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- Nesse artigo, nós explicamos porque a estratégia de guerra popular prolongada não se aplica em países onde as relações de produção capitalistas são predominantes
http://coletivolenin.blogspot.com/2012/02/defender-o-mst-lutar-pela-revolucao.html
Quem agride os outros não pode ficar se fazendo de coitadinho quando alguém revida.
Que artigo confuso esse de vocês sobre o MST! A barafunda cita o revisionista Gorender, que achava que o fim da escravidão era a revolução burguesa (!) Falta entender o beabá, amigos: introduziram-se relações capitalistas plenas no campo e o latifúndio continuou? Ah, Latifúndio lá é compatível com relações capitalistas plenas no campo??? Deixa que vou ali pingar meu colírio alucinógeno...
Na verdade, o MEPR não estava no ataque à sede do PSTU. A relação que a gente faz é com as reações de comemoração e acobertamento por parte do MEPR. E pra isso, a gente vai falar do senderismo.
A FIP não é um pólo da esquerda que se opõe ao Estado contra um pólo cooptado pelo Estado, na verdade existem setores autonomistas e anarquistas fora da FIP. O que unifica as correntes da FIP é a concepção infantil e, de certa forma, eleitoralista, de transformar a tática de boicote eleitoral num divisor de águas na esquerda. Por isso na FIP podem conviver os maoístas do MEPR com grupos que se renderam politicamente de forma incondicional, como a OATL, mesmo com várias divergências.
A ladainha de que os trotskistas se aliaram a Hitler é risível, e mostra que vocês não são sérios. Mostrem um só documento que não sejam as "confissões" forçadas dos processos de Moscou...
Nós somos trotskistas, por isso rejeitamos a estratégia maoísta de revolução por etapas, a primeira antifeudal e antiimperialista, chamada de Nova Democracia, e só depois a luta pelo socialismo. A gente fala isso no nosso artigo, como o foco não era uma crítica global do maoísmo, e sim o caso de degeneração específico do PCP, a gente não se aprofundou muito.
Sim, houve uma repressão brutal no Peru que levou à derrota da guerra popular. Porém, como o próprio Mao falou em Sobre a Contradição, não devemos procurar as causas das derrotas populares nos inimigos, porque não se espera que eles ajam de forma diferente para reprimir o povo, e sim nas contradições e erros no campo do povo. E o erro principal, como dissemos, foi tentar reproduzir a guerra popular prolongada em condições totalmente diferentes, no Peru capitalista dos anos 1980.
A derrota da guerra popular não pode ser considerada uma prova da universalidade do maoísmo, que seria a primeira contribuição do Presidente Gonzalo, segundo vocês (aliás, invocar a queda do Leste Europeu é absurdo, porque o PCP considerava a URSS um país imperialista). Sobre a segunda contribuição, o PCP não tem nada de original, porque muitas outras guerras populares foram empreendidas depois da Revolução Chinesa, inclusive com uma vitoriosa, que foi a do Vietnã.
Saudações Comunistas!