sexta-feira, 1 de abril de 2011

Carta Sobre as Perguntas

Pessoal: posto seus comentários e digo o seguinte: as respostas estão na História e na vida.

Eu aposto que, num mundo onde que é ao mesmo tempo tradicional na opressão e onde as tradições libertárias ficaram longe das massas, seria preciso começar do tipo convencional de partido que Lênin/Stálin idealizaram, para depois, com muita fundamentação científica, ir mudando as coisas.

O PT só agora está realmente encerrado seu ciclo de posições de esquerda, deixando de lado até a política externa independente. Veremos quanto tempo para que a polarização falsa e infame entre PT e PSDB, que tem por trás a polarização PMDB e PDS, ou MDB e Arena, prossiga. Só acho que o lulismo não deve ser comparado ao getulismo.

O pior é ter de admitir que o período 1930-1964 foi bem menos hostil aos avanços dos trabalhadores do que esse de 1984-2008. Talvez estivéssemos melhor sem esse tipo de líder que estabelece contato direto com as massas e não passa por partido. Mas o fato é que, comparando, o perído de 30 a 64 mostra mais avanços, embora tenha sido permeado de ditadura, o que não aconteceu nos anos 80 e 90. Isso é lamentável.

Não entendo o suficiente de Brizola e do PDT para responder, mas sei que nos primeiros congressos do PT fica evidente a competição com o PDT.







Blogger AF Sturt Silva disse...

Interessante seu texto camarada.

Acho que a primeira vez que leio um artigo com esse olhar.

Concordo com o que vc falou e o Alex,sobre a questão de ir até onde o trabalhador atua para "recutrar" revolucionários.

Mas o que acho dificil é tomar o lugar dos outros blocos.

Temos nas cidades pequenas a mídia tucana e igreja catolica alienando as pessoas.

E na medida que passamos a cidades medias e grandes com forte sindicalização,universidades e etc a um crescimento de politização,mas tem um detalhe.

A politização é que de um lado - as bases sindicais e populares dominado pelos neoliberais do PT e aliados e de outro nas bases pobrese classe média(fanatica) o poder do PSDB.

Esses são os dois blocos.

Outros partidos e movimentos que crescem e ganham espaço segue mais ou menos essas duas linhas com pouca variação.

Como montar um movimento contrario a política desses dois blocos e ser bem sucedido?

Agora será que o esquerdismo é problem amaior da esquerda,o que é sim é falta de um modelo programático.De um exemplo para sustentar suas teorias.E dita falsa esquerda que se diz ser de esquerda e com não tem como ir mais do que a humanização do capitalismo.

23 de março de 2011 09:11
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Esta postagem foi removida pelo autor.

23 de março de 2011 09:21
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Anônimo Anônimo disse...

Outro dia estava debatendo no twitter sobre marxismo.

Talvez o tema não vale muito, mesmo assim:

Exsitiria hoje bem realizavel, depois de tudo que nós vimos, revolução sem vanguarda?

Se não ,como explicarmos a Comuna?

Até que ponto os movimentos sociais podem mudar o capitalismo ao inves de ser conronpido por ele?

E até que ponto a vanguarda já é o inicio da ditadura socialista e da contra revolução e da burocracia?

Sobre o Brizola,ele defendia essa burguesia nacional como força transformadora de um transição capital/ditadura do proletariado?

@alosiofs

23 de março de 2011 09:22

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