terça-feira, 24 de maio de 2011

Risque o meu nome do seu caderno...

Maria Eugênia Boaventura



Como está na moda fazer carta de exoneração, farei também a minha: quero ser exonerado do papel de orientando de Maria Eugênia Boaventura, conforme ainda (apesar de meus apelos desesperados) consta no site dessa professora da UNICAMP:



Orientandos Doutorado:


1. Roberval Pereira – “Campos de Carvalho: o desertor no deserto”.
PICD, defesa realizada em 06 abril de 2000.

2. Mirhiane Mendes de Abreu – “Notas de rodapé: um toque de verossimilhança aos romances indianistas alencarianos”,
FAPESP. Defesa realizada em Outubro/2002.

3. Eloesio Paulo dos Reis – “A loucura como alegoria em três romances dos anos 70”,
FAPESP. Defesa realizada em fevereiro de 2004.

4. Pascoal Farinaccio – “A questão da representação e o romance brasileiro contemporâneo”.
FAPESP. Defesa realizada em abril de 2004.

5. Antonia Maria Nunes – "Manuel Bandeira, gênese e memória: revelação de uma poética". CNPq. Exame de qualificação realizado em abril de 2004.

6. Sebastião Marques – “A construção dos personagens na Trilogia do Exílio de Oswald de Andrade”.

7. Lúcio Júnior – "A trilogia de Plínio Salgado e o Marco Zero de Oswald". Em andamento. Defesa realizada em abril de 2004.

8. Benilton Lobato Cruz . “Expressionismo alemão e a poesia do modernismo. Iniciada em 2006


http://www.unicamp.br/~boaventu/page1.htm


Minhas divergências com Maria Eugênia são inúmeras, mas ressalto as de natureza política. Sou simpatizante do comunismo e Maria Eugênia é a favor de privatizações. A professora me disse que não se pode garantir se Oswald de Andrade foi comunista, embora seja evidente em seus textos entre 1930-45 e isso conste até da biografia de Oswald escrita pela própria Maria Eugênia (O Salão e a Selva). Sinto muito, mas esse tipo de coisa enche o saco. E meu trabalho era justamente sobre a fase comunista do Oswald de Andrade, fase do romance Marco Zero.

Por isso, fica difícil escutar tolices tais como "Não sei porque o Oswald não participou da revolução de 32..." Ora, ora, minha cara, não só Oswaldão não participou como chamou os estudantes que a puxaram de "cânceres" de São Paulo e achou muito bom que a classe trabalhadora paulista não tenha lutado, em peso, ao lado do que chamou de tubarões feudais. As tais elites, "zelites", que vc tanto repete, porque provavelmente quer ser dessas "elites"...são isso, minha cara!!! Mas lembre-se de que essas elites não gostam de baianos. Eles dizem que os baianos vieram para o sul cantar: "ó que saudade da Bahia. Se é por falta de adeus." E lembremos que Oswald ridicularizou 32 em MZ.

Guardei também e-mails da professora prometendo que em fevereiro de 2010 eu defenderia minha dissertação...tou esperando até hoje!

É isso, que não seja por falta de adeus: RISQUE O MEU NOME DO SEU CADERNO, JÁ NÃO SUPORTO O INFERNO!!!!!!!!!!

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