Alunos da UnB: vinguem-se da escória com livros! Lembram-se daquela história de ontem, a do professor que resolveu desconstruir Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo? Pois é... Dei um cartaz tremendo para o bruto. Isso sempre acontece. Basta eu falar aqui de qualquer imbecil, e ele é logo catapultado para a fama. O debate pegou fogo na tal pagineta do mestre. Alguns alunos saíram numa defesa ensandecida do seu Sócrates. Cicuta nele, hehe...Uma boa parcela dos defensores do apedeutinha diz que eu sou autoritário e reacionário, ou coisa parecida, ao apontar os erros do seu texto. O nome da disciplina é “Escrita e Sociedade na América Latina”. Huuummm... Se o português não lhe cai bem, então que tente o guarany... Sou ortodoxo: acho que um professor de escrita deve zelar pela escrita, assim como um cirurgião deve saber, como direi?, corte e costura... A Universidade de Brasília, aliás, é um caso sério. A universidade fez eleição direta para escolher o seu reitor. Venceu o professor José Geraldo de Souza Júnior, a principal expressão daquela maravilha já tantas vezes abordada aqui: “O Direito Achado na Rua”. Trata-se de uma corrente do, vá lá, pensamento jurídico brasileiro que acredita, sem peias, que o legítimo (sempre as causas ditas “populares”) se sobrepõe ao legal — que estaria a serviço, então, das causas impopulares — vocês sabem: coisa da tal Dona Zelite. Vá lá... Sou tentando a pôr um pouco de pimenta nessa história e observar que algo que começou com Darcy Ribeiro não poderia dar em coisa muito boa. Mas seria injusto com tanta gente competente, esforçada, trabalhadora, que está na UnB e não endossa a vigarice populista que tomou conta da universidade faz tempo. Há lá bons acadêmicos e alunos que não se deixam cavalgar pela estupidez politicamente correta. Deve ser uma trabalheira danada. São verdadeiros heróis num ambiente completamente conspurcado pela militância a mais estreita, a mais boçal. Espero que, no país dos petralhas, continuem a resistir aos que tentam criar a universidade dos petralhas. Proponho aos verdadeiros estudantes da UnB: resistam a esses caras; vinguem-se deles. A melhor vingança, acreditem, é estudar, é ler. Um livro, para essa gente, funciona como a kriptonita para o Super-Homem. |
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Um observatório da imprensa para a cidade de Bom Despacho e os arquivos do blog Penetrália
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Reinaldo Azevedo X Professor Andrei: Cont.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Assim Não, Aécio!
Assim não, Aécio! Ou "Democracia e salvacionismo" (Ler primeiro o post abaixo) Aécio Neves é tão simpático, que também eu sou tentado a achar que essa sua visão que mistura catastrofismo com salvacionismo é irrelevante. Também eu penso em fazer como a maioria dos analistas e fingir que ele não disse nada. Mas ele disse. Então vamos ver: cadê a “radicalização” que, segundo ele, ameaça o futuro do Brasil? Onde ela está? Quero me juntar aos radicais, aos que fazem oposição de raiz... Onde eles estão? No PSDB? Não posso crer. Qual foi a dificuldade real que os tucanos, sejam aecistas, serristas ou de outro “ismo” qualquer menos vistoso, criaram para o Brasil? Ou Aécio aponta, ou serei obrigado a concluir que ele está blefando. Estariam sendo radicais os tucanos quando, com certa timidez até, cobram do governo providências contra o estado paralelo (ou “estados paralelos”) das escutas telefônicas? Foram radicais na época do mensalão? Ou do dossiê dos aloprados? Ou do dossiê anti-FHC-Ruth? Cadê os radicais, governador? Mostre-me um único voto de vingança dos tucanos — a CPMF não vale porque o governo tinha maioria para aprová-la e não conseguiu. Ademais, as oposições estavam certas: a arrecadação já cobriu com sobra o "buraco". Por que fico sempre com a sensação de que Aécio se oferece para ser o Salvador de uma mal que não existe? Por que fico com a sensação de que ele “precisa inventar o pecado para, então, inventar o perdão?” Imagino o governador de Minas nos Estados Unidos: “Gente, vamos parar com isso. Vamos nos unir para fazer as reformas de que os Estados Unidos precisam. Pra que tanta divisão?" Exemplo de Belo Horizonte? Com a devida vênia, a invenção de Aécio e Fernando Pimentel (PT) inaugurou a eleição biônica pelo método democrático. Uma jabuticabaça! Até ser ungido candidato — sim, foi uma unção!