O bolchevismo cultural é quando o
maestro Otto Klemperer compõe tempos diferentes do seu colega Guilherme
Furtwangler; quando um pintor acrescenta uma cor ao seu por do sol que não é
vista na Transpomerânia; quando se favorece o controle de natalidade; quando se
constrói uma cada com um telhado plano; quando um parto por cesariana é
mostrado na tela; quando se admira o desempenho de Charlie Chaplin e a magia
matemática de Albert Einstein. Isso é chamado de bolchevismo cultural e um
favor prestado ao Herr Stalin. É também a mentalidade democrática dos irmãos
Heirich e Thomas Mann, um pedaço de música de Paulo Hindemith ou Kurt Weil, e
está para ser identificada com a histérica insistência de um homem louco por
uma lei que lhe permita concessão para casar-se com a própria avó (OSSIETZSKY,
2019, P. 3)
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