segunda-feira, 8 de abril de 2024

Uma Profunda Crítica a Jones Manoel

CAPÍTULO 0: AVISOS Este escrito não objetiva ofender, diminuir ou atacar pessoalmente Jones Manoel. Isso porque é prática de liberais e revisionistas e de outros inimigos do povo em geral — práticas que antagonizam com os princípios do autor que vos escreve. O objetivo principal deste escrito é elucidar os equívocos de Jones Manoel, com a meta de apresentar ao público a autêntica visão marxista-leninista-maoísta sobre os assuntos abordados. Tendo dito isso, comecemos. CAPITULO 1. Tudo é Marxismo, Nada é Revisionismo. “Na verdade, coloca até o stalinismo num patamar ético, moral e de violência maior. Eu não sou stalinista. Stalinismo é uma leitura do marxismo que tem três pilares: desconsiderar qualquer crítica, colocando erros ou até tragédias na conta de mentiras burguesas, ou da CIA; considerar que o modelo da URSS é o único possível e que qualquer coisa fora disso seria revisionismo; e fazer uma leitura do Stálin como uma continuidade direta e uma elevação da obra de Marx, Engels e Lenin. Não me encaixo em nada disso.”[1] Jones Manoel, assim como seu Ex-Partido (O PCB), aceita a categoria “stalinismo”, categoria falsa, caluniosa e que não tem nenhuma validez científica. Além disso, Jones busca equiparar e igualar autores marxistas com autores revisionistas, colocando todos em pé de igualdade (apesar das “pequenas diferenças) tais como o traidor Trotsky e o revisionista Togliatti. Há também muitos outros exemplos, como a conciliação de Manoel com revisionismo juche, soviético, chinês, cubano, vietnamita e etc. com aqueles que seguiram verdadeiramente a ideologia científica do proletariado (Marx, Engels, Lenin, Stalin e o Presidente Mao Tsé-Tung). (Nota: anexei acima nos revisionismos links de artigos e livros que explicam os motivos pelos quais são revisionismos) Voltando, essa prática de Jones Manoel denota uma tentativa de agradar a todos, de moderar ou omitir as críticas sobre tais figuras que representam as ideias revisionistas e suas ideias propriamente. Dessa forma, Jones comete a sexta forma de liberalismo, que o Presidente Mao Tsé-Tung define como: “Escutamos opiniões erradas sem elevarmos uma objecção e deixamos até passar, sem informar sobre elas, expressões contrarrevolucionárias, ouvindo-as passivamente, como se de nada se tratasse. É uma sexta forma de liberalismo.” Aliás, o próprio Camarada Lenin sempre fez o debate ideológico quando necessário para refutar e desmascarar ponto a ponto os oportunistas (de direita e esquerda) e o revisionistas de seu tempo. Isso é natural. Isso porque uma vez que Lênin aprendeu, no próprio curso da revolução que dirigiu, a necessidade ímpar de tal luta e o iminente aborto da revolução no caso de descumprimento dessas tarefas. Lenin nunca se posicionou a favor de práticas escorregadias de princípios. Isso é notável em dois trechos de suas obras: Tendo nas próprias fileiras os reformistas, (…) não se pode fazer triunfar a revolução proletária, não se pode defendê-la. Isto é evidente do ponto-de-vista dos princípios. Isto foi confirmado luminosamente pela experiência da Rússia e da Hungria (…) E também: Antes de unificar-se e para unificar-se é necessário começar por deslindar os campos de um modo resoluto e definido. O Presidente Mao Tsé-Tung, um autêntico marxista-leninista, escreveu em sua obra “Contra o Liberalismo”, argumentando a favor do combate ideológico em sua própria situação: Nós somos pela luta ideológica ativa porque é uma arma para se alcançar a unidade interna do Partido e das demais organizações revolucionárias, em benefício do nosso combate. Cada membro do Partido Comunista, todo o revolucionário, deve empunhar essa arma. O liberalismo, porém, rejeita a luta ideológica e preconiza uma harmonia sem princípios, o que dá lugar a um estilo decadente, filisteu, e provoca a degenerescência política de certas entidades e indivíduos, no Partido e nas outras organizações revolucionárias. Jones renega o combate ideológico proposto pelo Pdt Mao e o deslinde feito por Lenin. Sua prática não é marxista, mas sim liberal. Além disso, é no mínimo curioso que esse sujeito tenha dito que admira e reinvidica Mao, mesmo que na prática não aplique suas ideias. Sua atitude visa omitir os antagonismos existentes entre o Marxismo e o Revisionismo. Sendo assim, é uma prática de conciliação dos contrários(revisionista), que por sua vez leva a derrotas no caminho da revolução. CAPITULO 2: Teoria Antimarxista da Dependência O Sr. Jones Manoel tenta mesclar os delírios revisionistas de Ruy Mauro Marini com as autênticas análises de Vladimir Ulianov Lenin. Ora, o dirigente revolucionário russo não reconhecia “países dependentes” como uma categoria diferente e única, mas colônias e semicolônias que possuíam características econômicas que ligavam suas economia atrasadas aos países imperialistas. Ademais, longe de indicar uma “dependência” causada pela “divisão internacional do trabalho”, ou o “monopólio da tecnologia das nações centrais”, como prega Ruy Mauro, Ilitch aponta a natureza objetiva do atraso nos países coloniais e semicoloniais, indicando aos marxistas revolucionários de seu tempo (e posteriores), consequentemente, a necessidade da revolução democrática ininterrupta ao socialismo em colônias e semicolônias — caminho tentado e efetivado de fato pelo Presidente Mao Tsé-Tung. Para provar o que digo, cito um trecho do texto de Lenin “Para o Quarto Aniversário da Revolução de Outubro”: “Mas para consolidar para os