terça-feira, 9 de junho de 2015

Viva o marxismo-leninismo-maoismo

Introdução


Em 1984 foi fundado o Movimento Revolucionário Internacionalista, agrupando os núcleos de revolucionários maoistas de todo o mundo que estavam determinados a fazer avançar a luta por um mundo sem exploração e opressão, sem imperialismo, um mundo em que a própria divisão da sociedade em classes será superada - o mundo comunista do futuro. Desde a formação do nosso Movimento temos continuado a avançar e hoje, por ocasião do Centenário de Mao Tsétung, com um profundo sentido das nossas responsabilidades, declaramos ao proletariado internacional e às massas oprimidas do mundo inteiro que a ideologia que nos guia é o Marxismo-Leninismo-Maoismo.
O nosso Movimento foi fundado com base na Declaração do Movimento Revolucionário Internacionalista, adoptada pela II Conferência de Partidos e Organizações Marxistas-Leninistas em 1984. A Declaração defende a ideologia revolucionária do proletariado, e, com base nela, aborda, de uma forma correcta quanto ao essencial, as tarefas dos comunistas revolucionários, quer nos diferentes países quer à escala mundial, a história do movimento comunista internacional e várias outras questões vitais. Reafirmamos hoje que a Declaração é a base sólida do nosso Movimento sobre a qual estamos a clarificar e a compreender mais profundamente a nossa ideologia, bem como a edificar a mais sólida unidade do nosso Movimento.
Declaração salienta correctamente "o desenvolvimento qualitativo da ciência do Marxismo-Leninismo levado a cabo por Mao Tsétung" e afirma que ele a elevou a "um novo estádio". Contudo, a utilização da expressão "Marxismo-Leninismo-Pensamento Mao Tsétung" na nossa Declaração reflectia uma compreensão ainda incompleta deste novo estádio. Nos últimos nove anos, o nosso Movimento empenhou-se numa longa, rica e firme discussão e luta por uma mais completa compreensão do desenvolvimento do Marxismo por Mao Tsétung. Durante este mesmo período, os partidos e organizações do nosso Movimento, e o MRI como um todo, estiveram empenhados na luta revolucionária contra o imperialismo e a reacção. De máxima importância, tem sido a experiência de vanguarda da Guerra Popular dirigida pelo Partido Comunista do Peru, que logrou mobilizar milhões de elementos das massas, varrendo o Estado em muitas partes do país e estabelecendo nessas zonas o Poder dos operários e camponeses. Estes avanços, na teoria e na prática, permitiram-nos aprofundar ainda mais a nossa compreensão da ideologia do proletariado e, nessa base, dar um passo de grandes consequências, o reconhecimento do Marxismo-Leninismo-Maoismo como o novo, terceiro e superior estádio do Marxismo.
Novo, Terceiro e Superior Estádio do Marxismo
Mao Tsétung elaborou muitas teses sobre toda uma série de questões vitais para a Revolução. Mas o Maoismo não se resume à soma de todas as grandes contribuições de Mao. É o desenvolvimento global e multifacetado do Marxismo-Leninismo a um novo e superior estádio. O Marxismo-Leninismo-Maoismo é um todo integral; é a ideologia do proletariado sintetizada e desenvolvida a novos estádios, de Marxismo a Marxismo-Leninismo e a Marxismo-Leninismo-Maoismo, por Karl Marx, V.I. Lenine e Mao Tsétung, com base na experiência do proletariado e da humanidade na luta de classes e na luta pela produção e pela experimentação científica. É a arma invencível que permite ao proletariado compreender o mundo e transformá-lo através da Revolução. O Marxismo-Leninismo-Maoismo é uma ideologia aplicável universalmente, viva e científica, em constante evolução e sendo sempre enriquecida através da sua aplicação ao acto de fazer a Revolução, bem como através do avanço do conhecimento humano em geral. O Marxismo-Leninismo-Maoismo é o inimigo de todas as formas de revisionismo e de dogmatismo. É todo-poderoso porque é verdadeiro.
Karl Marx
Karl Marx foi quem primeiro desenvolveu o comunismo revolucionário há quase 150 anos. Com a colaboração do seu íntimo camarada-de-armas Friedrich Engels, desenvolveu um sistema filosófico global, o materialismo dialéctico, e descobriu as leis básicas que definem o curso da História da Humanidade.
Marx desenvolveu uma ciência da economia política que revelava a exploração do proletariado e a inerente anarquia e as contradições do modo de produção capitalista. Karl Marx desenvolveu a sua teoria revolucionária em ligação estreita e ao serviço da luta de classe do proletariado internacional. Formou a I Internacional e escreveu, com Engels, o Manifesto Comunista, com o seu apelo de grande repercussão, "Operários de todos os países, uni-vos!". Marx dedicou grande atenção à Comuna de Paris de 1871, a primeira grande tentativa do proletariado para tomar o Poder, e sintetizou as suas lições.
Armou o proletariado internacional com uma compreensão da sua missão histórica: tomar o Poder político através da Revolução e utilizar esse Poder - a ditadura do proletariado - para transformar as condições sociais, até que seja eliminada a própria base em que assenta a divisão da sociedade em diferentes classes.
