quarta-feira, 1 de abril de 2009

Shoesha e o teatro mágico

Oi, Lélia, que honra ter você aqui! ADOREI O teatro mágico no Serginho. A idéia de que a chamado do intervalo fosse uma torta na cara foi ótima! Desconstruiu e reutilizou o clichê! Aquela figura de pernas de pau parece ter vindo direto do inconsciente coletivo. Vocês estão de parabéns!


Que pena eu ter esquecido de vocês e dado todo espaço a esse verdadeiro cíclope da cultura televisiva que é a Xuxa. Vi que esse assunto está repercutindo mesmo por aí pelos jornais e blogs. E ainda mais ao lado da sereia da música popular que é a Ivete Sangalo. Há muito tempo saiu um livro acadêmico nos USA fazendo que a Xuxa vendia o padrão caucasóide e não só "cedês e devedês". Eu concordo. Ela tirou o nariz que, segundo meu amigo Fernando Gonzaga, era um nariz negróide num rosto caucasóide e tornou-se o perfeito modelo de caucasóide. Quem deveria vender e ter casa cheia são vocês: se ela não é artista, vocês são!

Se o Gerald Thomas não estivesse tão distante, tentando como um Sansão segurar as colunas do império americano em decadência, garanto que ele comentaria e veria o Teatro Mágico. Ele nem para comentar o prêmio do amigo dele, o Sérgio Britto, e com Beckett, ainda por cima. Aí ao lado está um linque da peça do Beckett com que o Sérgio Britto ganhou prêmio: Act Without Words. Não marca toca, não, GT!

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