—, os belo-horizontinos não conseguiriam distinguir o futuro prefeito, Márcio Lacerda, e seus óculos escuros de uma peça de mortadela. Juntaram-se as duas máquinas, a do PSDB e a do PT, e ele ganhou a Prefeitura. Sem oposição possível. Aécio tem razão: Belo Horizonte não é exemplo de coisa nenhuma — nem de indicadores sociais — pesquisem; não vou abrir uma picada nova no texto. Aécio tem todo o direito de pleitear a vaga de seu partido para disputar a Presidência da República. É governador de um grande estado, tem uma aprovação popular altíssima, tem trânsito no establishment político e — sim, é verdade — costuma ser poupado pela imprensa — sobre a mineira, há pouco a falar: Minas é um verdadeiro celeiro do “jornalismo propositivo”. Mas ele não pode depredar assim a teoria política nem inventar uma radicalização que não existe. Depreda a teoria política quando faz crer que a existência de oposição sabota as aspirações populares. A rigor, é o que pensam todos os autoritários. Aécio certamente não é um deles. Parece nos dizer que o que os outros conseguem pela força — anular a oposição —, ele pode conseguir com um acordo, na base do papo. Meio não é fim; método não é finalidade. Mas esperem um pouco: o bom é não haver oposição? É assim que o Brasil avança? Se o próximo governo for tucano, de Serra ou de Aécio, espero que o PT seja vigilante. Se Dilma for eleita, espero que haja partidos e líderes que se oponham a ela — Aécio, já sei, não deve estar entre eles. Há algo de surrealista nessa conversa toda. Ah, lamento não compartilhar desse idílio. Esse negócio de “interesse nacional” é um dos velhíssimos mitos da política. Ou você cai nessa porque leu menos do que deveria ou cai porque, sei lá, acredita que a política atrapalha o ambiente de negócios, e é melhor um ambiente de negócios sem política... Só agora? Só agora escrevo isso? Ah, não. Faz tempo. Já escrevi rigorosamente a mesma coisa, acreditem, em favor de Lula. Como? Eu poderia remetê-los ao livro O País dos Petralhas (aguardem, está saindo...), mas digo já. O hoje governista Fábio Wanderley Reis, acadêmico mineiro, escreveu, em 2001, um texto chamado "Brasil ao quadrado? Democracia, subversão e reforma", que foi debatido por banqueiros. Lá pelas tantas, desconfiava: “Creio haver boas razões para reservas quanto à perspectiva de que um Lula ou assemelhado assuma o poder presidencial e o exerça sem mais, até o momento de transferi-lo ao sucessor. Falta a nossa democracia passar por este teste". Eu o critiquei duramente no site Primeira Leitura. Pareceu um flerte, ainda que distante, com um golpe. E não que eu não quisesse, como vocês devem supor, que o PT fosse combatido. Hoje que Reis é lulista, eu continuo a criticá-lo. Ele e Lula podem ter mudado. Eu não. Não, não me venham apresentar catastrofismos para vender salvacionismos, ainda que nessa versão light, risonha e boa-praça de Aécio Neves. Se a democracia brasileira corre algum risco, ele não decorre de uma inexistente radicalização, mas justamente da “deslegitimação” do discurso oposicionista. Não existe democracia sem oposição, governador! Ademais, o senhor fique tranqüilo: se eleito presidente, creio que não teria dificuldade nenhuma de fazer um acordo com o PT. Qualquer um, de fato, pode fazê-lo desde que pague o preço. |
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Por Reinaldo Azevedo | 19:19 | comentários (37) ![]() |
