quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Resistência da Ausente

De íntima doçura, em tardes oblongas


 Molhas o corpo nu.



 Dorme entre tua face perdida e preexistente lua nosso íntimo de lutas e delongas.



 Penetra em nossa carne e continua uma aurora refeita em horas longas a vestir o silêncio e álgida rua onde ausente me alongo, onde te alongas,  humanizada aos ritmos de onde vinhas, toda uma paz de serras e enseada desabrocha entre lâmpadas marinhas e simultânea flor. 



Do mar que sondas, reistindo na praia abandonada, alvorecem cavalos sobre as ondas.

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