o quarteto trapalhão (PCO, PSTU, PSOL e PCB) racha definitivamente.
domingo, 10 de maio de 2015
Algumas frases e pensamentos do Presidente Gonzalo
“Mas a questão não reside
simplesmente em analisar o conhecimento, mas em operar uma reviravolta
metodológica, análoga no que for possível àquela experimentada nas ciências;
devemos analisar o conhecimento em quanto ele tem de racionalidade, de
elementos impostos pela razão, de esquemas construtivos racionais através dos
quais nos é dado todo conhecimento. É necessário fazer Copérnico que, não
podendo explicar os fenômenos celestes mediante a rotação de todo o Universo,
transferiu o movimento para a terra e cumpriu, assim, seu objetivo; assim a
metafísica não pode explicar certos conhecimentos tendo por base as coisas,
demos um giro para o outro lado e tentamos explicar as coisas pela
racionalidade que nosso conhecimento põe nelas. Essa é a revolução copernicana
que fez Kant”.
“A ideologia do
proletariado, o marxismo-leninismo-maoísmo, é toda poderosa porque é verdadeira
e os fatos históricos o estão demonstrando’”.
“Gostaria ressaltar nesta
altura isso: é ideologia, mas científica. Dessa forma, deveríamos compreender
muito bem que não podemos fazer concessão alguma a posições burguesas que
querem reduzir a ideologia do proletariado a um simples método, pois, dessa
maneira, ela se prostitui, se nega.”
“Não podemos esquecer o
papel que o Brasil tem jogado [intervindo indiretamente no Peru]. Há
reclamações quanto a territórios e problemas fronteiriços, deve-se lembrar. Ele
pode até interferir diretamente, com suas tropas. O Brasil tem gente treinando
aqui.”
“O que entendemos por
fascista e corporativo? Para nós, o fascismo é a negação dos princípios
demoliberais, é a negação dos princípios demoburgueses nascidos e desenvolvidos
no século XVII na França; esses princípios tem sido abandonados pela reação,
pela burguesia no mundo, assim como já na I Guerra Mundial nos fez ver a crise
na ordem demoburguesa, por isso é que posteriormente o fascismo surge como
insurgência.”
“Consideramos também o
fascismo como uma ideologia eclética, feita de retalhos, que recolhe aqui e ali
o que lhe convém (...). Ele toma o que estiver mais à mão”.
“O corporativismo seria
organizar a economia em corporações. E seria a negação do parlamentarismo”.
“Em Lucanamarca houve
excessos (episódio em que o PCP puniu duramente uma pequena cidade onde o partido
e seus membros eram perseguidos, matando 80 pessoas). Mas lhes demos um golpe,
mostramos que somos um osso duro de roer.”
Nós combatemos
internacionalmente o social-imperialismo de Gorbachev, o revisionismo chinês desse
protervo Teng Siao-Ping, o revisionismo albanês de Ramiz Alía, esse seguidor do
revisionista Hoxha, como combatemos a todos os revisionistas que entregam o
bastão de mando ao social-imperialismo ou ao revisionismo chinês ou albanês ou
de quem quer que seja.”
“Finalmente, deve ter-se
presente que na guerra contemporânea, em especial, é precisamente a reação quem
usa o terrorismo como um de seus meios de luta”.
“Eles jogam com desespero
porque a terra lhes treme sob os pés. Por isso querem usar o terrorismo para
ocultar a guerra popular”.
“É preciso deixar esse
frentismo eleitoreiro rasteiro e inútil que é como uma rêmora e assumir posição
de classe, segundo a classe que defendam. Que façam uma frente verdadeiramente
revolucionária, que a façam e entrem em convergência os gestos e os fatos”.
“Não me venham com posições
de social-cristianismo que não levam a lugar algum. Não basta dizer que o outro
é sectário, é preciso mostrar que também não se se é. Deixar de ser oportunista,
deixar de ser revisionista.”
“A verdade é lancinante
(...). Somos absolutamente opostos à teoria revisionista que aplicam na América
Central e que querem difundir a outras partes, de que todos são
revolucionários, todos são marxistas, não existe necessidade de um partido
comunista que dirija, basta simplesmente unir a todos e basear-se em uma frente
para conduzir a revolução, essa é a negação do marxismo, essa é a negação de
Marx, essa é a negação de Lênin, essa é a negação do presidente Mao, não há
nenhum marxista que tenha posto de lado a direção do partido.”
“Vivemos em um período de
guerra ideológica. Os homens que representam uma força de renovação não podem
confundir-se com aqueles que representam uma força de conservação, nem de forma
casual. Um abismo histórico os separa. Ambos não falam uma mesma linguagem e
não têm uma mesma intuição da história.” Mariátegui, citado por Gonzalo.
“Mao disse uma vez que no
comunismo entraremos todos ou nenhum. Nossa revolução está indissoluvelmente
ligada à revolução mundial.”
“Estamos contra as três
montanhas (semi-feudalidade, capitalismo burocrático e imperialismo). Quanto à
pequena burguesia e à média, cumpre respeitar seus direitos (...). A burguesia
nacional não participará [da nova democracia], mas terá seus direitos
respeitados”.