Marx dirigiu a luta contra os oportunistas que no movimento proletário procuravam limitar a luta dos operários à melhoria das condições da escravidão assalariada sem pôr em causa a própria existência dessa escravidão.
Ao conjunto das posições, do ponto de vista e do método de Marx, veio a chamar-se Marxismo, o qual representa o primeiro grande marco no desenvolvimento da ideologia do proletariado.
V.I. Lenine
V.I. Lenine desenvolveu o Marxismo a um estádio completamente novo, no decurso da sua liderança do movimento revolucionário do proletariado na Rússia e da luta no movimento comunista internacional contra o revisionismo.
Entre muitas outras contribuições, Lenine analisou o desenvolvimento do capitalismo ao seu estádio superior e final, o imperialismo. Mostrou que o mundo estava dividido entre uma mão-cheia de potências imperialistas e uma grande maioria, os povos e nações oprimidas, e mostrou que as potências imperialistas seriam forçadas a entrar periodicamente em guerra para redividir o mundo entre si. Lenine descreveu a era em que vivemos como a era do imperialismo e da Revolução proletária. Lenine desenvolveu um partido político de tipo novo, o Partido Comunista, como a ferramenta indispensável do proletariado para dirigir as massas revolucionárias na tomada do Poder.
Mais importante ainda, Lenine elevou a teoria e a prática da Revolução proletária a um nível completamente novo, ao dirigir pela primeira vez o proletariado na tomada e na consolidação do seu Poder político, a sua ditadura revolucionária, com a vitória da Revolução de Outubro na antiga Rússia czarista, em 1917.
Lenine travou uma luta de vida e morte contra os revisionistas do seu tempo dentro da II Internacional, que tinham traído a Revolução proletária e que apelavam aos trabalhadores para defender os interesses dos seus amos imperialistas na I Guerra Mundial.
Os "canhões de Outubro" e a luta de Lenine contra o revisionismo expandiram ainda mais o movimento comunista por todo o mundo, unindo as lutas dos povos oprimidos à Revolução proletária mundial e dando origem à III Internacional (ou Internacional Comunista).
O desenvolvimento global e multifacetado do Marxismo por Lenine representa o segundo grande salto no desenvolvimento da ideologia do proletariado.
Após a morte de Lenine, José Estaline defendeu a ditadura do proletariado contra os inimigos internos, bem como dos invasores imperialistas durante a II Guerra Mundial, e fez avançar a causa da construção e da transformação socialistas na União Soviética. Estaline lutou para que o movimento comunista internacional reconhecesse o Marxismo-Leninismo como o segundo grande marco no desenvolvimento da ideologia do proletariado.
Mao Tsétung
Mao Tsétung elevou o Marxismo-Leninismo a um novo e superior estádio, no decurso das suas muitas décadas de liderança da Revolução Chinesa, da luta internacional contra o revisionismo moderno e, acima de tudo, na descoberta, na teoria e na prática, do método da continuação da Revolução sob a ditadura do proletariado para prevenir a restauração do capitalismo e continuar o avanço rumo ao comunismo. Mao Tsétung desenvolveu de forma significativa todas as três componentes do Marxismo - filosofia, economia política e socialismo científico.
Mao disse: "O Poder político está na ponta da espingarda". Mao Tsétung desenvolveu de uma forma global a ciência militar do proletariado, através da sua teoria e prática da Guerra Popular. Mao ensinou-nos que é o Povo, e não as armas, que são decisivas na guerra. Assinalou que cada classe tem as suas próprias formas específicas de fazer a guerra, com o seu carácter, objectivos e meios específicos. Observou que toda a lógica militar pode ser reduzida ao princípio "vocês combatem à vossa maneira, nós combatemos à nossa", e que o proletariado deve forjar uma estratégia e uma táctica militares que possam jogar com as suas vantagens particulares, incentivando e confiando na iniciativa e no entusiasmo das massas revolucionárias.
Mao demonstrou que a política de conquistar bases de apoio e de estabelecer o Poder político de uma forma sistemática era indispensável para incentivar as massas e desenvolver a força militar do Povo e a expansão por vagas do seu Poder político. Insistiu na necessidade de dirigir as massas na realização de mudanças revolucionárias nas bases de apoio e na necessidade de as desenvolver política, económica e culturalmente ao serviço do avanço da guerra revolucionária.
Mao ensinou-nos que o Partido deve controlar a espingarda e que nunca deveria ser permitido que a espingarda controle o Partido. O Partido deve ser erigido como um meio capaz de iniciar e dirigir a guerra revolucionária. Salientou que a tarefa central da Revolução é a tomada do Poder político através da violência revolucionária. A teoria da Guerra Popular de Mao Tsétung é universalmente aplicável em todos os países, embora deva ser aplicada às condições concretas de cada país e, em particular, ter em conta as vias revolucionárias nos dois principais tipos de países que existem no mundo de hoje - países imperialistas e países oprimidos.