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Governador de Minas diz temer o "pós-2010" Na Folha Online. Comento no post seguinte: O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), comentou nesta terça-feira a sucessão presidencial e disse temer o pós-2010. O tucano anunciou hoje, no Palácio da Liberdade, a liberação de recursos para obras de infra-estrutura no Estado. "Eu temo muito, não o resultado das eleições de 2010, alguém vai ganhar, é natural. Eu temo é o pós-2010. Que ambiente nós vamos encontrar? O mesmo ambiente radicalizado de que quem perde as eleições atua no sentido de inviabilizar as reformas propostas por quem ganha ou nós vamos ter, a partir da maturidade que adquirimos tanto nós do PSDB que governamos por oito anos o Brasil como o PT do presidente Lula que governará por oito anos, uma agenda comum?", questionou. Aécio voltou a dizer que é necessário colocar os interesses da população à frente dos interesses dos partidos. "Acho que essa construção política de Belo Horizonte é uma sinalização, não que precisa ser seguida por outras partes do país, mas que é possível sim você colocar os interesses da população à frente dos interesses dos seus próprios partidos e acho que quem ganha no final é a população." O governador defendeu ainda a diminuição do radicalismo, que, segundo ele, tomou conta da política brasileira. "Nós sabemos o que precisa ser feito no Brasil. Precisamos fazer reforma tributária, precisamos fazer reforma previdenciária, precisamos enfrentar a questão administrativa, e, antes delas todas, fazer a reforma política." Agenda Aécio também comentou que tem buscado compatibilizar a vida de governador com a presença junto a alguns companheiros de seu partido, que disputam cargos nas eleições de outubro. "Participarei hoje à noite de um jantar de apoio à campanha do Beto Richa [candidato à reeleição em Curitiba], um grande companheiro, uma das grandes vocações políticas da nossa geração. Na semana que vem, tenho um planejamento de estar no Centro-Oeste. Se não me engano, em Campo Grande e em Cuiabá. Existe também um planejamento para a última semana da campanha, entre 24 e 27, para que eu possa estar no Nordeste, a pedido do presidente do meu partido, o senador Sérgio Guerra, que está montando uma agenda para que eu visite de cinco a seis Estados do Nordeste." |
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Por Reinaldo Azevedo | 18:40 | comentários (18) ![]() |
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Ah, A Vida Antes da Lei Seca!
Brazilian Leader's Tippling Becomes National Concern
By LARRY ROHTER
Published: May 9, 2004
Luiz Inácio Lula da Silva has never hidden his fondness for a glass of beer, a shot of whiskey or, even better, a slug of cachaça,
In recent months, Mr. da Silva's left-leaning government has been assailed by one crisis after another, ranging from a corruption scandal to the failure of crucial social programs. The president has often stayed out of the public eye and left his advisers to do most of the heavy lifting. That has spurred speculation that his apparent disengagement and passivity may somehow be related to his appetite for alcohol. His supporters, however, deny reports of heavy drinking.
Though political leaders and journalists are increasingly talking among themselves about Mr. da Silva's consumption of liquor, few are willing to express their misgivings in public or on the record. One exception is Leonel Brizola, the leader of the leftist Democratic Labor Party, who was Mr. da Silva's running mate in the 1998 election but now worries that the president is ''destroying the neurons in his brain.''
''When I was Lula's vice-presidential candidate, he drank a lot,'' Mr. Brizola, now a critic of the government, said in a recent speech. ''I alerted him that distilled beverages are dangerous. But he didn't listen to me, and according to what is said, continues to drink.''
During an interview in
'''No, there's no danger, I've got it under control,''' Mr. Brizola, imitating the president's gruff, raspy voice, remembers Mr. da Silva replying then. ''He resisted, and he's resistant,'' Mr. Brizola continued. ''But he had that problem. If I drank like him, I'd be fried.''
Spokesmen for Mr. da Silva declined to discuss the president's drinking habits on the record, saying they would not dignify baseless charges with a formal reply. In a brief e-mail message responding to a request for comment, they dismissed speculation that he drank to excess as ''a mixture of prejudice, misinformation and bad faith.''
