O editor Valmir Rogério está em luta contra a esfera midiática brasileira, que imbeciliza e emburrece o povo: primeiro repassou as novelas, depois o Big Brother Brasil. Há brizolistas que afirmam que a Globo secou o sangue de Getúlio Vargas e da Carta Testamento: será que Valmir é dessa opinião? E eu deixo uma questão aqui: como as novelas influenciam Bom Despacho? Dilermando Cardoso é identificado pela população como o assistente do coronel Odorico Paraguaçu, Dirceu Borboleta, daí seu sucesso no Jornal de Negócios? Bom Despacho é assim porque passou O Bem Amado na TV e fez com que nos tornássemos uma Sucupira mineira?
A dengue, as reeleições de prefeitos corruptos, as viroses, o descaso com a Saúde Pública, os assassinatos políticos e as ameaças, como tudo isso aparece nas novelas? Bom Despacho está madura para ser cenário de uma telenovela a ser escrita pelo professor Júnior de Souza? Ela iria passar onde, na TV Interativa?
Eu me lembro de Gilberto Vasconcellos, brizolista e folclorólogo, analisando como O Salvador da Pátria, novela com Lima Duarte, ajudou a derrotar Brizola em 1989. Dessa novela eu me lembro pouco, apenas que Sassá Mutema (mineiro do Norte de Minas) saía de sua cidade e tornava-se político no Rio de Janeiro, desistindo após sentir-se manipulado por outros políticos mais experientes. Já em Que Rei Sou Eu me parece que existiu, sim, uma referência negativa a Lula, uma vez que existiu o personagem de um barbudinho (Cássio Gabus Mendes) com cara de raivoso e que, se subisse ao trono, iria invadir um país vizinho (ou seja, fazer loucuras). Em luta com o barbudinho, estava o galã Jean Pierre (Edson Celulari), que poderia ser associado ao então jovem e impetuoso Collor.
O editorial de Valmir é uma peça bem a seu estilo, com vírgulas separando, matreiramente, os predicados, causando uma estranha sensação: "A novela no nosso país, passou a ser um membro da família nos últimos anos". Discute-se qual o valor de troca da telenovela, que é uma mercadoria muito original e que é um desafio aos economistas. A novela vende produtos, funcionando como uma vitrine viva através do merchandising. Mas, será que chega a materializar-se em membro da família?
O editorial de Valmir é uma peça bem a seu estilo, com vírgulas separando, matreiramente, os predicados, causando uma estranha sensação: "A novela no nosso país, passou a ser um membro da família nos últimos anos". Discute-se qual o valor de troca da telenovela, que é uma mercadoria muito original e que é um desafio aos economistas. A novela vende produtos, funcionando como uma vitrine viva através do merchandising. Mas, será que chega a materializar-se em membro da família?
Eu divirjo mesmo é do fecho de ouro de Valmir sobre as novelas: "porque a fantasia dos novelistas, são armas sem munição". Não, Valmir, as telenovelas são muito importantes no Brasil, pois fazem a cabeça de muita gente. Quem escreve novela, no Brasil de hoje, tem mais poder do que general cinco estrelas!
Um comentário:
Eu também concordo com vc Lucio.
As novelas bebe, na sociedade, o que elas "vomitaram"...
Alias,basta ver a diferença entre cinema e televisão no Brasil.Enquanto as novelas mostram copa,ipanema e etc.O cinema mostra carandiru,CDD e etc.
As novelas preferiu mostrar o lado bom e sobrou para cinema o lado negro ,acompanhado disso vem as denuncias e denuncias tem a mão da intelectualidade de esquerda.
Ah,não sei se vc percebeu mais lá no blog ousar lutar,ousar vencer samos mais de um.Além de mim tem o Mario e o Deus, entre outros...
abraços
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