Mao resolveu o problema de como fazer a Revolução num país dominado pelo imperialismo. O caminho básico por ele traçado para a Revolução na China representa um contributo inestimável para a teoria e a prática da Revolução e é o guia para conseguir a libertação nos países oprimidos pelo imperialismo. Isto significa Guerra Popular prolongada, rodear as cidades a partir do campo, com a luta armada como a principal forma de luta e o Exército dirigido pelo Partido como a principal forma de organização das massas, mobilizar o campesinato, principalmente os camponeses pobres, levando a cabo a Revolução Agrária; construir uma Frente Única sob a liderança do Partido Comunista para levar a cabo a Revolução da Democracia Nova contra o imperialismo, o feudalismo e o capitalismo burocrático, e estabelecer a ditadura conjunta das classes revolucionárias dirigidas pelo proletariado como o prelúdio necessário à Revolução Socialista que deve seguir-se imediatamente à vitória da primeira etapa da Revolução. Mao avançou a tese das "três armas mágicas" - o Partido, o Exército e a Frente Única -, instrumentos indispensáveis para fazer a Revolução em cada país, de acordo com as suas condições e a sua via revolucionária específicas.
Mao Tsétung desenvolveu de forma significativa a filosofia do proletariado, o materialismo dialéctico. Em particular, salientou que a lei da contradição, a unidade e luta dos contrários, é a lei fundamental que rege a Natureza e a sociedade. Assinalou que a unidade e identidade de todas as coisas é temporária e relativa, enquanto que a luta entre os contrários é constante e absoluta, e que isso dá origem a rupturas radicais e saltos revolucionários. Aplicou magistralmente esta concepção à análise da relação entre teoria e prática, salientando que a prática é simultaneamente a única fonte e o derradeiro critério da verdade, e dando ênfase ao salto da teoria para a prática revolucionárias. Ao fazê-lo, Mao desenvolveu ainda mais a teoria proletária do conhecimento. Encabeçou o movimento para levar a filosofia a milhões de elementos das massas, popularizando, por exemplo, que "um divide-se em dois" por oposição ao conceito revisionista "dois combinam-se em um".
Mao Tsétung alargou a compreensão do conceito de que "o Povo e só o Povo é a força-motriz da história mundial". Desenvolveu a compreensão da linha de massas: "recolher as ideias das massas (ideias dispersas e não sistematizadas) e concentrá-las (torná-las em ideias concentradas e sistematizadas através do estudo), voltar depois às massas e propagar e explicar essas ideias até que as massas as abracem como suas, perseverem nelas e as traduzam em acções, testando nessas acções a justeza dessas ideias". Mao salientou a profunda verdade de que a matéria pode ser transformada em consciência e a consciência em matéria, aumentando a compreensão do papel dinâmico consciente do Homem em cada um dos campos da actividade humana.
Mao Tsétung dirigiu a luta internacional contra o revisionismo moderno encabeçado pelos revisionistas khruchtchovistas. Defendeu a linha política e ideológica comunista contra os revisionistas modernos e apelou aos genuínos revolucionários proletários a romper com eles e a forjar Partidos baseados em princípios marxistas-leninistas-maoistas.
Mao Tsétung levou a cabo uma profunda análise das lições da restauração do capitalismo na URSS e das deficiências bem como dos êxitos da construção do socialismo nesse país. Embora Mao defendesse as grandes contribuições de Estaline, também sintetizou os erros de Estaline. Sintetizou a experiência da Revolução Socialista na China e das reiteradas lutas entre as duas linhas contra o quartel-general revisionista dentro do Partido Comunista da China. Mao aplicou magistralmente a dialéctica materialista à análise das contradições da sociedade socialista.
Mao ensinou-nos que o Partido deve tomar a posição de vanguarda - antes, durante e depois da tomada do Poder - na liderança do proletariado na luta histórica pelo comunismo. Aumentou a compreensão do modo de preservar o carácter revolucionário proletário do Partido através da luta ideológica activa contra as influências burguesas e pequeno-burguesas nas suas fileiras, da educação ideológica dos membros do Partido, da crítica e autocrítica e da luta entre as duas linhas contra as linhas oportunistas e revisionistas no Partido. Mao ensinou-nos que assim que o proletariado toma o Poder e que o Partido se torna na principal força dentro do Estado Socialista, a contradição entre o Partido e as massas converte-se na expressão concentrada das contradições que caracterizam a sociedade socialista como sociedade de transição entre o capitalismo e o comunismo.