Mr. da Silva, a 58-year-old former lathe operator, has shown himself to be a man of strong appetites and impulses, which contributes to his popular appeal. With a mixture of sympathy and amusement, Brazilians have watched his efforts to try not to smoke in public, his flirtations at public events with attractive actresses and his continuing battle to avoid the fatty foods that made his weight balloon shortly after he took office in January 2003.
Aside from Mr. Brizola, political leaders and the news media alike seem to prefer to deal in innuendo, but do so with relish. Whenever possible, the Brazilian press publishes photos of the president bleary-eyed or ruddy-faced, and constantly makes references both to weekend barbecues at the presidential residence at which the liquor flows freely and to state events at which Mr. da Silva never seems to be without a drink in his hand.
''I've got a piece of advice for Lula,'' the gadfly columnist Diogo Mainardi wrote in late March in Veja, the country's leading newsmagazine, reeling off a list of articles containing such references. ''Stop drinking in public,'' he counseled, adding that the president has become ''the biggest advertising spokesman for the spirits industry'' with his very conspicuous consumption of alcohol.
A week later, the same magazine printed a letter from a reader worrying about ''Lula's alcoholism'' and its effect on the president's ability to govern. Though some Web sites have been complaining for months about ''our alcoholic president,'' it was the first time the mainstream national press had referred to Mr. da Silva in that manner.
Historically, Brazilians have reason to be concerned at any sign of heavy drinking by their presidents. Jânio Quadros, elected in 1960, was a notorious tippler who once boasted, ''I drink because it's liquid''; his unexpected resignation, after less than a year in office during what was reported to be a marathon binge, initiated a period of political instability that led to a coup in 1964 and 20 years of a harsh military dictatorship.
Whether or not Mr. da Silva really has a drinking problem, the issue has seeped into the public consciousness and become the subject of gibes. When the government spent $56 million early this year to buy a new presidential plane, for instance, the columnist Claudio Humberto, a sort of Matt Drudge of Brazilian politics, sponsored a contest to give a tongue-in-cheek name to the aircraft.
One winning entry, recalling that the United States president's plane is called Air Force One, suggested that Mr. da Silva's jet should be designated ''Pirassununga 51,'' which is the name of the most popular brand of cachaça. Another suggestion was ''Powered by Alcohol,'' a pun referring to a government plan to encourage cars to use ethanol as fuel.
Speculation about the president's drinking habits has been fed by various gaffes and faux pas that he has made in public. As a candidate, he once offended residents of a city regarded as a haven for gays by calling it ''a factory that manufactures queers,'' and as president, his slips in public have continued and become part of Brazilian political folklore.
At a ceremony here in February to announce a large new investment, for example, Mr. da Silva twice referred to the president of General Motors, Richard Wagoner, as the president of Mercedes-Benz. In October, on a day honoring the nation's elderly, Mr. da Silva told them, ''when you retire, don't stay at home bothering your family, find something to do.''
Abroad, Mr. da Silva has also stumbled or spoken ill-advisedly. On a visit to the Middle East last year, he imitated an Arab accent in speaking Portuguese, mispronunciations and all; and in
Mr. da Silva's staff and supporters respond that such slips are only occasional, are to be expected from a man who likes to speak off the cuff and have nothing to do with his consumption of alcohol, which they describe as moderate in any case. As they see it, he is being held to a different and unfair standard than that of his predecessors because he is
''Anyone who has been at a formal or informal reception in Brasília has witnessed presidents sipping a shot of whiskey,'' the columnist Ali Kamel wrote in the
Mr. da Silva was born into a poor family in one of the country's poorest states and spent years leading labor unions, a famously hard-drinking environment. Brazilian press accounts have repeatedly described the president's father, Aristides, whom he barely knew and who died in 1978, as an alcoholic who abused his children.
Stories about drinking episodes involving Mr. da Silva are legion. After one night on the town when he was a member of Congress during the late 1980's, Mr. da Silva got off the elevator at the wrong floor of the building where he lived at the time and tried to batter down the door of an apartment he mistakenly thought was his own, according to politicians and journalists here, including some who are former residents of the building.
