Encontrei um texto muito interessante e que está postado no seguinte endereço. Vou recolher aqui apenas material já publicado na Folha de São Paulo e disponível na web. O suposto fundador da padrão IX, curiosamente, seria homônimo do prefeito de Bom Despacho. Num artigo publicado na Universidade de Columbia, ou seja, uma fonte medianamente confiável, sobre o uso de urnas eletrônicas em eleições, pode-se ler:
About the Author
Fernando Cabral studied Philosophy, Psychology, and Mathematics but ended up involved with C, UNIX, and networking. Five years ago he founded PADRAO iX, a consulting firm dedicated to connectivity and interoperability. He wears many hats, often playing the agent provocateur among mainframers, COBOLers, and MS-Windowers.
Fernando Cabral studied Philosophy, Psychology, and Mathematics but ended up involved with C, UNIX, and networking. Five years ago he founded PADRAO iX, a consulting firm dedicated to connectivity and interoperability. He wears many hats, often playing the agent provocateur among mainframers, COBOLers, and MS-Windowers.
Sobre o autor. Fernando Cabral estudou Filosofia, Psicologia e Matemática, mas acabou envolvido com C, Unix e Networking. Cinco anos atrás ele fundou a Padrão IX, uma firma de consultoria dedicada a conectividade e interoperatividade. Ele usa muitos chapéus, muitas vezes fazendo o papel de agente provocador entre programadores diversos (mainframers, colobers e ms-windowers).
O homônimo, diante da Universidade de Columbia, assume ser executivo da Padrão IX. Igualmente, ele escreve de Brasília. A empresa foi fundada, segundo ele mesmo, em 1990, em plena era Collor. O homônimo não acredita totalmente nas urnas eletrônicas:
New times, new ways to commit fraud. The computer introduced new potential and real ways to manipulate election results, such as a variation on the the
tip-of-the penscheme: simply alter the numbers during the transcription of the official ballot box results from paper to computer. The easiest way to do this without attracting too much attention is to turn blank or invalidated ballots into
validballots.
Novos tempos, novas formas de cometer fraude. O computador introduziu um novo potencial e novas formas de manipular resultados de eleições, como uma variação do esquema do bico de pena: simplesmente alterar os números durante a transcrição da caixa oficial dos resultados do papel para o computador. A forma mais fácil de fazer isso sem atrair muita atenção seria tornar os votos nulos em votos "válidos".
Adorei saber isso, amigo! Principalmente vindo de alguém politizado. Ele acredita que em 1994 teve gente pondo em prática a fraude.
The election was marred by widespread fraud in Rio de Janeiro. But the automation helped detect it, allowed its extent to be assessed, and prompted measures to avoid it in round two. The time saved by the network was more than 75% in most states, the big exception being Rio, where bandits blocked entry of votes into the system (where they could not be altered) until after the ballots were forged.
As eleições foram marcadas por uma fraude generalizada no Rio de Janeiro. Mas a automação ajudou a detectá-la, permitiu sua extensão ser acessada e prontamente tomar medidas para evitá-la no segundo turno. O tempo economizado pelo sistema foi mais de 75% em muitos estados, com a exceção do Rio, em que bandidos bloquearam a entrada de votos no sistema (onde elas não poderiam ser alteradas) até que posteriormente os votos fossem alterados.
Adorei saber, amigão, então Brizola estava certo? As urnas eletrônicas já foram objeto de fraude? Nunca soube desse caso no Rio em 94. E que bandidos eram esses, interessados em forjar resultados de eleições? Eu adoraria saber. Estariam a soldo da classe política?
Há muitas outras coincidências. O homônimo aparece num artigo da Folha de São Paulo como sendo dono da empresa. Nesse momento, em 2000, ela seria então objeto de um escândalo de corrupção. O homônimo não foi encontrado para falar. Essa postagem abaixo, datada de 2007, também reitera o escândalo de corrupção em que o homônimo se envolveu. GENTE, CUIDADO COM HOMÔNIMOS!!!
Vejamos:
Gente,
Para conhecimento de todos, logo abaixo, a coluna, de hj, na Convergência Digital de Luís Queiroz. Merece, "carece" resposta??? Na minha frente, Mazoni disse para Queiroz que as licenças valem até meiados do próximo ano, portanto não há necessidade de nenhuma compra agora. A confirmar esta informação, pra que fazer compras agora, a quem isto serve, etc, etc, etc e tal. Afe Maria !!!! Abs, Ada
Há meses, o mercado aguarda uma solução para o impasse criado dentro da Receita Federal com relação à licitação, voltada para a aquisição de 40 mil licenças do Office da Microsoft. Os defensores do software livre travaram o processo de compra dentro do governo, e o caso foi parar no Tribunal de Contas da União. Tenho sérias dúvidas se o sujeito que está oculto nesta ação movida no TCU - que não necessariamente é o autor que se apresentou - agiu por verdadeira "militância" em favor do Pingüim ou se tudo não passa de uma grande e competente jogada comercial. Há indícios nesta direção. Vejam se estou enganado. Após o bate-e-rebate das argumentações técnicas que culminaram com a suspensão, o edital da Receita Federal foi parar na 2ª Secex, do Tribunal de Contas da União. A partir daí começaram a surgir várias "coincidências", que me levam a crer que a Microsoft corre sério risco de não ter um julgamento justo dentro do TCU. O processo será analisado pelo Auditor, Fernando Cabral, um programador de mão-cheia em plataforma C e Unix. Nada demais essa especialização. Podem até argumentar que "melhor que seja um técnico de informática e conheça bem os sistemas para dar um parecer isento no TCU". O que me preocupa é que Fernando Cabral está longe de ser a pessoa ideal para dar esse parecer isento, desprovido de qualquer dúvida futura. O Auditor, além de especialista em programação e grande ideólogo do uso de programas de código aberto, foi dono da empresa "Padrão IX Informática e Sistemas Abertos Ltda" - umas das líderes em soluções na plataforma do "Pingüim" (www.pix.com.br ), com vários contratos dentro do governo federal e em tribunais superiores. Inclusive no próprio TCU. Esse novo personagem desequilibra a discussão técnica e administrativa que vinha ocorrendo dentro do governo. Sua presença nessa disputa que ocorre na Receita Federal corre o risco de ser taxada de manobra, com velados interesses comerciais. Melhor seria que o próprio Fernando se declarasse "impedido" para participar da apuração do caso na 2ª Secex. O relator do processo, ministro Valmir Campelo, precisa avaliar esta situação. Antes que alguém me acuse de estar sendo parcial ou, até mesmo, irresponsável, afirmo que apenas estou mostrando que há coincidências demais neste episódio. Estou simplesmente seguindo a lógica de Sérgio Amadeu - o ícone máximo do movimento do software livre brasileiro. Ele criticou em seu Blog, no dia 29 de agosto, a licitação na Receita Federal e afirmou categoricamente: "Não é por menos que a M$ tem um escritório de lobby em Brasília que conta com ex-funcionários públicos". Por esse prisma, Fernando Cabral seria exatamente o quê para as revendas Linux dentro do TCU? *Mera coincidência 1* A empresa Padrão IX, criada por Fernando Cabral, virou um apêndice da Policentro Informática, que comprou o seu controle societário. Foi alvo de um grande escândalo ocorrido, em 2000, no Serpro, quando a estatal era presidida por Sérgio Otero Ribeiro, que logo depois despencou do cargo. Por trás dessa confusão tinha o chamado "esquema EJ". E mais não falo porque todos já sabem o que ocorreu, né? *Mera coincidência 2* Apesar dos pesares, mesmo envolvida num escândalo na estatal, a Padrão IX não perdeu contratos no Serpro. No dia 26 de junho deste ano, por exemplo, recebeu uma bolada de R$ 5,3 milhões. No dia 29 de junho, mais R$ 120 mil. E para fechar o ano com "chave de ouro", ganhou mais R$ 567 mil. E quem sabe não vem por aí, mais algum jabuti parrudo de fim de orçamento né? *Mera coincidência 3* Marcos Mazoni, que foi um dos responsáveis diretos por travar a licitação de compra de Office na Receita Federal, esteve perambulando pelo Trbunal de Contas da União para tratar do assunto. Ele assumiu a presidência do Serpro, no dia 30 de maio deste ano. E 26 dias depois, assinou o primeiro pagamento da "Padrão IX". *Lá é Microsoft* Cuirosamente, o próprio TCU - que julgará a compra de Office na Receita Federal - acaba de abraçar a plataforma Microsoft. Adquiriu pelo processo TC-017.068/2007-0, nada menos do que 3.000 licenças de MS Office Professional Plus 2007. Por sinal, os mesmos condenados na "alaranjada" representação contra a Receita. E já estão em pleno uso nas estações de trabalho do TCU. Ninguém do "mundo livre" foi lá criticar. Preferiram o velho ditado: "Em casa de inhambú, jacu não entra". *Adeus, ano velho* Sem poder licitar a compra de aplicativos, sejam Microsoft ou Linux, a Receita Federal corre o risco de perder no próximo dia 15 a possibilidade de empenhar a verba que dispõe para pagamento do fornecedor. Depois dessa data, nada mais será pago pelo governo. A Receita terá de voltar a pedir dinheiro no Orçamento do ano que vem. Quem lucra é o povo do "superávit primário", que adora essas confusões na área de TI do governo. *"Espírito natalino"* O Serpro contratou a empresa Digidata Consultoria por R$ 1,4 milhão. Velha parceira de Marcos Mazoni, quando ele ainda era presidente da Celepar, a Digidata ganhou o serviço sem licitação, na base de acordo emergencial. A justificativa do Diretor Nivaldo Venâncio da Cunha, ratificada por Mazoni, é bem interessante: "Efetuar a digitação de documentos de sistemas estratégicos". Se fossem tão "estratégicos" assim, deveriam ter pensado mais cedo na compra do serviço, com disputa de preços né? O contrato com a Digidata vai até maio de 2008. *Em tempo: Méritos para Claudio Humberto, que pescou o contrato. Só fiz checar quem era a felizarda. *Telecentros* Agora vai. O Ministério das Comuncações publicou na sexta-feira (30/11), o resultado do pregão que definiu a Positivo Informática como vencedora na disputa para fornecimento de 5.400 kits de telecentros de inclusão digital. Contratos deverão ser assinados imediatamente pelo ministério, para que o empenho dos recursos ao orçamento de 2008 seja garantido, até o próximo dia 15. A Positivo fornecerá todos os equipamentos de informática ao custo de R$ 87 milhões. *É hoje!!!* Estarei assistindo palestra de José Salinas - Vice-Presidente de Tecnologia da Informação e Logística do Banco do Brasil - na VI Conferência Internacional de Integração de Sistemas. Ele vai falar sobre o tema: "TI e Aprendizagem Organizacional". Que Santa Maria do Bom Texto me ajude a produzir uma matéria relevante para o *Convergência Digital*.
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