Mao Tsétung desenvolveu o conhecimento do proletariado de economia política, do papel contraditório e dinâmico da própria produção e da inter-relação desta com a superestrutura política e ideológica da sociedade. Mao ensinou-nos que o sistema de propriedade é decisivo nas relações de produção mas que, no socialismo, deve-se prestar atenção a que a propriedade pública seja socialista tanto no conteúdo como na forma. Salientou a interacção entre o sistema socialista de propriedade e os outros dois aspectos das relações de produção, as relações entre as pessoas na produção e o sistema de distribuição. Mao desenvolveu a tese leninista de que a política é a expressão concentrada da economia, mostrando que numa sociedade socialista a justeza da linha política e ideológica determina se o proletariado é realmente dono dos meios de produção. Reciprocamente, assinalou que a ascensão do revisionismo significa a ascensão da burguesia, e que dado o carácter contraditório da base económica socialista seria fácil aos seguidores da via capitalista reerguer o sistema capitalista se chegassem ao Poder.
Criticou profundamente a teoria revisionista das forças produtivas e concluiu que a superestrutura, a consciência, pode transformar a base e, com o Poder político, desenvolver as forças produtivas. Tudo isto tomou expressão na frase de Mao, "Empenhar-se na Revolução, Promover a Produção".
Mao Tsétung iniciou e dirigiu a Grande Revolução Cultural Proletária, que representou um grande salto em frente na experiência do exercício da ditadura do proletariado. Centenas de milhões de pessoas ergueram-se para derrubar os seguidores da via capitalista que haviam surgido de dentro da sociedade socialista e que se concentravam sobretudo na própria direcção do Partido (tais como Liu Chaochi, Lin Piao e Teng Siaoping). Mao dirigiu o proletariado e as massas na oposição aos seguidores da via capitalista e na imposição dos interesses, pontos de vista e vontade da grande maioria do Povo em todas as esferas que, mesmo numa sociedade socialista, tinham continuado a ser coutada privada das classes exploradoras e do seu modo de pensar.
As grandes vitórias alcançadas pela Revolução Cultural impediram durante uma década a restauração capitalista na China e levaram a grandes transformações socialistas na base económica, assim como na educação, na literatura e arte, na investigação científica e noutras partes da superestrutura. Sob a direcção de Mao, as massas estudaram profundamente o terreno que engendra o capitalismo - como o direito burguês e as três grandes diferenças, entre cidade e campo, entre operários e camponeses, e entre trabalho intelectual e trabalho manual.
No decurso de intensa luta política e ideológica, milhões de operários e outros elementos das massas revolucionárias aprofundaram de maneira significativa a sua consciência de classe e domínio do Marxismo-Leninismo-Maoismo e reforçaram a sua capacidade de exercer o Poder político. A Revolução Cultural foi realizada como parte da luta internacional do proletariado e foi um campo de treino em internacionalismo proletário.
Mao compreendeu a relação dialéctica entre a indispensabilidade de uma liderança revolucionária e a necessidade de incentivar e confiar nas massas revolucionárias de baixo para cima para implementar a ditadura do proletariado. Deste modo, o fortalecimento da ditadura do proletariado foi também o mais extenso e profundo exercício em democracia proletária conseguido até hoje no mundo, revelando heróicos dirigentes revolucionários como Chiang Ching e Chang Chungchiao, que se mantiveram ao lado das massas e as dirigiram na batalha contra os revisionistas e que, ante a amarga derrota, continuaram a erguer alto a bandeira do Marxismo-Leninismo-Maoismo.
Lenine disse, "Só é marxista quem alarga o reconhecimento da luta de classes ao reconhecimento da ditadura do proletariado". À luz das inestimáveis lições e avanços alcançados pela Grande Revolução Cultural Proletária dirigida por Mao Tsétung, esta linha divisória ficou ainda melhor definida. Agora, podemos afirmar que só é marxista quem alarga o reconhecimento da luta de classes ao reconhecimento da ditadura do proletariado e ao reconhecimento da existência objectiva de classes, de contradições antagónicas de classe, da burguesia no Partido e da continuação da luta de classes sob a ditadura do proletariado durante todo o período do socialismo, até ao comunismo. Como Mao tão poderosamente afirmou, "A falta de clareza nesta questão conduzirá ao revisionismo".
A restauração capitalista que se seguiu ao golpe de estado contra-revolucionário de 1976 dirigido por Hua Kuofeng e Teng Siaoping, de modo nenhum nega o Maoismo ou os históricos êxitos e as enormes lições da Grande Revolução Cultural Proletária; pelo contrário, esta derrota confirma as teses de Mao sobre a natureza da sociedade socialista e a necessidade de continuar a Revolução sob a ditadura do proletariado.
Claramente, a Grande Revolução Cultural Proletária representa uma epopeia histórica da Revolução, um vitorioso ponto alto para os comunistas e os revolucionários do mundo inteiro, um feito imperecível. Embora tenhamos todo um processo à nossa frente, essa Revolução deixou-nos grandes lições que estamos já a aplicar, como por exemplo o ponto de que a transformação ideológica é fundamental para que a nossa classe tome o Poder.
Marxismo-Leninismo-Maoismo:
O Terceiro Grande Marco

