domingo, 21 de setembro de 2008

Tânia

TÂNIA

Acredito em desvios por onde barcos

singram terras não navegáveis. Sonhos

reafirmados no acordar. O acorde surdo

do instrumento. Peço perdão amada

pela contingência crepuscular da vida

desviada: hora repartida e a solidão

ao contemplar o grito ensurdecedor

da opinião desfiada. Teia e teares.

Teço amada o necessário

à tragédia. Da calçada complementar

com que a rua se divide acorro ao sóbrio

estar consigo. Amada, procuro creditar

ao sorriso a necessidade de alucinar estrelas

sobre os ombros. Brincos e colares. Você.

(Pedro Du Bois, inédito)

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