''Under Lula, the capirinha has become the national drink by presidential decree,'' the daily Fôlha de São Paulo said last month in an article about Mr. da Silva's association with alcohol and referring to a cocktail made with sugar-cane liquor.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
A Cara da Veja no Blog do Nassif
A cara da Veja
Você aceitaria essa pessoa na sua casa? para enviar informações para comentar
Slogan da nova campanha publicitária de Veja:
"Veja, indispensável para o país que queremos ser"
A cara da Veja, para todos os leitores que freqüentam o portal da revista, é o Blog de Reinaldo Azevedo.
Assista à campanha institucional da revista. Repare nas imagens, mostrando os problemas nacionais, a miséria, as criancinhas, a violência. E confira, na prática, “qual o país” que Veja quer ser.
Uma revista é o que ela publica, não o que a publicidade imagina.
Azevedo foi um jornalista apagado até os 40 anos de idade. Depois, entrou para a revista “Primeira Leitura”, que cerrou as portas quando foi denunciado o esquema de patrocínios políticos que a mantinha.
Foi, então, contratado por Mario Sabino para se tornar o blogueiro da Veja, incumbido dos ataques aos adversários e da bajulação aos aliados e à empresa. Pratica ambos com notável desenvoltura.
Dedica a Sabino temor reverencial. Quando não recebe ordens diretas da direção, procura se antecipar ao que considera ser a opinião da revista.
Às vezes erra e entra em pânico.
Quando Barack Obama despontou nas pesquisas, escreveu comentário preconceituoso contra ele. No final de semana a edição da revista elogiava o candidato. Sua reação foi um e-mail temeroso a Sabino, perguntando das conseqüências do escorregão.
Acalmou-se quando recebeu o “nihil obstat”. Passou recibo no Blog, divulgando o e-mail súplice e a absolvição generosa.
Tenta reproduzir o ideal “yuppie” do grupo, como apregoar que sempre foi bem sucedido (até os 40 anos era jornalista apagado; até dois anos atrás, jornalista desempregado), gostar de uísque escocês e separar parte de suas cinco horas de sono para “fazer amor”. Aprecia quando comentários supostamente assinados por leitores (grande parte dos comentários é de "anônimos", que tanto podem ser leitores quanto o próprio blogueiro) realçam sua inteligência e charme.
Gosta de ser chamado de "meu Rei" e "tio Rei" pelos leitores. Esbanja preconceito contra negros, mulheres, abusa de um linguajar chulo, não tem limites para caluniar ou difamar críticos da revista.
Seu blog participa do circuito de blogs que fazem eco às "denúncias" lançadas pelo lobby de Daniel Dantas.
É reconhecidamente pessoa desequilibrada, com pendores homofóbicos. Tem obsessão por insinuações sexuais contra adversários e é especialmente agressivo com mulheres. Consegue saltar, sem nenhum filtro, da agressão mais escatológica contra os "inimigos" à bajulação mais rasteira às chefias.
Em qualquer publicação, independentemente do porte, seu desequilíbrio seria contido dentro de limites editoriais. Na Veja de Eurípedes-Sabino não só tem autorização para fazer o que quiser -até sugerir "boquetes" ao presidente - como é estimulado a isso.
Graças à falta de discernimento de Eurípedes e Sabino e à pouca importância que ambos - mais a Abril - dedicam ao trabalho de preservação da imagem da revista, Azevedo representa uma espécie de caricatura, a parte mais grotesca do processo de degradação editorial da revista. É um esgoto sem filtro. Todo o seu desequilíbrio é despejado diariamente no Blog e sua atuação festejada por Sabino.
Hoje em dia, junto ao universo crescente dos freqüentadores da Internet, a imagem de Veja tornou-se irremediavelmente ligada à de Azevedo, o "tio Rei". É o exemplo mais acabado do processo de deterioração moral e editorial que tomou conta da revista.