No decurso da Revolução Chinesa, Mao desenvolveu o Marxismo-Leninismo em muitos campos importantes. Mas foi no cadinho da Grande Revolução Cultural Proletária que a nossa ideologia deu um salto e o terceiro grande marco, o Marxismo-Leninismo-Maoismo, emergiu na sua plenitude. Do plano superior do Marxismo-Leninismo-Maoismo, os comunistas revolucionários puderam compreender ainda mais profundamente os ensinamentos dos grandes líderes precedentes e, de facto, mesmo as contribuições iniciais de Mao Tsétung assumiram um significado mais profundo. Hoje, sem Maoismo não pode haver Marxismo-Leninismo. De facto, negar o Maoismo é negar o próprio Marxismo-Leninismo.
Cada grande marco no desenvolvimento da ideologia revolucionária do proletariado enfrentou implacável resistência e só conseguiu ser reconhecido mediante intensa luta e mediante a sua aplicação à prática revolucionária. Hoje, o Movimento Revolucionário Internacionalista declara que o Marxismo-Leninismo-Maoismo deve ser o comandante supremo e o guia da Revolução Mundial.
Centenas de milhões de proletários e massas oprimidas do mundo são cada vez mais impelidas para a luta contra o sistema imperialista mundial e toda a reacção. No campo de batalha contra o inimigo, procuram a sua própria bandeira. Os comunistas revolucionários devem empunhar a nossa ideologia universal e difundi-la entre as massas para ainda mais incentivar a sua acção e organizar as suas forças, com o objectivo de tomar o Poder através da violência revolucionária. Para o conseguir, têm de ser formados Partidos marxistas-leninistas-maoistas, unidos no Movimento Revolucionário Internacionalista, naqueles lugares onde não existam, enquanto que os existentes devem ser reforçados de modo a preparar, iniciar e levar até à vitória a Guerra Popular para tomar o Poder para o proletariado e o povo oprimido. Devemos empunhar, defender e, sobretudo, aplicar o Marxismo-Leninismo-Maoismo.
Devemos acelerar a nossa luta pela formação de uma Internacional Comunista de tipo novo, baseada no Marxismo-Leninismo-Maoismo. A Revolução Proletária Mundial não pode avançar até à vitória sem forjar essa arma porque, como Mao nos ensinou, ou caminhamos todos para o comunismo, ou nenhum de nós lá chegará.
Mao Tsétung afirmou, "O Marxismo consiste em milhares de verdades, mas em última análise todas se reduzem a uma: é justo revoltar-se". O Movimento Revolucionário Internacionalista toma a revolta das massas como o seu ponto de partida, e apela ao proletariado e aos revolucionários de todo o mundo a empunharem o Marxismo-Leninismo-Maoismo. Esta ideologia libertadora e de combate deve ser levada ao proletariado e a todos os oprimidos porque só ela pode possibilitar que a revolta das massas remova milhares de anos de exploração de classe e dê à luz o mundo novo do comunismo.
Erguer Bem Alto a Grande Bandeira Vermelha
do Marxismo-Leninismo-Maoismo!
26 de Dezembro de 1993

Movimento Revolucionário Internacionlista

Fonte:    página vermelha

7 comentários:

Anônimo disse...

Frases de um gênio:

"Como pode algo que é considerado imoral quando feito individualmente se tornar moral quando feito coletivamente? Será que a simples legalização basta para estabelecer a moralidade? A escravidão era legal; os confiscos stalinistas e maoístas eram legais; a perseguição dos nazistas aos judeus era legal; o apartheid na África do Sul era legal. A legalidade tornava esses atos morais? Claramente, a estipulação da legalidade não justifica esses crimes. A legalidade, por si só, não pode ser o talismã das pessoas morais."

"No infindável debate sobre "justiça social", a definição de "justo" tem sido debatida por séculos. No entanto, permita-me oferecer a minha definição de justiça social: eu mantenho tudo aquilo que eu ganho com o meu trabalho e você mantém tudo aquilo que você ganha com o seu trabalho. Discorda? Então diga-me: qual porcentagem daquilo que eu ganho "pertence" a você? Por quê?"

"Talvez o seu professor de história tenha ensinado a você que o legado do colonialismo explica a pobreza do Terceiro Mundo. Lamento, mas você foi enganado. O Canadá foi uma colônia. Austrália, Nova Zelândia e Hong Kong também foram colônias. Aliás, o país mais rico do mundo, os Estados Unidos, também foi colônia. Por outro lado, Etiópia, Libéria, Tibete, Nepal e Butão jamais foram colônias, mas hoje abrigam as pessoas mais pobres do mundo."

"Faça o seguinte experimento mental. Imagine que você é um tirano. Dentre suas metas para destruir a liberdade estão o extermínio de negros, judeus e católicos. Que tipo de país você preferiria gerir: a) um país no qual os estados são submissos ao governo federal e no qual todo o poder está centralizado em uma capital, repleta de poderosas agências governamentais com poderes decisórios e com detalhadas informações sobre os cidadãos do país, ou b) um país em que o poder está amplamente disperso por vários estados e milhares de jurisdições locais, e cujo governo federal é limitado?"

"A estrada que estamos trilhando, em nome do bem comum, é muito familiar. Os inenarráveis horrores do nazismo, do stalinismo e do maoísmo não foram originalmente criados nas décadas de 1930 e 1940 pelos homens associados a tais rótulos. Aqueles horrores foram simplesmente o resultado final de uma longa evolução de ideias que levaram à consolidação do poder nas mãos de um governo central, e tudo em nome da "justiça social". Foram alemães decentes, porém mal informados — e os quais teriam tido espasmos de horror à simples ideia de extermínio e genocídio —, que construíram o Cavalo de Tróia que levou Hitler ao poder."

"Se eu vir uma pessoa com fome e então decidir abordar violentamente uma terceira pessoa com o intuito de, por meio de ameaças, intimidação e coerção, tomar o dinheiro dela para repassar ao faminto, o que você pensaria de mim? Creio e espero que a maioria de nós veria tal ato como roubo.

Será que tal conclusão muda se nós coletivamente concordarmos em tomar o dinheiro de uma pessoa para alimentar o necessitado? O ato ainda assim seria roubo. Atos imorais como roubo, estupro e assassinato não se tornam morais quando feitos coletivamente por meio de uma decisão majoritária."

"Democracia e liberdade não são sinônimos. A democracia é apenas a irracionalidade das multidões; a liberdade é a soberania do indivíduo."

"Os especialistas da elite intelectual substituíram aquilo que funcionava por aquilo que "soava bonito". A sociedade era muito mais civilizada antes de os intelectuais assumirem o controle de nossas escolhas, de nossas universidades, de nossos programas sociais, de nossas polícias, e de nossos tribunais. Já passou da hora de colocarmos essas pessoas para correr e retornar ao bom senso."

Anônimo disse...

"Uma vez que você aceita o princípio de que você é dono de si próprio, aquilo que é moral e aquilo que é imoral se tornam auto-evidentes. Assassinato é imoral porque viola a propriedade privada. Estupro e roubo também são imorais porque também violam a propriedade privada.

E aí vai uma pergunta importante: o estupro se tornaria moralmente aceitável se o governo aprovasse uma lei legalizando o ato?

Você provavelmente está pensando: "Qual o seu problema, Williams? Estupro é pura e simplesmente imoral, não importa o que o governo diga ou faça!"

Se você assumir essa posição, não seria igualmente imoral quando o governo legaliza o confisco de uma fatia da renda de um indivíduo para distribuir para outro indivíduo? Se um cidadão toma o dinheiro de uma pessoa e o repassa para outra pessoa, todos nós consideraríamos tal ato um roubo, pura e simplesmente. E, como tal, um ato imoral.

Será que o mesmo ato se torna moral quando o governo toma o dinheiro de determinadas pessoas e o repassa para grandes empresas, funcionários públicos, artistas e famílias pobres?

Ainda continua sendo roubo, pura e simplesmente. Só que com uma importante diferença: o ato é considerado legal, e quem o pratica não vai para a cadeia."

"Dado que o governo não possui recursos próprios, e dado que não existe nenhuma fada munida de uma varinha mágica entregando ao governo os fundos para bancar os programas que ele próprio cria, somos forçados a reconhecer que os gastos governamentais nada mais são do que o confisco da propriedade de um indivíduo e seu subsequente repasse para outro, a quem o dinheiro não pertence — ou seja, roubo legalizado."