“Para nós, não existe saída
[para o capitalismo peruano]. O capitalismo burocrático começou a ruir a partir
de 80 e levará todo o sistema junto. Da forma como vemos as coisas, as décadas
de 80 e 90, ambas críticas, não mostrarão saída alguma”.
“Mao Tsé Tung explicou que
ajuda econômica a partidos é um argumento revisionista. Cada partido tem que
andar com suas próprias pernas. Sustentamos há oito anos uma guerra popular sem
apoio internacional”.
“A contradição entre
potências imperialistas e nações oprimidas é de grande transcendência para a
revolução mundial”.
“Em Cuba não se fez guerra
popular, mas também tiveram suas particularidades, das quais esqueceram-se depois;
antes disseram que foi um caso excepcional –disse Guevara –e depois se
esqueceram. Além do mais, ali não havia partido comunista que dirigisse; são
questões do cubanismo e seus cinco caracteres de: insuficiente diferenciação de
classes que demandava redentores para redimir aos oprimidos, revolução
socialista ou caricatura de revolução, frente única, mas sem burguesia
nacional, sem necessidade de base de apoio e a já anotada não necessidade de
partido; o que hoje estamos vivendo na América Latina é um desenvolvimento
dessas mesmas posições, só que cada vez mais a serviço do social-imperialismo e
de sua contenda com o imperialismo yankee
pela hegemonia mundial. A América Central o demonstra de forma cabal. O MRTA,
pelo que conhecemos, está dentro desses critérios.”
“Gorbachev diz que todo seu
poderio baseia-se no poder bélico e ele fica vaidoso diante do imperialismo
americano como se ambos fossem o que há de mais importante sobre a Terra. É a
pior política de superpotências que já existiu”.
“Que é esse indivíduo? Ele
desenvolve posições de Kruschev (...). Ele diz que Perestroika é revolução.
Perestroika é o desenvolvimento da contrarrevolução. Ele quer um estado burguês
mais descarado.”
“Kruschev foi o campeão do
bastão de mando. Assim são Teng Siao-Piang, Gorbachev, gostam do bastão de
mando. Nós não [estamos sob o bastão de mando].”
“Dizem que a Albânia é
socialista. Estudem o Congresso do Partido. Só se fala em imperialismo
americano. E o soviético? Onde estão os dois inimigos que se deve combater?
Isso sempre foram palavras [vãs], até mesmo em Hoxha. Notem que ele dedica-se
muito mais a falar do imperialismo americano do que do social-imperialismo”.
“Se alguém estuda o
Congresso albanês, vê os problemas econômicos sérios que eles têm, esse caminho
que seguem não foi tomado por Ramiz Alia, mas sim por Hoxha. Hoxha escrevia em
78 que na Albânia já não existiam classes antagônicas. Sabemos muito bem o que
resulta disso, pois Mao já trabalhou muito bem a questão.”
“Hoxha fez ataques matreiros
ao presidente Mao e seu desenvolvimento do marxismo. É um revisionista”.
“Cuba tem um grande papel na
América Latina, pois foi uma esperança. Há que se lembrar o que aconteceu no
ano de 70, quando Fidel disse que a luta armada fracassou, que era preciso
abandonar o que faziam. Douglas Bravo fez oposição a ele, dizendo que o que
havia fracassado não era a estratégia, mas a tática castrista. No entanto, logo
após Bravo também aderiu.”
“Na Nicarágua, é preciso
fazer uma revolução democrática completa e isso demanda uma guerra popular
(...). Se não fizer isso, vai continuar sendo peça de xadrez [do
social-imperialismo] e isso é lamentável”.
“Cuba estabeleceu critérios
que temos falado que são guia de sua luta. Não estão bem diferenciadas as
classes e aquilo que cabe, em síntese, é um conjunto de salvadores para redimir
os oprimidos, critérios que, como os quatro que vamos enumerar a seguir, também
vemos em documentos que circulam no Peru: 1) é o problema de não partir da luta
de classes; 2) revolução socialista ou caricatura de revolução, querer uma só
revolução nas nações oprimidas; 3) frente única de três classes, sem burguesia
nacional; 4) Negação da guerra popular partindo de rechaçar as bases de apoio.
São esses os nefastos critérios que tem difundido o cubanismo.”
A solução para a China, se o
revisionismo vencesse, segundo Mao, é de novo a guerra popular, é a guerrilha”.
“De Cuba só poderia dizer
que, de concreto, joga um papel que tem sido de prestar serviços ao
social-imperialismo soviético e não só na América Latina como em Angola e em
outros lugares”.
“[Gorbachev] é uma reedição
no mais alto nível daquilo que Kruschev predicava.”
“Gorbachev
disse que o aforisma de Clausewitz, que diz que a guerra é a política por
outros meios, ficou caduco. Mas é o que diz Lênin, o que diz Mao. Gorbachev
choca com Lênin, como Kruschev chocou. Mas ao mesmo tempo, de forma sinistra,
diz ter tomado muito de Lênin, diz retornar a Lênin. O que ele diz são coisas
corrosivas.”
“Gorbachev, como todos os
social-imperialistas, planeja combater o chamado terrorismo, utilizando para
isso as Nações Unidas.”
“Não é à toa que no
congresso do partido comunista da Albânia, Ramiz Alia falou em combater o
terrorismo”.
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