Disse: “Fico uma fera quando dizem que o PT precisa fazer autocrítica. Essa expressão foi inventada pelos tribunais do estado”.
Referia-se ao estado soviético, embora sem mencionar o nome da extinta pátria do socialismo. Lembrou apenas que “autocrítica” foi a palavra-chave na farsa dos julgamentos de Trótski, Bukhárin e outros bolcheviques dos anos 30.
Assim, para a ex-discípula e psicógrafa do filósofo libertário francês Claude Lefort, a mera ideia de um partido discutir seus erros numa democracia remete ao terrorismo totalitário dos Processos de Moscou.
Sua conclusão, porém, foi digna de um apparatchik da corte de Stálin: “Não podemos cobrar aquilo (a autocrítica) que inviabilizaria (o partido)”. Assunto encerrado.
O restante do texto é interessante, mas não concordo com tudo. Leia mais aqui
2 comentários:
De construção e governança socialista na antiga URSS a Marilena Chauí não conhece nada. Daí expressar mantras trotskistas!...
A crítica e a autocrítica é uma formulação de Lênin!...Não é comportamento de pecador, como parece que ela entende.
A crítica e autocrítica prima antes de tudo pelo fortalecimento do Partido, tendo por base o lema: "crítica boa e bem vinda é aquela que nos fortalece,"
Dizer que Trotsky, dentre outros, não "trabalhava" contra a URSS, ainda que pela via dos métodos inoportunos e erros fundamentais (típicos do trotskismo), apesar de todas a evidências, é típico de "comunistas" do Ocidente... Aliás, como bem diz o Prof. S.Lopatnikov. "Para mim hoje, a atitude em relação a Stalin é um critério de inteligência e de honestidade: um anti-stalinista é um tolo analfabeto ou um canalha. Não há terceiro".
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