"Os beneficiários de políticas protecionistas e de políticas de subsídios sempre são muito visíveis. Já suas vítimas são invisíveis. Os políticos adoram esse arranjo. E o motivo é simples: os beneficiados sabem em quem devem votar em agradecimento ao arranjo; já as vítimas não sabem quem culpar pelo desastre."

"Para os adeptos do multiculturalismo e da diversidade, coisas como cultura, ideias, costumes, artes e habilidades são uma questão racial, e são determinadas pelo grupo ao qual você pertence. Para tais pessoas, assim como um indivíduo não tem controle sobre a raça a que pertence, ele também não tem controle sobre sua cultura. Essa é uma ideia racista, mas é um racismo politicamente correto. Ela diz que as convicções, os valores e o caráter não são determinados pelo discernimento pessoal e pelas escolhas feitas, mas sim determinadas geneticamente. Em outras palavras, como os racistas de outrora afirmavam: a raça determina a identidade."

"Um estabelecimento que proíbe a entrada de negros é tão válido quanto um que proíbe a entrada de brancos. Um estabelecimento que proíbe a entrada de homossexuais é tão válido quanto um que proíbe a entrada de heterossexuais. Um estabelecimento que proíbe a entrada de judeus é tão válido quanto um que proíbe a entrada de neonazistas. O verdadeiro teste para determinar se um indivíduo é sinceramente comprometido com a defesa da liberdade de associação não está em ele permitir que as pessoas se associem de uma maneira que ele aprova. O verdadeiro teste ocorre quando ele permite às pessoas serem livres para se associar voluntariamente de maneiras que ele considera desprezíveis. Associação forçada não é liberdade de associação."

"O poder que presidentes, deputados e senadores têm de fazer bem para a economia é extremamente limitado; o poder que eles têm de fazer o mal é devastador. A melhor coisa que políticos podem fazer para a economia é parar de fazer mal. Em parte, isso pode ser alcançado por meio da redução de impostos e da redução de regulamentações. Acima de tudo, eles deveriam parar de querer controlar nossas vidas."

Anônimo disse...

"Em que sentido as mulheres são iguais aos homens? As próprias feministas não querem que os esportes deixem de ser segregados por gênero. Elas não defendem que haja lutas de boxe entre um homem e uma mulher; tampouco querem que haja jogos de futebol, vôlei, basquete e beisebol entre equipes masculinas e femininas. As consequências desastrosas desse arranjo seriam óbvias para todos. Feministas sabem que a política de igualdade de gêneros devem ser implantadas em áreas cujos efeitos são menos visíveis.

O fato é que nós humanos não somos iguais. Alguns são homens, outros são mulheres. Alguns são inteligentes e outros não são tão inteligentes. Alguns são negros, outros são brancos. Alguns são altos, outros são baixos. Alguns são pobres, outros são ricos. As diferenças — desigualdades — são infinitas. A igualdade perante os princípios gerais da lei é o único tipo de igualdade propícia à liberdade; é o único tipo de igualdade que pode ser impingida sem destruir a liberdade. Trata-se de uma igualdade que não requer — e nem pressupõe — que as pessoas sejam iguais.

Tentativas de tornar as pessoas iguais por meio de alterações nas leis produzem resultados que destroem a civilidade e o respeito pela lei. O governo só pode criar uma vantagem para uma pessoa se, ao mesmo tempo, ele criar uma desvantagem para outra pessoa."

"Pelo bem da argumentação, suponha que, sem a presença de uma empresa multinacional, o melhor emprego que um ugandense pobre e sem instrução fosse capaz de conseguir lhe pagasse US$ 2 por dia. E então vem uma empresa multinacional, constrói uma fábrica em Uganda e contrata esse ugandense por US$ 4 por dia, um salário muito abaixo daquele que ela paga aos seus empregados nos EUA. Uma simples questão de bom senso diria que esse ugandense ficou em melhor situação em decorrência da presença de uma empresa multinacional. E esse mesmo bom senso diria que ele estaria em pior situação caso essa multinacional fosse politicamente pressionada para sair do país. Faz algum sentido dizer que uma ação que melhora a situação de um ugandense é uma "exploração"?"

"Todos nós somos tremendamente ignorantes a respeito da maioria das coisas que utilizamos e com as quais lidamos em nosso dia a dia. Mas cada um de nós é versado em coisas ínfimas e que podem ser consideradas relativamente insignificantes.

Por exemplo, um padeiro pode ser o melhor padeiro da cidade. Mas ele é tremendamente ignorante sobre praticamente todos os insumos que permitem a ele ser o melhor padeiro da cidade. Qual é a probabilidade de ele entender sobre todo o processamento do gás que ele utiliza em seu forno? Aliás, o que será que ele entende sobre a fabricação de fornos? E o que dizer sobre todos os ingredientes que ele usa: farinha, açúcar, levedura, baunilha e leite?

