terça-feira, 12 de agosto de 2008

Uma Carta para Gerald Thomas


Oi, Gerald, tudo bem?
Antes de mais nada: o fato de tanto a esquerda oficial (pessoal do Gil)
quanto a extrema-direita (dizem que a Mídia Sem Máscara, onde o Hélio Póvoa,
autor desse último texto, escreve, é a CIA mascarada) atacarem você é prova
de que você é um GRANDE ARTISTA. PONTO.
E o tal do Póvoa existe mesmo, outro dia vi ele na Rede Vida lançando o Eixo
do Mal Latino-Americano. Só falta ele colocar você nesse eixo como um agente
de Fidel que roda vários países e, para disfarçar, ataca Lula e Gil...
É paranóia versus esquizofrenia e a gente no meio!
Gerald, modere o blog mesmo, com tantos assuntos interessantes para a gente
conversar, fica aquela confusão e você fica respondendo a pessoas que não
conhecem nada do seu trabalho, só a imagem midiática: Gal peitos de fora,
gesto final do Tristão e Isolda...É divertido, a gente ri, mas tem dias em
que as coisas dão errado, a gente tá meio mal e ler tantas críticas
negativas puxa a gente para baixo.
Seu blog é uma plaza de toros, vc é o toureiro, vc viu essa definição do
John?
O blog do John é muito bom, ele responde sempre calorosamente e até entende
português! Tou quebrado e não tenho como comprar o Strange Tribe, senão
compraria e resenharia. Sua resenha ficou ótima, eu acho que a crítica tem
de ser isso: intervenção na obra arte. Outra obra. Já leu Glauber falando
sobre Easy Rider? Minha meta é mais ou menos aquilo. Outro dia Jean Claude
Bernardet falou isso no blog dele (que não frequento), com base em Deleuze.
Fale sobre o que está rolando culturalmente em Londres para a gente! Eu
também queria me aprofundar naquele papo sobre o artista que usou um cão na
instalação (Guilherme Habacuc Vargas) e o deixou morrer. Será que isso é
válido como arte? Será ele o Duchamp do século XXI?
Abraços do Lúcio Jr.

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