Oi, pessoal. Fui ao blog do Henrique Emidio e, ao abrir, enfim, os comentários de um poema do Tzara, me deparei com a notícia de sua morte num hotel em Passos, no dia 11 de agosto desse ano. Reproduzo um poema dele de um post um pouco anterior. Não é possível, não é possível, nenhum amigo fez nem um post? Não encontro nada objetivo no google. Ah, não brinca não, Henrique.
Que o Henrique era triste eu já sabia. Eu lhe disse para lutar, lutar por reconhecimento, brinquei com ele que os poemas eram emo, emocionalmente pesados. Ele me disse que Sâo Paulo o estava tornando suicida.
Não acredito ainda em sua morte. "O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou..." Tomara que seja tudo uma brincadeira de mau gosto em que eu estou caindo...
que dizer da morte
que me espera
feito fera
na moita do caminho
Desses olhos que me espreitam
pelas frestas
desses dentes que me rangem
pelos trilhos
O que dizer da sina
se sou eu presa
por lei da natureza
dessa rota que me traça
dessa hora que me apressa
para o encontro
no fim do ponto
que toda linha passa
O que dizer desse ponto
?
de encontro
no fim da linha
Postado por Henrique Hemidio às 09:03 5 comentários
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