Qual é a probabilidade de ele saber como cultivar trigo e açúcar, e como proteger a plantação de doenças e pestes? O que ele sabe sobre a extração da baunilha e da produção de fermento? Será que ele tem a mais mínima ideia de como tudo isso é feito?

Tão importante quanto tudo isso é a questão de como todas as pessoas que produzem e distribuem todos esses itens sabem quem necessita deles e para quando.

Há literalmente milhões de pessoas cooperando entre si, por meio do sistema de preços e da busca pelo lucro, para garantir que o padeiro tenha todos os insumos necessários. Esse é o milagre do mercado. É o milagre do mercado e do sistema de preços que faz com que todo esse trabalho de coordenação seja feito de maneira tão eficiente. Aquilo que é chamado de mercado é simplesmente uma coleção de milhões e milhões de decisões individuais independentes tomadas diariamente não apenas em um país, mas em todo o mundo.

E quem coordena todas as atividades de todas essas pessoas? Tenha a certeza de que não existe nenhum comitê central planejando a produção e a distribuição de pão."

Anônimo disse...

"Qual motivação humana foi a responsável por criar as coisas mais fabulosas que existem? Eu diria que foi a ganância. Quando uso o termo ganância, não me refiro a trapaças, roubos, fraudes e outros atos de desonestidade. Refiro-me apenas ao ato de indivíduos quererem melhorar ao máximo suas próprias vidas. Alguns preferem utilizar o termo "interesse próprio", "egoísmo racional" ou "ambição iluminada". Eu prefiro o termo ganância. Infelizmente, muitas pessoas são ingênuas o bastante ao ponto de acreditar que compaixão, preocupação e "entender a dor do outro" são atos moralmente superiores. Agindo assim, elas se tornam vítimas fáceis de charlatães, impostores, escroques e vigaristas."

"O capitalismo de livre mercado foi a melhor coisa que já aconteceu para o cidadão comum. Os ricos sempre tiveram acesso ao entretenimento, e quase sempre podiam fazê-lo do conforto de seus palácios e mansões. Os ricos nunca tiveram de vivenciar o trabalho extenuante e maçante de limpar seu próprio carpete, passar a própria roupa, ou passar o dia todo mourejando em um forno quente para ter um jantar decente. Eles sempre puderam pagar pessoas para fazer isso para eles. Já a produção em massa possibilitada pelo capitalismo fez com que rádios e televisores, aspiradores de pó, máquinas de lavar e de costurar, e fornos microondas estivessem amplamente disponíveis e ao alcance do cidadão comum, poupando-o dos estafantes e monótonos trabalhos pesados do passado. Hoje, o cidadão comum tem o poder de usufruir muito mais tempo livre, e com mais qualidade de vida, do que os ricos do passado podiam."

"Sempre que as pessoas utilizam o termo "exploração" em referência a uma transação voluntária, elas estão simplesmente discordando do preço. Só que, se partirmos do princípio de que discordância do preço é exploração, então a exploração está por todos os lados. Por exemplo, eu não apenas discordo do meu salário, como também discordo dos preços de um jatinho Gulfstream.

De maneira alguma estou sugerindo que você retire o termo "exploração" do seu vocabulário. Trata-se de um termo emocionalmente valioso, que tem grandes poderes enganadores quando empregado corretamente. No início de meus 44 anos de casado, minha mulher frequentemente me fazia acusações de a estar explorando. Ela costumava esbravejar: "Walter, você está me usando!" Isso durou um tempo. Até que, em um determinado dia, respondi: "Querida, é claro que estou usando você. Se você não tivesse nenhum proveito para mim, eu simplesmente não teria me casado com você".

Quantos de nós nos casaríamos com uma pessoa que não tivesse proveito nenhum para nós? Com efeito, o principal problema dos solitários deprimidos é que eles simplesmente não conseguem encontrar alguém que tenha interesse em usá-los."

Walter Williams é reconhecidamente um dos maiores economistas vivos da atualidade. Autor de sete livros, suas colunas são publicadas nos principais jornais americanos. Negro e de origem humilde, cresceu pelo próprio esforço. Isso o tornou um crítico mordaz das políticas da ação afirmativa e do assistencialismo.

Anônimo disse...

Walter E. Williams

https://en.wikipedia.org/wiki/Walter_E._Williams

Anônimo disse...

Walter E. Williams

http://econfaculty.gmu.edu/wew/

Anônimo disse...

Por que você é pobre? | Fernando Holiday

https://www.youtube.com/watch?v=0d08KbkJkSw