SEDE
Minha sede
extravasa o copo
derrama sobre a pedra
e a resseca
como solo
desértico: minha sede
abarca
mares
abarrota armários
sensibiliza a carne permitida:
minha sede multiplica
a sede faz da hora
o exílio
minha sede resseca minha boca
de palavras.
(Pedro Du Bois, inédito)
Um comentário:
Oi sou amigo de pedro e também poeta.
tenho um blog:
http://existenznoexistenz.blogspot.com
indicado para poesia revolucionária
abraço
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