Confira a cara da Veja:
“Ô Tomaiz, faiz um Bequéti aí pra mim vê se ocê é bão mesmo"
"Um momento lindo nos aguarda: o petralhismo filtrado pela ópera (e bunda) seca de Gerald Thomas. Seca, mas molhada pelo capilé oficial. Em visita ao “Hemisfério Sul” como diz, Thomas deveria ir ao Palácio do Planalto. Aí o Apedeuta poderia lhe dizer: “Ô Tomaiz, faiz um Bequéti aí pra mim vê se ocê é bão memo". E ele, claro, fará. Como sempre"
“Os publicadores de releases, batedores de carteira e caloteiros estão submetendo a tal premiação a um ridículo estupendo. E os cachorros loucos estão à solta. As cadelas também”
“De uma tal Lais F., recebo o que segue. (...) Lais F? Seria a mãe intelectual de Christiane F?”
“Entrei no site da vereadora (…) Ali, a coroa (...) aparece num desenho simpático, todo catita, em que finge ter 13 anos. Essa imagem de Lolita — que já ficou tempo demais na grelha se você tem olhos para ver — é diligentemente cultivada pela vereadora, que gosta de falar aos jovens e sentar de um jeito descontraído. No que me diz respeito, eu escondo dela as minhas crianças. Eu não tenho nada contra coroas, deixo bem claro. Muito pelo contrário. Mesmo! Desde que não miem como gatinhas”.
"Imaginem o sujeito olhar a própria cara triste no espelho, todos os dias, e constatar: “Sou um vendido, um vagabundo, um pilantra”. Mais: “Não pago as minhas dívidas: nem as públicas nem as privadas”".
"Dizer o quê? O sujeito não seria um vendido, um vagabundo, um pilantra e um caloteiro se não fosse também invejoso e mentiroso. Ele conseguiria fazer um blog de sucesso como este? Não. É um analfabeto. Mas poderia ao menos tentar. Só que é preciso trabalhar em vez de bater a carteira alheia."
"Alguns sugeriram que eu peça emprestada àquele lá a botinha cor-de-rosa. Xiii, acho que não vai dar. Para usar aquilo é preciso ter um passado, hehe. Vai que o Alexandre Frota olhe pra mim e diga: "Huuummm, que matéria!". E cobre de mim aquele rodopio sensual e manemolente. Não estou preparado para emoções fortes com esta idade..."
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Blogs da Folha: Blog de Luís Nassif X Veja
Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior1
Falei sobre muitos blogs, mas o blog de Luís Nassif é essencial. É um sucesso na blogosfera brasileira: já teve 600 mil visitas. A partir de uma acusação injusta, ele passou a denunciar a degradação jornalística da revista Veja: “fruto de dois fenômenos simultâneos que sacudiram a mídia nos últimos anos: a mistura da cozinha com a copa (redação e comercial) e o afastamento dos princípios jornalísticos básicos. Os grupos de mídia sempre tiveram interesses paralelos
Você Tem Senso Crítico?
Esse blog (Senso Crítico Uberaba: http://sensoura.blogspot.com/) mostra o quanto é importante fazer acompanhamento crítico da imprensa. É preciso um aqui
Enquanto isso, muito acontecimento importante fica de fora. Há alguns meses, meu filho de treze anos quase recebeu uma caixa de som na cabeça, durante uma missa na Matriz. A coisa despencou na cabeça de uma menina e ela quase desmaiou. O pai, ao lado da criança, passou mal e sentiu falta de ar com o susto. E a missa de Padre Antônio Otaviano continuou como se um raio despencar na cabeça de alguém não fosse nada. Faltou atenção ou senso crítico?
Mas sejamos razoáveis, quando questões cosméticas da paróquia entram em pauta, aí o nosso pároco fica todo pimpão e falante. Numa cidade poluída (serão as siderúrgicas?), ele quer cortar as árvores grandes da Matriz e os coqueiros, pois estão “escondendo a Igreja”, que não é “nenhum bosque”. No entanto, outro dia quase caí de um degrau rachado na escada da Matriz. Cadê a preocupação com o patrimônio, Padre Antônio?
1. Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior é mestre