Nota: se o Sérgio Rodrigues, Todoprosa, é contra a versão do Sean Hemingway de Paris é uma Festa, eu sou a favor.
Se os conservadores acham que Hemingway seria contra essa versão "desconstrucionista" de suas memórias, eu digo que o livro nem sequer foi construído.
Li um trecho no New York Times e achei que Seán fez bem em incluir passagens que mostram o remorso de Hemingway em relação a namorara duas mulheres ao mesmo tempo, relação essa que dissolveu o casamento com sua primeira mulher. Anteriormente, Pauline tinha ficado como uma predadora e a primeira mulher como vítima. Nos trechos incluídos agora e não agregados por Mary anteriormente, Hemingway reconhece sua parcela de responsabilidade ao envolver-se com Pauline, grande amiga de sua mulher, causando à esposa enorme sofrimento.
Embora existam excessos, foi uma boa isso que Barthes e Foucault colocaram, o abrandamento da autoridade do autor sobre sua obra. Eles colocaram isso na marra: "O AUTOR MORREU!"
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