povos da Rússia as conquistas da revolução democrático-burguesa, nós devíamos ir mais longe, e fomos mais longe. Resolvemos as questões da revolução democrático-burguesa de passagem, como um «produto acessório» do nosso trabalho principal e verdadeiro, proletário revolucionário, socialista. Sempre dissemos que as reformas são um produto acessório da luta revolucionária de classe. As transformações democrático-burguesas — dissemo-lo e demonstrámo-lo com factos — são um produto acessório da revolução proletária, isto é, socialista. Digamos de passagem que todos os Kautskys, os Hilferdings, os Mártovs, os Tchernovs, os Hillquits, os Longuets os MacDonalds, os Turatis e outros heróis do marxismo «II 1/2» não souberam compreender esta correlação entre a revolução democrático-burguesa e a revolução proletária socialista. A primeira transforma-se na segunda. A segunda resolve de passagem os problemas da primeira. A segunda consolida a obra da primeira. A luta, e só a luta, determina até que ponto a segunda consegue ultrapassar a primeira.” E agora cito dois trechos das teses da Internacional leninista sobre a questão de países coloniais e semicoloniais: A verdadeira industrialização do país colonial — em particular a construção de uma indústria que promova o desenvolvimento independente das forças produtivas, é impedida e desencorajada pela metrópole. Esta é a essência da escravização imperialista: o país colonial é obrigado a sacrificar os interesses do seu desenvolvimento independente e a transforma-se em apêndice económico (agrário, de matérias-primas, etc.) do capitalismo estrangeiro… E um pouco mais adiante: (…) há uma possibilidade objetiva de um caminho não-capitalista de desenvolvimento das colónias atrasadas — e essa possibilidade traduz-se na transformação da revolução democrático-burguesa na revolução proletária e socialista com a ajuda da ditadura proletária vitoriosa. No contexto das condições objectivas favoráveis, esta possibilidade será convertida em realidade, e o caminho para o desenvolvimento é determinado apenas pela luta. Consequentemente, a defesa teórica e prática deste caminho e a luta por ele são dever de todos os comunistas… As teses da III Internacional Comunista apoiadas no Leninismo contradizem linha por linha todos os delírios dependentistas sobre uma Revolução Imediatamente Socialista no Brasil, ou mesmo o tipo de fala que nega o objetivo atraso material nacional que vivemos. Para uma exposição mais completa sobre a Teoria (Anti)marxista da dependência, deixo aqui a apostila do Grupo de Estudos ao Povo Brasileiro anexada. Voltando ao texto, essas teses leninistas da III Internacional são autênticas — opostas ao Falso Leninismo dependentista que o Sr. Jones tanto defende! CAPÍTULO 3: CONCLUSÃO Jones Manoel é produto do PCBrasileiro e o revisionismo atroz ali existente. Ainda que hoje Jones Manoel tenha sido expulso pelos revisionistas burocratas do CC. Uma cisão entre os revisionistas de fato! O PCB hoje é apenas mais um dos expoentes do Falso Leninismo no Brasil. De boca afirmam o defender, na prática jogam suas ideias no lixo! Tendo dito tudo isso, fecho com um trecho da carta de saída de uma militante do PCBrasileiro e outro trecho, só que dessa vez de um militante que saiu do PCB-RR. Em relação o falso leninismo nada resta, exceto continuar o combate teórico, almejando deslindar o caminho de modo resoluto e — quem sabe — até colocar um pouco de razão na mente dos honestos progressistas e democratas hoje organizados sob o lamaçal de revisionismo que é o PCBrasileiro e sua continuidade no PCB-RR: É preciso então que nos organizemos, não há tempo a perder. Existem organizações sérias e combativas. Procurem as da sua cidade e, não existindo, não se acanhem, estudem o maoismo através dos instrumentos de propaganda existentes, aprofundem a forja ideológica e política, estudem os clássicos e se lancem mesmo a construir seus próprios movimentos em torno dessa obra hoje aparentemente difusa, porém comum: reconstituir o Partido Comunista como um verdadeiro partido marxista-leninista-maoista preparado, em termos ideológico, político e orgânico, para a luta de classes. Como dissera Brecht, “o Partido tem mil olhos” e o legítimo saberá encontrar os seus melhores filhos e dar-lhes abrigo. Esse é o chamado que faço, de todo o coração. E agora vem o trecho da carta do ex-militante do PCB-RR: Como resultado de todo meu processo de elaboração e sistematização das divergências com relação ao PC Brasileiro e sua juventude, não há outra conclusão prática que não a de denúncia do oportunismo e do revisionismo, em todas as suas manifestações — as que tratei acima são somente algumas delas, naturalmente. Mas esse é o aspecto negativo da conclusão. Qual seu aspecto positivo? A construção firme e coerente do processo reconstituição do Partido Comunista do Brasil, adotando este, como ideologia, a atual e mais elevada etapa de desenvolvimento da Ciência Proletária, o marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente maoísmo, aportes de validez universal do Presidente Gonzalo. Entretanto, mesmo sendo tal conclusão um passo importante — e imprescindível –, ela não é suficiente. Sempre acompanhado ao que fazer deve vir o como fazer. E é sobre isso que trato neste último tópico Bibliografia: [1]https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/stalin-nao-foi-reencarnacao-de-lucifer-e-nao-sou-guru-de-ninguem-diz-jones-manoel/ Anti Revisionism Maoism Critique

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