Deu polêmica a declaração do humorista global sobre o genial cineasta. No Abertura, que Madureira citou dizendo que gosta, Glauber diz que gostava da pessoa de um diretor de novela da Globo, ele era simpático, mas que sua novela era uma merda.
Quanto ao Marcelo Madureira, que dá entrevistas cheio de pose arrogante de ex-esquerdista no Manhattan Connection, talvez Glauber não poupasse nem a pessoa.
O quadrinista mineiro Nilson, esse sim de esquerda até hoje, diz que o programa do Marcelo deveria se chamar "Casseta e Picareta". E eu concordo. Aquilo não é arte. Fizeram um filme a partir daqueles programas. O filme foi um pouquinho melhor, foi mediano. É bom a Globo fazer filmes. No tempo do Glauber, ele queria que ela passasse filmes brasileiros, mas ela se saiu com um slogan tipo "Cinema é americano, produto nacional é novela". Agora, Madureira não sabe o que diz quando critica o Cinema Novo. O programa dele é mero remake da TV Pirata, que veio antes. Só que, a partir da idéia de parodiar a programação da Globo, virou paródia afetiva, quase puxa-saquismo, auto-babação, auto-referência, coisa que ator global babaca gosta.
Meu amigo Frederico, o Ico, definiu: com essa produção, eu junto meus amigos e faço isso.
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