Molhas o corpo nu.
Dorme entre tua face
perdida e preexistente lua nosso íntimo de lutas e delongas.
Penetra em nossa
carne e continua uma aurora refeita em horas longas a vestir o silêncio e álgida
rua onde ausente me alongo, onde te alongas, humanizada aos ritmos de onde
vinhas, toda uma paz de serras e enseada desabrocha entre lâmpadas marinhas e simultânea flor.
Do mar que sondas, reistindo na praia abandonada, alvorecem
cavalos sobre as ondas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário