ESPERAS
Quem espera sentado
o inabalável tempo
das reconquistas
sente no rosto a poeira
áspera e seca
na concentração esperta
das sujeiras
o tempo não chega ao tempo
das minúcias e a espera
se apresenta em exposição
amaldiçoada das vertentes
levantar e sair da vida inviável
de incertezas postas aos lados
irrecusáveis das sentenças
povoadas ao interior melódico
como o vento se apresenta.
(Pedro Du Bois, inédito)
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