segunda-feira, 18 de julho de 2016

O Revisionismo de Erik Hg ataca em um blog!

Erik HG agora está com um blog!  E com novas críticas ao "stalinismo". Primeiro, Erik: stalinismo não existe, é apenas marxismo-leninismo.  Em segundo, não fui eu quem bloqueei você no facebook e sim você me bloqueou. Você, marxiano revisionista, é quem não gosta de críticas. Você se baseia em Lukács. Lukács é alguém que nunca aceitou totalmente o marxismo-leninismo, sempre esteve numa posição muito própria, mais à direita, com críticas burguesas, chegando a dizer que a ditadura do proletariado, que você defende, seria como falar mal do diabo (democracia liberal) e cair nas garras de Belzebu. leia-o. Sem pesquisar um assunto, você não tem direito à palavra, como disse Mao. Veja a citação abaixo:



Em consequência, se a ordem social sem opressão de classe – a social-democracia pura –fosse apenas uma ideologia, então, não teria sentido falar neste momento de problema moral, de dilema moral. O problema moral aparece precisamente pelo fato de que para a social-democracia, o objetivo final de toda luta, o que decide e coroa tudo, encontra-se nisto: o sentido final da luta do proletariado é tornar impossível toda luta de classe posterior, de criar uma ordem social tal que ela não possa aparecer mais, mesmo sob a forma de pensamento. Eis aqui diante de nós, portanto, sedutora por sua proximidade, a realização desse objetivo, e é de sua proximidade que nasce o dilema ético. Ou nós assumirmos a ocasião para realizar esse objetivo, e então nos colocaremos obrigatoriamente sobre o terreno da ditadura, do terror, da opressão de classe, o que nos fará trocar a dominação das classes precedentes pela dominação de classe do proletariado, acreditando que – Satã expulso por Belzebu – esta última dominação de classe, por sua natureza mais cruel e aberta, se destruirá a si mesma e com ela toda dominação de classe,ou, então, nós queremos que a nova ordem social seja realidade por meios novos, pelos meios da verdadeira democracia (porque a verdadeira democracia não existiu até agora senão como exigência, jamais como realidade, mesmo nos Estados mais democráticos).


E foi Lukács quem mudou de posição oportunisticamente no decorrer de sua carreira. Compare o que ele diz sobre Stálin no seu post bobo com o que ele disse no meu artigo Efeitos Especiais de Georg Lukács. Não vou citá-lo aqui, leia-o também!








2 comentários:

Paulo Falcão disse...

Apenas uma questão, Lúcio: na ditadura do proletariado não há o fim da luta de classes, há o início de uma nova luta de classes, desta vez entre o trabalhador e a nomenklatura detentora e gestora do poder real. Isto para ficarmos apenas no plano mais geral. Se formos detalhando, se adentrarmos na microfísica do poder, se revelará a face ainda mais cruel da ditadura do proletariado.

Revistacidadesol disse...

A ditadura do proletariado, na realidade, mostrou-se algo muito frágil, até pq o proletariado e os camponeses não dominam as artimanhas da política, não têm o hábito do mando.

Um médico que era dono de um hospital, a não ser que entrasse em sabotagem, espionagem ou ações armadas, continuava muito influente ao ter formação médica. Vc sabe que isso não se faz da noite para o dia.